25.

685 65 27
                                    

What the hell, Carter!

Ashley respirou fundo e sentiu seu corpo tremer.

- Quem pergunta?

- Me chamo Drew e preciso falar com o Sr. Cinco.

- Ele não está agora.

- Tudo bem, posso esperar.

Ele virou-se de costas para ela e cruzou os braços em frente a porta. A garota fechou a porta e espiou pelo olho mágico preso a mesma; esperava que seu namorado ficasse bem. Depois de algum tempo, ele chega e cumprimenta o que o aguardava.

- Sr. Cinco, saiba que está exposto e em grande perigo.

- Como?

- Se eles descobrirem que está aqui, vão te comer vivo.

- E quais são as chances disso acontecer?

- De achar um sinal vermelho num mundo branco.

- Nenhuma?

- Se você for daltônico...

- DREW!

- As chances deles pegarem ela são muitas. Tomem cuidado.

Ao dizer isso, simplesmente vai embora e some pelos corredores. Cinco abre a porta e se encontra com uma garota furiosamente assustada.

- O que foi isso?

- Ashley, não foi nada. - colocou a sacola que tinha trago na mesa.

- Quem quer me pegar?

- Eu.

- Cinco, não brinque com isso. - disse desesperada.

- Venha cá. - ele abre os braços e envolve-a. - Vai ficar tudo bem, minha menina.

- Você promete?

- Eu te prometo. - ele beija sua cabeça.

A que estava agitada a milésimos, sente uma onda de paz encher seu corpo.

- Estou cansada.

Ela separou-se e sentou na cama.

- Pode ir dormir.

- Não dessa forma, Cinco. Estou cansada de correr assustada. E em nossas férias!

- Não há nada que eu possa fazer, e acredite, gostaria.

Ela respirou fundo e esfregou as mãos em seu rosto. De repente, sentiu um peso ao seu lado e um braço passar por cima de seu ombros. Carter apoiou a cabeça no menino.

- Acho melhor ficarmos no quarto, estrela.

- Claro. Já é madrugada.

- Não. Digo... Pelo resto da viagem.

Ele abaixa a cabeça, sentindo o olhar da menina furiosa o fitar.

- Pelo resto dessa viagem extraordinária que nunca vou fazer de novo?

- Ahm... Sim?

- Oh. Ok.

Ashley se levanta novamente, tentando não manter contato com o menino e chega perto da grande janela de vidro. Tentou se imaginar no mar, lá dentro; sentindo as bolhas lentamente pela sua pele. Ela despertou do breve transe e escutou o suspiro pesado do que continuava sentado.

- Desculpe. - diz serena.

- Pelo quê?

- Pelo o quê faço. - riu. - Trago tantos problemas.

Idwsyc - Number FiveWhere stories live. Discover now