Acordo com um barulho estrondoso, olho para janela e vejo que uma tempestade está caindo, coço os olhos e me levanto pra saber como Céu está, abro a porta e quase piso naquele pequeno ser, ali! Me surpreendi ao ver ela de chupeta! Me abaixo e acaricio seu rosto.
- Baby? - A chamo fazendo ela abrir seus olhinhos azuis. - O que está fazendo aí? - Digo baixo, ela se senta e coça os olhos.
- Eu fiquei cum medu, do tovão! Então eu vim pa cá, sabia qui cê ia mi poteger! - Diz sonolenta, sorrio, coloco minhas mãos entre seus braços e a levanto fazendo ela entrelaçar as pernas em minha cintura, ela deita a cabeça no meu ombro e consigo sentir seu nariz gelado em meu pescoço, me fazendo arrepiar, caminho com ela até minha cama e a coloco lá, me deito ao seu lado e nos cubro. - Hum... Boa noiti! - Ela se aproxima e me abraça, suspiro e a abraço, mexo em seus cabelos até adormecer!
Foi a primeira vez que só dormir com alguém, mas essa noite está na minha lista de preferidas! Na verdade é a primeira da lista, porque quero que todas a preferidas sejam com ela.
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Acordo com minha baby passando a mão em meu rosto, acordar assim me deixou de muito bom humor, o que é difícil de manhã. Abro os olhos e a vejo se assustar.
- Dicupa! - Diz baixo, sorrio e distribuo vários beijos em seu rosto, fazendo ela solta uma risadinha gostosa de se ouvir, paro e a olho com um sorriso. - Hoje eu vou ver a Calol tá? E depois peocular empego! - Diz calma.
- Ok! Vá se arrumar, vamos tomar café fora! Eu te dou uma carona até a lanchonete, mas antes preciso te apresentar a empregada e os seguranças! - Digo e ela assenti.
Vou para o banheiro vendo ela pegar suas coisas e ir para o quarto, tomo banho e coloco meu terno, saio do quarto indo para cozinha onde já está a empregada.
- Bom dia senhor? O que quer para o café? - Diz simpática, a empregada é uma mulher experiente de uns 50 anos.
- Não, eu e a minha namorada vamos tomar café fora! Mas por favor faça o almoço, me mostre algo novo! - Ela sorrir assentindo. Fico ali a espera de Céu que logo desce.
POV Céu.
Vou para meu quarto e arrumo a cama, pego uma roupa e tomo banho. Coloco a mesma, ia sair quando olhei para o celular, pensei em levar ele, mas não ia precisar, então só saí.
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Desço as escadas, e vou para cozinha, vejo uma senhora muito fofa e sorrio para a mesma.
- Rosa, essa é a Céu! - Diz o Daddy, ela me olha e vem até mim, logo me abraçando, correspondo ao abraço sorrindo.
- Você é muito linda filha! - Diz simpática.
- Obigada! Cê também é muito Bunita! - Ela me olha estranho parece que está diante de alguém anormal.
- Ah, obrigada! - Diz sem jeito, abaixo a cabeça envergonhada.
- Eu vou ti espelar no carro! - Digo para o Daddy. Saio da cozinha e vou para fora, dando de cara com vários homens, os olho assustada e todos me olham Surpresos, alguns engolem em seco e outros lámbem os lábios, o que os meninos colocam dentro da calça pra ficar daquele jeito? entro no carro, esperando pelo Daddy, que não demora muito, ele entra no carro, com uma cara fechada. Decido não perguntar.
- Desculpe por isso! Não vai acontecer de novo! - Assinto triste, abaixo a cabeça, mas ele a levanta com a mão no meu queixo. - O que foi? - Suspiro.
- Eu sou anormal? - Pergunto quase chorando, ele me olha preocupado.
- Não! Você não é anormal! Só é diferente! É isso que te faz tão... Você! - Diz carinhosamente, dou um sorriso meigo para o mesmo, ele liga o carro e saí com ele, fico confusa ao ver um carro nos seguindo.
- Daddy? Puque eles estão nos seguindo? - Digo apontando para o retrovisor.
- São os seguranças! Eles ficarão com você, iram te levar aonde quiser!
- O quê? Não! Eu sei mi cudar sozinha! - Digo o olhando.
- Isso não está em disculssão baby! - Diz suspirando. - Ok! Faremos um acordo então! Você não verá eles, mas estarão com você! Tá bom assim? - Suspiro e assinto fazendo ele sorrir. - Como eu achei beleza, inteligência, pureza e obediência, em uma mulher só? - Diz sorrindo, coro com suas palavras.
O resto da viagem foi preenchida por música, logo estávamos na lanchonete, abro aporta do carro, e desço do mesmo, o Daddy pega na minha mão, mas eu tiro e entrelaçou nossos dedos, o deixando surpreso, apenas sorrio e entramos na lanchonete.
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- Céu! - Carol vem até mim e me abraça, vejo o Daddy soltar a minha mão e ir cumprimentar o Lucas.
- Iai? Comu está? - Digo e vejo seu sorriso crescer.
- Ótimo! Vou me mudar pra casa dele hoje! - Diz animada, sorrio para a mesma.
- Eu já vou! - Daddy deposita um beijo na minha cabeça e Carol sorrir. - Até mais meninas! - Ele saí.
- Eu também! Vou peocular empego! - Digo e vejo um biquinho no rosto da mesma, sorrio. - Eu volto mais tardi! - Digo e saio.
Depois de passar em várias bibliotecas e não conseguir nada vou a um dos escritórios aqui perto para tentar a vaga de secretaria. Ando até a recepisionista e falo com ela, a mesma pede para que eu suba, subo pelo elevador e aceno para os seguranças, logo estou no escritório do chefe, o mesmo é um senhor de idade, ele me olha e como todos os homens ele engole em seco, POR QUE OS HOMENS FAZEM ISSO?
- Bom dia senhorita Hale! - Diz com um sorriso estranho.
- Bom dia! - Digo com um pouco de dificuldade. Não queria falar errado na frente de pessoas assim, é difícil falar assim, mas tenho que me comportar.
- Sente-se por favor! - Ele se levanta e puxa a cadeira pra mim, me sento na mesma e ele se senta ao meu lado. - Uma jovem tão bonita como você só está a preocura de um cargo de secretaria? - Diz calmo, eu assinto. - Seu currículo é impressionante, para alguém da sua idade! - Diz o olhando, mas de cabeça para baixo. - Se colaborar! Pode ter um cargo com muitos lucros! - Ele coloca a mão na minha coxa e eu a tiro rapidamente, me levanto e o olho fixamente.
- Eu num sou esse tipo de mulher! E pare de achar qui o dinhelo compa tudo! Ele num compa a dignidade de uma mulher! - Pego meu currículo e saio dali em passos apressados. Saio daquela empresa e vejo os seguranças me seguirem. A algumas quadras da lanchonete sinto uma tontura muito forte e caio no chão, os dois seguranças viéram até mim para me ajudar, tento me levantar, mas tudo fica escuro, logo não vejo mais nada.
