⭐18⭐Eu sinto muito! todos sentem?

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Entro na sala e vejo o doutor me olhar preocupado.

- Eu deveria bater em você e em seu tutor! - Diz fingindo um sentimento bravo.

- Desculpe, teve um motivo para eu não vir as consultas e parar de tomar os remédios! - Me sento na cadeira.

- Qual o motivo? - Respiro fundo.

- É uma longa história, mas só pra resumir, eu fui sequestrada por um cara que é meio que obcecado por mim! - Ele me olha assustado.

- Bom, esse é um bom motivo! - Diz sem jeito. - Mas vamos fazer os exames, eu espero que a doença não tenha se agravado! Venha comigo! - Ele me leva até uma sala de tomografia, coloco uma roupa que ele me deu e me deito naquele tipo de cama, logo o exame começa, acho que se passaram umas duas horas naquele negócio, quando voltei a olhar para o médico sabia que boas notícias era a única coisa que não ouviria dele.

- Então doutor? - Digo ansiosa e preocupada. Ele olha nos meus olhos, bem triste.

- Infelizmente... - Ele tenta tomar coragem. - Sinto muito Senhorita Hale, mas o estado ficou bem mais grave do que antes e... - Ele olha para infermeira, a mesma eu conheço e me tornei amiga, mas quando olho em seus olhos vejo lágrimas e tristeza. - A única coisa que posso fazer por você é te dar essea remédios, para que você não sinta muitas dores, porém não as evita, o remédio as torna menos dolosas! Além disso não há mais o que fazer, Sinto muito!

Ele desvia o olhar para o chão. Tento me acalmar e não chorar. - Quanto tempo doutor? - Não consigo mais olhar em seus olhos.

-  No máximo 4 meses! - Solto o ar que estava preso, eu não acredito que vou morrer, pedi tanto por isso, porque a morte só me escutou Quando eu me senti feliz?

Saio daquela cama e abraço os dois.

- Eu sei o quanto deve  ser difícil para vocês, eu não devo ser a única e sei que já passaram por isso muitas vezes e ainda vão passar! Obrigada por terem tentado! - Me afasto e pego minhas coisas. - Vamos deixar isso entre nós por enquanto! - Eles assentem. - Adeus! - Saio dali, em direção ao banheiro para me trocar.

¥Autora: OBS: Eu não sei se as pessoas realmente morrem dessa doença, mas é um livro, então.

OBS2: Nem todos os livros tem um final feliz, mas vou tentar deixar feliz a história em geral! Eu realmente sinto muito! Mas por favor não parem de acompanhar, ainda acontecerá muitas coisas.¥

Troco minha roupa e me olho no espelho.

Como eu vou contar isso para eles? Como eu posso morrer quando minha vida está tão feliz? como tudo isso pode acontecer comigo? Porque? Porque a morte tem que me ver feliz antes de me levar? Porque ela só me escutou quando eu parei de clamar por ela?

Como eu vou contar isso para eles? Como eu posso morrer quando minha vida está tão feliz? como tudo isso pode acontecer comigo? Porque? Porque a morte tem que me ver feliz antes de me levar? Porque ela só me escutou quando eu parei de clamar por ela?

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Jogo uma água no meu rosto e o limpo, não podem me ver assim, vou esperar Carol se recuperar para dar a notícia. Sei que o golpe vai ser mais duro para eles do que pra mim vou tentar ser o mais forte possível, tentarei deixar esses últimos meses o mais feliz possível! Quero ir e deixar uma lembrança feliz, mas mesmo assim eu sinto muito.

Me olho mais uma vez no espelho e respiro fundo, saio do banheiro e coloco um sorriso no rosto, logo estou dentro do quarto de Carol!

- Como foi? - Diz preocupado.

- Foi ótimo, médico até diminuiu meus remédios, agora eu só tenho que tomar um! - Ela suspira aliviada, olho para Lucas e ele me repreende, ele sabe? Ele parece ler meus pensamentos e assenti sem que Carol perceba, sorrio fraco e volto meu olhar para Carol. - Então? Quando que vamos poder tomar sorvete e ir no parque de diversões? - Sorrio largo, mesmo com um nó na garganta.

- Eu não sei! - Ela rir.

- Vou falar com seu médico! Lucas, me acompanha? - ele assento triste. - Tudo bem por você Carol? - Ela assento animada, nós dois saímos do quarto e eu desfaço o sorriso a olhar para Lucas. - Como soube?

- Seu médico precisava falar com um adulto antes de falar com você! Você é uma grande garota, não merece isso, eu sei que não temos uma amizade porque quase não nos falamos, mas eu te vejo como a irmã da Carol, saber que você não vai mais estar aqui dói em mim também, mas não tanto quanto vai doer neles! Eu realmente sinto muito por isso! - Ele desvia o olhar para o Chão.

- Eu também sinto! Mas quero te pedir um favor! Não diga nada a ninguém, nem mesmo ao Carlos! - Ele me olha incrédulo.

- Mas... - O interrompo.

- Lucas, a vida é minha quem vai perder ela sou eu! Então por favor, deixe que eu decida o momento certo! - Ele assenti.

- Tudo bem! Eu só não quero que esconda isso por muito tempo, deixe eles preparados, o luto é menor!

- Não, não é! É maior, porque eles sofrem antes, durante e depois! Mas eu vou contar, só não sei quando! - Ele suspira e assenti. - Vamos falar com o médico dela! quem é?

- Eu vou, pode ficar aqui! - Ele saí de cabeça baixa.

Entro no quarto fazendo a mesma me olhar, me sento na cama ao seu lado.

- Cadê ele? - Pergunta animada.

- Não achamos o médico, então ele foi preocurar pelo hospital! - Sorrio.

- O que está escondendo de mim? - Pergunta calma.

- Nada, eu só ainda estou pensando no sequestro e em tudo isso! Tudo isso está acontecendo tão rápido, me mudar pra casa dele quando eu nem ao menos o conhecia direito, começar a namorar, a falar direito, ser sequestrada e essa doença! Eu estou melhor, mas pensar nisso me deixa preocupada! - Ela coloca a mão no meu ombro.

- Não fique pensando nessas coisas! Viva o agora! - Sinto mais um nó na garganta.

- Claro! - A porta se abre.

- Adivinha quem está de alta? - Nós duas soltamos um grito de animação, fazendo o mesmo se assustar, o que nos faz rir.

******
- Você já não comeu muito? - Carol chama minha atenção.

- Só mais um! Eu juro! - O homem atrás do balcão me entrega o sexto milkshake. - Obrigada! - Agradeço e sorrio. - Vamos ver outro filme?

- Céu, já vimos todos os filmes do cartaz, vamos pra casa! Por que está assim? Até parece que nunca mais vai fazer isso! - Me engasgo com o milkshake.

- Não fale isso! - Lucas me olha.

- Acho melhor irmos, já está tarde! - Ele coloca o braço em volta da cintura de Carol.

- Eu vou pedir um táxi! - Sorrio.

- Não! Você pode ir com a gente! - Carol diz calma.

- A casa de vocês é para o lado oposto, eu vou ficar bem! - Beijo sua bochecha e me despeço dos dois, pego um táxi e logo estou em casa, abro a porta e ligo a luz, logo vendo várias roupas no chão, o que me deixa confusa, subo as escadas e entro no quarto dele. - DADDY? - Grito ao ver os dois na cama.

*****
Será que todos vão ficar tristes se ela morrer?????

My Baby Pinky! (CONCLUÍDA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora