⭐25⭐ Um novo anjo.

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Eu não aguento mais chorar e gritar, em um mês vocês me deram 3k de visualizações, Eai? O que que eu faço? Porque o coração não tá aguentando não! Tá difícil aqui! Eu tô que nem cachoeira sem som, não consigo dizer nada por ter gritado tanto nesses mês!

Sério gente eu tô me aguentando de felicidade! Eu amoooooo vocês, MUITOOOOOOOO OBRIGADA! Eu vou explodir de alegria!

Abro meu olhos sentindo as cordas no meu corpo.

Sacanagem, ser sequestrada uma vez é até meio normal, agora três vezes já é um demônio me atasanando!

Consigo tirar a fita que predial minha boca e logo depois minhas mãos, me levanto e vou até a porta, a merda da porta está trancada! Olho ao redor e vejo que uma das pernas da cadeira de aço, está quebrada, vou até ela e a tiro, volto até a porta e ouço alguns barulhos. Coloco o ouvido nela e ouço uma voz masculina.

- Ninguém vai saber de nada não se preocupe, vou vender ela pra alguém que me der uma boa oferta, caso o contrário eu fico com ela, eu sei que seu irmão vai vir atrás de mim, vou estar bem longe quando isso acontecer, mas Luiza... - Eu não acredito que ela fez isso comigo. - Se eu tiver problemas com ela, sua filha não estará mais tão protegida! Terá sua comição quando eu a vender, até mais! - A porta é destrancada. Quando ele passa por ela com uma arma na mão, o ataco com a barra de aço fazendo o mesmo desmaiar na hora, pego o celular, a arma e as chaves, saio dali trancando depois.

Caminho com cuidado, ao ver dois seguranças me escondo em uma das salas.

- Quem é você? - Olho para trás assustada e 15 garotas, algumas menores de idade e bem poucas com seus 18 anos.

- Eu... Vou tirar vocês daqui! - A menina que parece ter uns cinco anos se aproxima rápido e me abraça.

- Obrigada! - Diz com a voz chorosa, olho todas ali e vejo bastante esperança.

- Vocês sabem se há mais alguém? - Digo curiosa.

- Não, somos as únicas! - Assinto.

- Preciso que todas vocês fiquem atrás de mim, se quiserem sair daqui, me obedeçam, não façam nada que vocês pensarem, apenas me sigam! - Elas assentem, abro a porta e checo se não há ninguém. - Vamos! - As meninas me seguem, vejo aqueles dois seguranças novamente e tomo coragem para atacar eles, atiro na cabeça deles e só aí percebo que tem um silencioso na arma, isso facilita muito pra mim. - Alguma de vocês sabem atirar?

- Eu! - Uma garota com seus 17 anos levanta a mão. - Meu pai é militar, ele me ensinou! - Diz com lágrimas nos olhos, pego uma das armas e vou até ela.

- Tenho certeza que ele ficará orgulhoso por você ter lutado! - Lhe entrego a arma e ela assento sorrindo fraco. - Eu protejo pela frente e você fica atrás ok?

- Ok! - Ela vai para trás de todas, continuo pelos corredores até vem uma porta enorme abro e dou de cara com a garagem, vou até uma prateleira onde há muitas Chaves, olho para a mini van e pego a chave da mesma. - Espera! A Suzi não está aqui, ela deve ter se perdido! - Penso por alguns segundos e depois lhe entrego a chave.

- Imagino que também saiba dirijir! - Ela assenti. - Leve todas para uma delegacia, e tente encontrar por Carlos Kaled! Se eu não conseguir sair daqui, mostre pra ele onde eu estava, vou descobrir para onde vão nos levar e vou deixar pistas aqui! - Ela assenti. - Agora vai! - Todas entram no carro.

- Obrigada! - Todas dizem.

- Eu que agradeço, por terem me deixado ajudar vocês! - Saio de perto do carro e a mesma arranca com ele, volto correndo a preocura da garota. - Suzi? - a chamo mais ninguém responde. - Suzi? - A garota aparece chorando, pego em sua mão e começamos a correr.

- Onde pensa que vai? - O homem que me trouxe pra cá aparece na minha frente e mira uma arma pra gente. - Você é muito esperta, mas eu sou mais!

- Não vi toda essa esperteza quando acertei sua cabeça! - Ele me olha bravo. - Ok, façamos o seguinte então, você vai me deixar levar ela até um lugar onde eu sei que você não vai conseguir pegá-la e eu fico! - Ele sorrir.

- Não há acordos comigo! - O olho fuzilante.

- Você me aceitou em troca de não trazer a Sol, então não fale sobre acordos! Eu não sei quem é pior você ou a Luiza!

- Eu com toda certeza! A garota fica e você também! - Diz sorrindo debochado, ele me dá um soco perto da boca me fazendo cuspir sangue, sou jogada no chão e recebo uma série de chutes. - Agora você sabe que vai ficar aqui e vai ser minha!

- É o que veremos! - Afasto a arma do meu alcance e o desarmo, o jogo no chão e aponto a arma pra ele. - Isso tudo acabou, eu sabia que não ficaria muito tempo aqui, você não é tão esperto quanto pensa na verdade é mais burro do que o próprio animal, que por sinal é mais esperto que você! Agora eu vou atirar em você e vou sair daqui, vou ajudar a Luiza e vou voltar para o meu marido que é o único homem suficiente para me ter, você não chega nem longe muito menos perto! - Atiro em uma de suas pernas e pego o celular no meu bolso, ligo para Carlos esperando ouvir sua voz, me sento no chão com dores pelos golpes.

- Alô? - Ele diz com a voz falha, totalmente sem interesse na ligação, sorrio largo ao perceber que estava bravo e triste pelo meu sequestro. - Alô? Olha eu não estou para brincadeiras! - Diz bravo. - E se for você a estar com minha mulher, eu vou achar você e como sempre ela vai voltar pra mim! - Diz furioso.

- Calma meu amor, só queria aproveitar um pouco sua voz! - Digo sorrindo.

- CÉU? Meu amor! Onde você está? Você está bem? - Suspiro.

- Sim estou bem! Você cuidou bem da Sandy?

- Luiza está cuidando dela pra mim, precisei pra preocurar você!

- Eu chego logo! Não conte pra ninguém que me achou! Nem mesmo pra sua irmã! - Desligo. Olho para a menina ao meu lado e suspiro.

- Preciso saber seu nome completo para achar seus pais! - Ela me olha triste.

- Eu não tenho pais, eu nasci aqui e minha mamãe foi morta a um ano, e eu não sei quem é meu papai! - Desvio o olhar pensativa, e agora? - você é igual a minha mamãe, ela também cuidava de mim e me protegia! - Olho em seus olhinhos azuis e acaricio seus cabelos ruivos.

- Agora eu vou cuidar de você! Tudo bem? - Ela abre um largo sorriso e me abraça.

- Sua Vadia! - Ele resmunga de dor.

- Quer levar outro tiro, ou vai ficar quieto? - Ele me olha furioso. - Foi o que eu pensei! - Me levanto com dificuldade, pego a menina no colo e começo a caminhar pra fora, pego um dos carros e dirijo até a cidade onde eu pego um táxi direto pra minha casa, vou resolver isso.

My Baby Pinky! (CONCLUÍDA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora