Isso tudo é novo, mas vou me acostumar, se a Carol estiver bem, eu estou ótima! O Daddy é legal, e eu gosto muito dele, desde a primeira vez que vi ele senti algo diferente! Mas é normal né?
Abro o armário e vejo muitas roupas e sapatos, tudo estava com etiquetas, era tudo muito novo e de coleções caras! Olho mais uma vez para cama e vejo uma caixinha, vou até ela e a pego. Caixinha era dourada, a abro e vejo uma caixinha de um celular caro, coloco na bancada do lado do computador... Eu sei mexer nessas coisas, mas não concordo que ele esteja gastando tanto dinheiro comigo.
Vou para o banheiro e abro o armário, vejo tudo que eu poderia precisar, mas tive certeza de está corada, quando vi absorventes, cremes depilatórios e lâminas para depilação! Será que foi ele que comprou isso? Fecho o armário envergonhada, volto ao armário e pego uma roupa, deixo em cima da cama e volto para o banheiro, tiro minhas roupas e entro no box, ligo o chuveiro, fazendo com que a água quente caia em meu corpo.
***** Coloco a roupa e deixo meu cabelo em um coque bagunçado.
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Desço as escadas e não vejo ninguém, vou para cozinha e me assusto ao ver uma mulher muito bonita.
- Oi!? - Digo e ela me olha com o cenho franzido.
- Quem é você? - Diz um pouco brava.
- Sou Céu! - Estendo a mão e ela revira os olhos, ela empurra meu ombro e saí da cozinha.
- Carlos? - Ela grita.
- Ele tá tumando banho! - Digo e ela me olha.
- Ok! Eu não sei quem é você! E nem quero saber! Mas saiba que assim que eu falar com ele, você vai embora daqui! - Diz estalando os dedos. - Você vai ser devolvida, seja lá de onde você veio!
- O que está fazendo aqui Rebeca? - Olho para o Daddy que está na escada.- Eu fiz uma pergunta! - Diz nervoso, ela não responde, ele vem até mim e fala baixo. - Vá para seu quarto, chamo você depois! - Assim que ele acaba de falar subo correndo. Isso não vai acabar bem pra mim. Entro no meu quarto e sento na cama, mas acho que meu corpo não quis ficar ali, senti minha garganta arder, fui até o banheiro e me agachei perto da privada, vômito bastante sangue, porque? Eu não sei! Mas ultimamente, tenho vomitado muito sangue, sei que não é normal mas quem vai se importar?
POV Carlos.
Céu sobe as escadas correndo, olho para Rebeca com um olhar fuzilante, ela me olha com um sorrisinho cínico.
- O que está fazendo aqui? - Digo e vejo ela mudar de expressão.
- Você é meu noivo! E Eu preciso te contar algo é importante! - diz me fazendo gargalhar.
- Rebeca você está louca? Eu te pego na cama com um cara e você ainda acha que eu vou me casar com você? - Digo rindo sem humor. Ela me olha furiosa.
- Eu não trai você! Eu estava bêbada e... - A interrompo.
- Eu não estou nem aí! E faça o favor de sair da minha casa! Como pode ver estou acompanhado! - Digo vendo ela ficar vermelha de raiva.
- Aquela garota não vai me substituir!
- Tem razão! Ela não vai te substituir! Por que você não é nada e ela é tudo! - Pego em seu braço e a levo para fora. - Se vim aqui de novo vai ser presa por invasão de domicílio! - Fecho a porta na sua cara, suspiro e subo as escadas, abro a porta do quarto de Céu e a mesma não se encontra lá, vou até o banheiro e bato na porta. - Céu?
- Eu já vou saí! - Diz tossindo, Franzo o cenho. A porta se abre e ela está com um sorriso triste. - Quer que eu peça pa Calol me buscar? - Diz me deixando confuso.
- Porque iria querer isso? - Ela parece ficar confusa.
- Aquela mulher disse qui eu ia embola! - diz calma.
POV Céu.
- Você não vai embora! - Diz calmo, ele se senta na cama e eu me sento ao seu lado. - Tenho 5 regras para você! - Diz não me deixando nada surpresa, em todos os lugares tem regras, porque aqui será diferente.
- Quais!? - Digo o surpreendendo.
- 1º Não suporto desobediência! 2º Nunca me derrespeiti! 3º Quando eu falar você obedece, não falo duas vezes! 4º Essa é sua casa agora, se sinta em casa! 5º Você pode trazer quem quiser! Mas sem meninos! - Diz me olhando fixamente, sorrio. - Se não cumprir com uma dessas regras, terá uma punição!
- entendido! - Digo fazendo um sinal de soldado, fazendo ele rir. - Daddy... - Ele me olha. - Eu estou cum fomi! - Digo fazendo bico, Ele sorri de lado.
- Vamos sair para comer algo! - Diz se levantando. - Ah! - Ele para, e me olha. - Não ligue para Rebeca se a vir! Ela não é problema! E não deixe ela te fazer chorar ou duvidar de algo que eu te disse! - Diz calmo.
- Tá bom! - Digo acenando com a cabeça.
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- Eu quelo de molango! - Digo para o Daddy, o mesmo faz o pedido para a moça, pegamos nosso sorvete e nos sentamos em uma cadeira de uma das mesas, olho para o Daddy que tomava um sorvete de chocolate, solto uma gargalhada e ele me olha.
- O que foi? - Diz sorrindo, me aproximo e passo meu dedo tirando o sorvete do lado de sua boca, mas o vi se surpreender quando chupei o sorvete do dedo, ele me olha fixamente e eu o olho sem entender.
- Qui foi? - Digo tombando minha cabeça para o lado.
- n-ada! - Diz nervoso, ele volta a olhar para frente.
Não entendi, mas tudo bem. Continuo a tomar o sorvete, mas sinto mais uma vez aquela ardência na garganta, tombo para o chão e coloco mais uma vez sangue para fora. Meu coque se desprende, mas logo o Daddy segura o mesmo, limpo o sangue da boca com a manga da blusa! Me sento no banco com a ajuda do Daddy, o mesmo olhava para o sangue e pra mim assustado e preocupado.
- O que é isso Baby? - Diz preocupado.
- Está Tudu bem daddy! - Digo fazendo sua expressão mudar pra nervoso.
- Não, não está! Vamos agora mesmo no médico! - Diz me puxando, arregalo os olhos e o puxo de volta.
- Não, não! Por favor! Não me leva no médico! - Digo desesperada o deixando Surpreso. - Eu estou bem! Só...- Penso em algo pra dizer. - É que isso acontece quando... Eu como algodão doce! - Sorrio envergonhada.
- Tem certeza que é só isso? - Pergunta me olhando fixamente, sei que não deveria mentir pra ele, mas realmente não quero ir no médico e se eu tiver alguma doença grave, será melhor, assim eu não serei um estorvo para ninguém.
- Sim Daddy! - Respondo envergonhada.
- Ok! - Suspira. - Você terá que parar de comer isso! - Diz calmo, Assinto triste. Ele me ajuda a me levantar do banco. - Tem certeza que está bem? - Fala baixo me olhando nos olhos, para mim é muito difícil mentir, mas é necessário.
- Uhum! - Murmuro. - Daddy ainda tá cedo! Acha qui eu possu sair pra peocular empego? - Digo baixo.
- Deixe isso para depois! Acho melhor você ficar em casa hoje! - Diz calmo, assinto. Ele pega minha mão, e andamos até o carro, abro a porta e me sento no banco, ele suspira e coloca o sinto em mim, mas demora mais do que deveria, ele coloca a mão na minha coxa, por algum motivo me arrepio com seu toque, ele olha para mim e se levanta rapidamente, fazendo ele bater a cabeça no teto, o olho preocupada, mas começo a gargalhar quando ele me olha envergonhado, logo um sorriso cresce em seus lábios, ao ouvir meus risos. Ele fecha a porta e entra do outro lado.
