Quatro a cada cinco

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Capítulo 20

Quatro a cada cinco

6 de Agosto de 1992, Grimmauld

Após a explosão de Harry, Sirius se distraiu durante todo o julgamento. Ele tinha ouvido apenas com entusiasmo Peter, o rato choramingar, ser sentenciado a cinco anos em Azkaban, e depois receberia o beijo da morte.

Harry, no entanto, prestou atenção com um olhar de êxtase no julganento ele queria que o rato pagasse por tudo que ele fez. O rato era a desculpa mais patética para um bruxo que Harry conhecia, um covarde que não aceitava nada e vendia sua própria mãe se pensasse que isso o manteria vivo. O rato mereceu um tratamento muito mais severo que apenas cinco anos na prissao.

TOMARRY

Como era o primeiro dia do verão em que Harry não tinha nada que precisava fazer, então o menino vagou pela casa sem rumo. Ele nunca teve a chance de não fazer nada - em sua vida passada, ele sempre trabalhava com os Dursleys pior do que um elfo doméstico ou com os Weasley, se recuperando e sendo constantemente atormentado. Passou o resto do tempo na escola, tentando não reprovar nas aulas enquanto aguentava os planos anuais de Voldemort. Além disso, ele ficou fugindo há dez meses, vivendo como um vagabundo, constantemente preocupado por morrer de exposição aos elementos da natureza, de ser amaldiçoado até a morte ou de enlouquecer. No entanto, a questão era que ele sempre tinha algo a fazer e agora ele honestamente se sentia um pouco estranho. Ele libertou Sirius, encontrou sua cura para Tom, e até conseguiu que Peter fosse punido para sempre.

Com um suspiro frustrado o menino se virou e foi para a biblioteca, um pensamento finalmente na mente agora tendo uma idéia. Ele ainda não tinha todas as horcruxes e pensando nisso, Nagini ainda era um horcrux do Tom? Voldemort tinha usado a morte de Bertha Jorkins para criar a horcrux que era sua familiar, portanto, na verdade, ele só tinha seis horcruxes: o medalhão, o diário, o anel, o diadema, o cálice e ele próprio.

Com isso em mente, o menino pensou no ritual. Ele queria estar no ritual final, pois isso forçaria Tom a aparecer e ele queria estar ao lado da sua alma gêmea para acalmar e explicar o que havia feito, o que estava acontecendo e esperando que Tom entendesse tudo. De acordo com o registro no livro de Corvus Black, o ritual funcionou repentinamente, o que significa que Tom não sentiria sua alma se juntar até que a última parte fosse realizada no feriado final. O último ritual usava um encantamento diferente para reunir todas as peças da alma e forçar elas a entrar novamente na pessoa. Isso também significava que Harry seria capaz de realizar o ritual final sem retornar tudo da alma de Tom, mantendo-se como um horcrux, desde que ele realizou o ritual cinco vezes.

Pensar nas horcruxes de Tom fez Harry perceber que ele ainda tinha que contar a Sirius e Remus sobre onde eles estão. Ele esperava, com Sirius sendo Lorde Black, que ele pudesse entrar no cofre de Lestrange apesar de não ser tecnicamente legal, Harry esperava que sua amizade com os duendes facilitasse o caminho. No entanto, Harry entendia que seria difícil para Ragnok fazer isso, a reputação de Gringotes era infalível e, se surgisse algo que manchasse o nome, permitiria que alguém entrasse no cofre de outra pessoa, as implicações seriam imensas.

Conseguir o anel também seria difícil e Harry sentiu que deveria ser ele quem iria atrás dele apenas para estar ao seu lado, seguro. A maldição que estava no anel não deveria o prejudicar, e se isso acontecesse, ele não morreria sendo o Mestre da Morte.

O diadema seria o mais fácil de recuperar, esperançosamente, estava apenas sentado, esperando na Sala Precisa. Harry poderia recuperar antes de voltar para casa para o feriado de Yule e então eles poderiam começar o ritual. Se eles realizassem o primeiro ritual em Yule, terminariam no verão e Harry estaria presente na ressurreição de Tom.

Harry Potter e a Luz SombriaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin