51° Conversamos Depois

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Depois eles se beijaram, se abraçaram, ficaram apenas abraçados... Pelo rosto dela escorreu lágrimas que desceram até suas costas e as dele a mesma coisa ocorreu.

Após esse tempo, se afastaram olhando nos olhos do outro, perceberam a atenção que todos tinham direcionado a eles. Que mantinham um sorriso nos lábios:

-É me-melhor conversarmos depois... -Ela diz e desliza suas mãos desde o ombro dele até o fim de seu braço, ele dá um beijo na sua cabeça e ela sai com passos lentos e pesados, processando o aconteceu.

Assim que ela saiu da sala, todos se mantiveram quietos, olhavam para Murilo que se continha quieto com um sorriso modesto, mas que não demostrava nem um quarto de sua felicidade.

Isso foi a três horas, ambos não se falaram, pois nem se encontraram após isso. Murilo não ia gravar, mas ficou lá, a espera de Thaís, eles tinham que conversar...

-Thaís! -Ele gritou ao vê-la passar na frente da sala.

-Você ainda está aqui? Você não tinha mais nenhuma cena. -Responde.

-É, eu sei, mas... Precisamos conversar.

-Si-sim, mas... Não aqui, nem agora.

-Por quê? Por que não pode ser agora?

-Ei, estamos na empresa, não é o tipo de lugar para conversarmos. Eu tenho mais uma cena, vai para o seu apê, depois eu passo lá.

-Tudo bem... É melhor assim.

Ele pega em sua mão depositando um beijo e depois volta ao sofá com uma expressão tristonha. Ela, por sua vez, andou direcionado-se ao camarim, ainda com os pensamentos longes e incompreensíveis.

Naquele momento simples, mas com amor aparente. Os problemas os espreitavam, a fim de colocá-los em pé de guerra novamente.

[*] Horas Depois...

POV Murilo.

Eu vou fazer de agora, a melhor reconciliação da história... O anoitecer já caiu, e ela me mandou uma mensagem dizendo que, em breve, sairá da firma.

Me prontifico a arrumar todo o lugar, o apartamento já estava limpo, mas o deixe com um clima mais romântico.

Acendi velas com cheiro de rosas, me preparo para isso a tempos... Preparei um filé mignon, deixei o vinho preparado, e por fim, coloquei uma roupa confortável, porém chique.

Por essa mulher... Meu Deus, eu faria tudo. Passei umas músicas para o pen drive e conectei no som assim que ouvi as batidas na porta. Vou em direção a ela e ao abrir, para minha total surpresa:

-Lisandra? -Nós dois percebemos um tom de desconforto, em vê-la, na minha voz, e minha expressão não ajudou...

-Por que está surpreso em me ver? -Diz com a voz melosa e me empurra para dentro.

-Simplesmente porque você não foi convidar a entrar, muito menos vir aqui.

-Mas você já me esperava, certo? Até criou um climinha. -Tenta me beijar, mas me esquivo.

-Climinha? Para você? -Começo a rir. -Não se engane, isso não tem nada ver com você, isso é para a THAÍS.

-Calma Mumu, não tente resistir, meus encantos te enlouquecem, eu sei.

-Endoidou de vez. -A jogo no sofá. -Quer saber saia daqui, AGORA. -Abro a porta e ela sai, mas para me dizer algo.

-Não fique assim, Mumu. Eu volto meu doce, eu sempre volto.

-Lisandra, escute bem... Se você voltar, eu chamo a polícia, se afaste de mim e da Thaís, isso é a vida real, não uma novela. -Dito isso desvio meu olhar para o corredor, na intenção de fazê-la ir, mas encontro o olhar de Thaís que...

Continua

Espero que tenham gostado minhas Coxinhas. Não esqueçam de curtir e comentar o que acharam.

Além do Profissional.Where stories live. Discover now