19° Viagem.

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POV Thaís

Justo hoje que vamos para a praia tive um problema no carro, então vim junto com o Murilo, viemos cantando e falando bobagem, e claro, tive que dizer isso para todos. Novamente arrumamos as coisas, e eu fui tomar um solzinho.

POV Murilo

Estava a caminho da água e vi aquela cena maravilhosa, a Thata estava deitada na areia, tomando um sol na parte de trás do corpo, me deixou todo arrepiado, mas depois de insistir tanto, consegui convence-la a andar de Stand Up comigo, fomos bem longe, eu remando e ela sentada, eu queria falar com ela a sós, e dentro da água, só os peixes ouviriam:

-Thaís! -Paro de remar e sento na prancha também.

-Fala? -Diz sorridente.

-Eu só quero deixar claro que eu te amo! Não importa se você não quiser ficar comigo, só saiba que você é a pessoa mais importante na minha vida! 

-Você também é para mim! -Fui beijá-la, mas acabamos caindo da prancha pois a mesma virou quando nos movimentado. -É melhor voltarmos a praia. -Ela deu um beijo na minha bochecha e voltamos.

Foi a mesma coisa que na viajem anterior, quando anoiteceu eu deitei no colchão e repousei minha cabeça sobre o travesseiro, mas um barulho me chamou a minha atenção, ao abrir os olhos pude ver Thaís levantando e saindo da casa, então resolvo ir atrás dela, pego meu cobertor por ter uma brisa gelada batendo em meu corpo e a sigo. Ela andou até a areia e sentou-se na mesma.

Pov Thaís

Eu estava lá no sofá deitada vendo o mar e esperei que o pessoal deitasse para poder sair, dessa vez não queria nem que Paloma soubesse onde eu estava. Bom e não fui muito longe, apenas até a areia, um pouco para o lado da casa, assim ninguém que saísse na porta poderia me enxergar, mas antes peguei um lampião este que sempre fica aceso e pendurado em uma palmeira.

Eu sentei-me na areia sem me importar se sujaria a saída de praia que ainda não havia tirado, e fiquei escorada a uma palmeira. Eu respirei fundo, sentia o cheiro do mar, da água salgada, a areia no meu corpo, a brisa gelada que chegava em mim, mas não me incomodava, vi a Lua refletindo no mar, o céu estrelado, impossível de ver em são Paulo, podia-se enxergar alguns vaga-lumes e ouvir alguns grilos. Um cenário que eu amo, esse é um paraíso, onde me possibilita espairecer e pensar, pensar nas coisas mais importantes pra mim:

-Oi. -Ouço uma doce voz masculina. Levanto o lampião me possibilitando ver aquele angelical rosto. Murilo.

-Você não estava dormindo? -Pergunto calmamente ao vê-lo sentar-se ao meu lado.

-Não! E Thaís é melhor se cobrir está frio! -Diz ele oferecendo parte da coberta.

-Não, obrigada. -Digo e sorrio para ele. -Eu já estou acostumada!

-Tá bom, mas o que você está fazendo aqui? -Ele perguntou.

-Eu gosto de ficar assim na natureza para pensar e amanhã já vamos embora então quero aproveitar, vou sentir saudade. -Digo.

-Você está em uma vibe tão zen hoje! -Ele diz despertando uma risada em mim.

-Muita coisa acontecendo! -Digo sem deixar desviar o meu olhar que encarava o mar.

-Ah! Eu preciso te agradecer.

-Pelo que?

-Você disse que eu sou importante para você.

-Eu cansei de esconder meus sentimentos!

-Faz sentido! Mas como ele tá?

-Então você assume que tem sentimentos por mim?

-Como eu não teria!

-Ahn?

-Murilo você é um homem incrível, engraçado, fofo, romântico, generoso e principalmente... Você é sincero, você nunca mentiu para mim, e sempre está ao meu lado, você cuida de mim, mesmo sem eu dizer que gostava de você! -Ele se desenrolou do cobertor me surpreendendo com uma abraço quente.

Seus braços são reconfortantes e quentes, eles passam uma paz inexplicável, faz você não querer soltá-los, então retribuo o abraço e apoio minha cabeça sobre seus ombros. Ficamos abraçados por bastante tempo, mas me concertei em seus braços ficando apenas escorada em seu corpo e voltando meus olhares para o céu.

-Que cara de bobo é essa Murilo? -Digo após perceber que ele me encarava sorridente.

-Você é linda! -Ele disse.

-Tá escuro. -Digo rindo.

-Não é sério! Você é maravilhosa! -Viro meu rosto em direção a ele e encontramos nosso olhares.

Ele levou uma das mãos a minha cintura e me puxava devagar, enquanto com a outra acariciava meu rosto, quando nossos rostos ficaram próximos ele escorregou sua outra mão para minha cintura e passou a acariciar meu rosto com a ponta de seu nariz que por sinal estava gelada. Ficamos sorrindo uma para o outro sem desgrudar nossos rostos, foi quando senti o leve toque de seus lábios no meu, começou com um selinho singelo, mas dei passagem para iniciarmos um beijo mais profundo, eu senti seus toques, suas mãos não paravam quietas, elas subiam até minha nuca e desciam novamente até minha cintura, eu estava ficando doida. Sentei em seu colo, sem parar o beijo que foi se intensificando. Paramos somente por falta de ar, mas ele começou a distribuir beijos por todo meu rosto, mas acabo tomando consciência do que viria em seguida então barro o seu próximo beijo e digo saindo de seu colo:

-É melhor pararmos com isso Murilo.

-Você não quer? -Ele pergunta se ajeitando.

-Esse não é um lugar propicio para isso, tem areia para todo lado, e alguém pode inventar de dar uma volta na praia! -Digo algo, mas não respondo sua pergunta.

-Você não respondeu minha pergunta! -Ele me poem contra a areia e volta com os seus beijos quentes que me arrepiam. -Vou perguntar de novo. Você não quer?

-Sim, eu quero, mas não aqui nem agora! -Tiro ele de cima de mim e apoio minha cabeça sobre seu peito.

Acordamos aparentemente cedo, eu estava abraçada com Murilo, e minha mão estava dentro de sua blusa, retiro a mesma rapidamente e acordo Murilo com um selinho:

-Eu estou no céu? -Perguntou sorrindo.

-Como assim Murilo? -Digo.

-Um anjo acabou de me beijar! -Ele sorri e vem para cima de mim.

-Ei! É só te dar um beijo que você fica todo assanhado? -Pergunto rindo.

-Não, eu só quero te agradecer por deixar meu dia melhor! -Ele me beija, um beijo quente e apaixonado, mas se tratando de Murilo, ele não se agrada só com isso, ele começou a beijar meu pescoço e eu não consegui pará-lo, já havia me entregado a tentação de ter seu corpo junto ao meu.

-Depois falam que não namoram! -Murilo parou de me beijar na hora, pela voz só podia ser ela. Dani.

-Alguém mais viu a gente junto? -Pergunto assustada.

-Não! Mas seu eu fosse você Thaís, arrumava esse cabelo. -Dani disse. -Eu sabia que vocês estavam juntos, e você inventando um monte sobre não estar namorando o Murilo!

-Tecnicamente não estávamos! -Murilo disse.

-Vamos com calma aí Murilo, nos beijamos duas vezes! -Digo.

-Já tão tendo DR? -Dani diz rindo.

-Fica na sua aí e... -Fui interrompida. 

-Dani, achou eles? -Emílio gritava ao fundo e começou a vim em nossa direção. Eu e Murilo estávamos perto de umas árvores fazendo assim Emílio não nos ver, dando tempo de eu puxar Murilo para dentro da mata. 

-Vem! -Digo e pego Murilo pela mão nos escondendo de Emílio.

Assim que ele sai eu e Murilo fazemos o mesmo e vamos para casa parar arrumar as coisas e irmos embora.

Além do Profissional.Where stories live. Discover now