Capítulo 14 - Casa Nova

1.7K 216 13
                                    


Bom dia minhas flores e cravos. 

Desculpem a demora nas postagens, mas como escrevi no aviso ontem meu notebook me deixou na mão está no conserto. Tinha um capítulo inacabado no meu pendrive e ontem tive um tempinho no serviço e consegui conclui-lo. Espero que gostem...

Bora ler então?  Capitulo sem revisão.

.

.

.

Fico chocada com a sua declaração e logo me vem à mente que isso deve ser coisa daqueles dois picaretas.

—E você sabe quem fez a queixa?

— Infelizmente sim. –ele me olha com tristeza e completa. ­— Foi a sua mãe.

­ — Como é? Você está brincando não esta? – pergunto horrorizada.

— Infelizmente não meu amor.

— Como ela pôde fazer uma coisa dessas Adam? Todos nós sabemos que você seria incapaz de fazer mau a alguém. – começo a chorar o abraçando.

­— Não precisa ficar assim amor. Sua mãe só está com raiva e perdida com a morte da sua irmã. Não tenho nada a esconder, darei meu depoimento e a investigação não vai dar em nada.

— Quando penso que finalmente ficaremos em paz acontece alguma coisa.

­— A vida é cheia de percalços, mas juntos superaremos todos os obstáculos e logo passaremos por essa tempestade alcançando dias alegres e ensolarados.

­— Obrigada por não desistir de mim.

­— Nunca meu amor, foi burro demais uma vez e acabei deixando você escapar de mim. Agora que a tenho ao meu lado pretendo viver o resto dos meus dias bem agarradinho a você.

­— Amo quando você está no seu modo romântico.

— Tudo por você minha vida. Agora enxugue essa lágrimas, pois Laura já deve estar descendo para almoçarmos.

­— Tudo bem, você tem razão. Vou até o toalete me recompor e já volto.

Ao entrar no banheiro respiro fundo e passo uma água no rosto, a ponta do meu nariz está vermelha assim como meus olhos, fico por alguns minutos até estar totalmente recomposta e volto para sala. Laura já desceu e está em uma conversa empolgada com o pai, assim que me vê ela corre em minha direção e seguimos para a sala de jantar.

Na parte da tarde Adam voltou para o escritório e eu fico brincando com Laura no intuito de me distrair, porém foi em vão. Estava tensa e indignada com minha mãe. Fiquei pensando em como ele podia ser tão má e cruel ao ponto de mentir para incriminar o próprio genro e pai da neta dela. Não poderia ficar parada diante de um absurdo desses, logo decido ir até a sua casa para conversarmos. Deixo Laura com a babá e aviso a Nana que estou saindo e que não irei demorar.

Assim que chego na casa onde passei minha infância sou recebida por uma das funcionárias, pergunto pelos meus pais e sou informada que o meu pai saiu e que a minha mãe se encontra nos seus aposentos. Peço que a chamem e espero por uns longos 10 minutos, até dona Carmem aparecer.

— O que você está fazendo aqui?

­— Vim conversar com a senhora.

­— Nós não temos nada para conversar, saia da minha casa agora.

­— Mãe como pode me expulsar da sua casa?

­— Não me chame de mãe, as minhas filhas estão mortas!

EscolhasOnde histórias criam vida. Descubra agora