28.

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Forever.

A menina saltou, podendo fazer vê-la.

— Meu nome é Ashley LeFay Carter e, se você não se apresentar imediatamente, serei obrigada a lhe matar.

— Tenha calma, criança.

O homem grunhiu, se encolhendo. Ele puxou de seu bolso uma pequena arma e a apontou para Ashley. A garota arregala os olhos, ajoelha-se e se rende, colocando a mão pra cima.

— Onde está Cinco?

— Estou bem aqui.

Ele se teletransporta para dentro do quarto em frente ao homem. Logo em seguida, se teletransporta novamente para cima da cama, e de novo para perto da janela.

— Estou em vários lugares. Mas, e você?

— O quê?

Cinco, num pulo, vai até o homem e, sem enrolação alguma, gira seu pescoço, fazendo o homem cair no chão. Carter permanecia imóvel. Ele pega o mais recente cadáver, o carrega para fora do quarto e o joga dentro de uma lixeira, trancando a porta logo em seguida. Ele olha para a menina, que não havia movido um músculo.

— Ashley?

Ela o olhou e piscou algumas vezes, tentando digerir. Sacudiu sua cabeça e sentou-se na cama.

— Nos tornamos assassinos, procurados. Tem ideia do quanto isso é grave?

— Bem... — ele se ajoelhou na frente dela. — Se eu estiver com você, ficará tudo bem.

— Como você ser tão calmo? Acabou de matar um homem.

— Ele não era um homem, era um demônio.

— Cinco!

— Ashley, relaxe.

— Não podemos continuar fazendo isso. Matar pessoas.

— Por que?

— "Por que"?

Ele respirou fundo.

— Às vezes precisamos fazer alguns sacrifícios.

— Pra quê!?

— Pra ser protegido.

— Você nem sabia o que ele queria.

Cinco a olhou com sobrancelhas curiosas e riu pelo nariz.

— Ashley, tão ingênua.

— Ingênua?

— ELES QUEREM TE MATAR! Então deixe-me matá-los para lhe proteger. — ela o olhou incrédula.

— Não grite comigo.

— Carter, me escute. Alguém te quer, e não estou se referindo a mim. Alguém mais forte. Então pare de agir como uma vadiazinha e comece a ter responsabilidade pelo seu futuro.

Ela estava pedrificada.

— Com licença, vou dar uma volta.

Ela se dirigiu a porta, sem não antes deixar um empurrão no ombro do mais velho, fechando a porta com toda sua força logo em seguida. O que o menino tinha de bonito, tinha de irritante. A garota andou bufando por todo aquele corredor até chegar no convés. Não demorou muito até o som de guitarra invadir seus pensamente. Guiou seu corpo até lá. Como esperado, Lorenzo tocava seu instrumento olhando atentamente para o mar. Só quem toca algum som que sabe o quanto é lindo ver outra pessoa fazendo o mesmo. Ela chega devagar perto do mesmo.

Idwsyc - Number FiveOnde histórias criam vida. Descubra agora