POV Carlos.
Olho para meu celular que não para de tocar, desligo mais uma vez, eu não posso atender por estar em uma reunião, a baby vai ter que me desculpar por isso.
*****
Saio da reunião uns minutos depois, meu celular toca de novo e eu atendo.
- Alô, baby? - Digo suspirando.
- Daddy, ele está lá embaixo, está armado, eu estou com medo, ele vaime matar! Eu não quero morrer Daddy, por favor me ajuda! - Meu corpo congela ao ouvir sua voz de choro.
- Baby, do que está falando? - Pergunto assustado.
- Eu estava no meu quarto quando- Ela é interrompida por um grito.
- Onde você está? Eu sei que está aqui! pequena vamos, apareça! - Grita.
- Daddy, ele está aqui, ele vai me matar! - Não consigo dizer nada. - Daddy, você sabe que eu te amo né? Se eu morrer, quero que se lembre disso. - Sussurra com voz de choro, a esse ponto já estava dentro do carro.
- Baby, presta atenção, você não vai morrer, eu não vou deixar, agora me diz, onde você esta? - Ela suspira tentando se acalmar.
- No seu closet! - Ela gagueja.
- Ótimo! Tem uma caixa, em cima do último armário, pegue ela! - Ouço alguns ruídos. Corto os carros em uma velocidade alta, não tinha mais o que acelerar.
- Está trancada Daddy! - Sua voz está mais controlada.
- Droga! - Tinha esquecido disso, a porcaria da chave está comigo. - Baby, eu já estou chegando! - Não ouço nada, o que me deixa mais desesperado. - Baby?... Baby? Por favor fala comigo!
- Ele entrou no quarto! - Sussurra chorando.
- Vamos lá, você vai adorar, só vamos brincar um pouco! - Ouço uma voz grave perto. - Você não se lembra de mim né? Iremos conversar sobre isso, fiquei triste em saber que se entregou a qualquer um, me decepcionou Baby! Mas iremos resolver isso! Vamos, seja uma baby boazinha e apareça, não quero machucar você! Seu Daddy não irá chegar a tempo.
- Baby, fique onde está! - Digo Apreensivo, ainda falta muito para eu chegar lá. - Por favor baby! - Um silêncio se estende, ouço uma porta se fechando.
- Eu acho que ele foi embora! - Sussurra, ouço um barulho e passos fortes. - NÃO! - Baby grita fazendo meu coração parar na boca. - DADDY! POR FAVOR! DADDY! - O som da sua voz se abafa.
- Shiiii, quietinha! - Ouço ele a colocar no chão.
- Baby? Baby, por favor, diz que isso é uma brincadeira! Baby? - Ouço ruídos.
- Olá! - O som da sua voz grave me faz apertar o volante, o ódio dentro de mim estava maior que o possível.
- Seu Desgraçado! Se você tocar nela, eu juro que vai morrer da pior forma possível! - Grito, a estrada parecia não ter fim, ouço uma gargalhada sarcástica.
- Agradeço por ter cuidado da minha baby, mas agora, está na hora dela voltar para os meus braços! Eu espero que tenham se despedido bem! Porque foi a última vez que se falaram! - Aperto o celular com força.
- Eu vou caçar você até no inferno! Seu MALDITO filho da puta! - Grito. - Não pode fazer isso!
- Ah, Carlos! Já está feito! Eu só estou recuperando o que é meu! Mas fique tranquilo, ela vai ser muito bem cuidada, de um jeito muito, muito especial! - Ouço o celular caí e ele pisar no mesmo.
- Não! - Grito. - Isso não pode estar acontecendo, isso não pode está acontecendo! Baby,por favor, não me deixa, não faz isso! - Sinto lágrimas quentes e grossas caírem, o carro já estava mais do que acelerado. Eu não tinha mais o que fazer levaram minha baby, levaram meu amor, minha vida!
Não isso não está acontecendo, não pode, eu apenas estou dormindo, é só um sonho ruim, eu vou acordar e ter ela nos meus braços, vou acordar e beijar todo seu rosto, não vou sair de perto dela, isso só pode ser um maldito pesadelo.
Coloco o carro na frente da casa, nem pego a chave só entro na casa.
- Baby? - Digo abrindo a porta, mas quando vejo tudo revirado, minha garganta fecha. - BABY! - grito em meio às lágrimas, subo até seu quarto, está tudo quebrado e revirado, vou até o meu quarto, onde também está uma bagunça, entro no closet e vejo o celular dela totalmente quebrado no chão, pego a caixa escondida entre as roupas, destranco e pego a arma. Saio dali e vou direto a casa de Lucas, ele é um ótimo investigador, não vou dizer que não estou com medo de saber qual vai ser a reação de Carol, só espero que ela não saiba atirar.
*****
- Lucas? Abri a merda dessa porra dessa porta! - ele abre e eu entro sem ser convidado, começo a andar de um lado para o outro nervoso.
- Que isso cara o que aconteceu? Para vai fazer um buraco no meu chão caralho! - Diz me fazendo sentar no sofá e colocar as mãos na cabeça. - Fala porra, diz o que aconteceu! Já está me deixando nervoso! Foi algo com a Céu?
- Levaram ela cara! Sequestraram minha baby! - Digo baixo, sem acreditar no que estava dizendo.
- O que? Como foi isso? - Diz preocupado. - Ela não estava rodeada de seguranças? - Ele passa a mão nos cabelos preocupado. - Carol vai surtar!
- Onde ela está? - Pergunto preocupado.
- Ela saiu a um tempo, tentei ligar pra ela, mas só dá desligado! Você sabe quem é?
- Não! Ele falou algo sobre ela ser dele e que ele só estava recuperando o que lhe pertencia! - Digo fazendo ele me olha assustado.
- Falou com ele? - Diz se aproximando.
- Eu estava no celular com ela, quando aconteceu! - Ele pega meu celular das minhas mãos e vai até o computador, logo o encaixando, levanto e vou até ele para ver do que se trata. - Da pra recuperar a voz dele! - Diz mexendo no computador. Meu celular toca e Franzo o cenho ao ver escrito, número privado, olho para Lucas e ele assenti, coloco no viva voz e atendo.
- Daddy? - Sua voz doce me faz extremecer.
- Baby? Onde você está? Você está bem? - Pergunto desesperado.
- Eu não sei! Eu só consegui pegar o celular e correr! - Diz chorando. - Eu estou em um tipo de casa! - Olho para o computador e vejo, uma barrinha em que estava, 55%. - Lucas está aí com você?
- Sim estou! - Diz preocupado.
- Ela tentou, tentou me ajudar! - Diz chorando, fazendo Lucas arregalar os olhos. - ele a atropelou, ela não está morta, não pode estar morta! Por favor, acha ela!- Sua voz saí cheia de culpa.
- Baby não foi culpa sua! - Ela chora mais.
- Não deixa ela morrer! Por favor! Preocure ela! - Diz chorando.
- ok mas Baby, não desliga! Eu vou encontrar você! - Ouço um estrondo e logo um grito da mesma.
- Não! ME SOLTA! - Grita, eu e Lucas nos olhamos assustados.
- Quieta porra! - A voz grave, faz meus punhos cerrarem, ouço algo cair no chão e ele pegar o celular do chão. - Segunda vez hoje, acho que tenho que comprar mais celulares! - Olho na barrinha e vejo, 78%.
- Quem é você? O que quer com ela? - Digo bravo.
- Esqueça isso Carlos, acabou! - 88%. - Não vai encontrar ela! Não irá ter ela perto de novo! Ela está no lugar de onde nunca deveria ter saído! - 97%. - Adeus Carlos! - 99%. Ele desliga, fazendo eu soltar um grito furioso. Lucas olha para o computador sem acreditar.
- Isso não pode estar acontecendo! - Digo com a voz falha.
- Eu vou preocurar pela Carol! - Ele sai apressado, jogo uma cadeira pra um lado, furioso.
- Eu vou encontrar ela! Custe o que custar! - pego meu celular e caminho até a porta em passos largos e duros. Saio dali apressado, eu vou recuperar ela.
ESTÁ A LER
My Baby Pinky! (CONCLUÍDA)
Romance- Eu amo você Baby! Não se atreva a me deixar! - Eu amo você Daddy! Mas será difícil se você me magoar! plágio é crime! crie sua própria história!