Uma Rainha sem Coroa

Capítulo 77: Mãos sujas

-Rei me ajude, meu braço ficou preso aqui. -Disse tentando me solta.

O rei ria de mim, mas não disse nada, eu só percebi o que havia acontecido quando olhei para trás por cima do meu braço, o que havia ficado preso. O rei estava segurando uma corda.

-O que é isso? Me solta! - gritei.

-Nada disso, eu quero o meu presente de casamento primeiro, ou a princesa nunca aprendeu que é feio não presentear os noivos?

Ele amarrou a corda em um pedaço de madeira que me parecia bem pesado, pegou outro pedaço de corda e veio em minha direção.

-O que você vai fazer? - perguntei assustada, temendo a resposta.

-Você vai ver princesa. -o rei sorriu.

O rei subiu em cima da cama e pegou meu outro braço com força, ele tentava amara-lo junto com o outro.

-Que ridículo isso, eu não acredito que você foi capaz de fazer algo tão infantil, já disse para me soltar! -eu gritava com o rei.

Eu me mexia o máximo possível, assim ele não iria conseguir me prender, mas não ouve muito resultado, então fiz a primeira coisa que veio em minha mente e o chutei na onde sabia que iria doer.

O rei foi ao chão com o meu chute, o que o deixou ainda mais irritado e sedento do que queria.

-Já que a princesa prefere dessa maneira, eu vou seguir o jogo e  devolver na mesma moeda o que acabou de fazer. - o rei procurava algo pelo chão do quarto escuro.

- achei! - o rei pegou um pedaço de corda, maior que o outro, e amarrou meus pés, por mais que eu tentasse impedi- lo de fazer o nó, foi em vão.

Assim que ele amarrou meu pés eu não consegui impedi- lo de fazer o mesmo com o meu braço que estava solto.

O rei procurava algo que eu não sabia ao certo o que era até que ele achou.
Em um piscar de olhos sentir um vento bater em meu corpo.

Eu usava um vestido rosa escuro quase vermelho, pude ouvir cada pedraria que havia nele cair ao chão quando o rei rasgou o meu vestido ao meio, perdi o ar por um instante e uma lágrima rolou no canto de um dos meus olhos, eu sabia o que iria acontecer e não havia maneira de escapar.

Olhe para mim -o rei disse.

Eu acenei com a cabeça que não.

E o rei gritou. -OLHE PARA MIM!

Eu estremeci e decidi obedecer, era o menos pior a se fazer. O rei apenas riu de mim, mas pareceu perde os sentidos quando olhou para o meu vestido rasgado ao meio.

O rei segurou cada lado do vestido o abrindo ainda mais, meu corpo ficou praticamente todo exposto.

O rei colocou a mão sobre a minha barriga, pareceu admira-la, colocou o dedo em meu umbigo e em seguida pois a mão em minha cintura encostando a cabeça sobre a minha barriga.

Meu corpo tremia e eu só conseguia chorar pedindo ajuda em meus pensamentos, Deus não me abandonaria naquele momento.

O rei subiu novamente sobre a cama e abriu mais o meu vestido dessa vez a parte dos ombros deixando a mostra os meus seios, eu não conseguir conter os choros e os soluços, o rei beijou meu pescoço me apertando e trazendo para perto de si o meu corpo com toda a violência que o desejo pode fazer, nesse momento não acreditava mais que alguém poderia me tirar de suas mãos sujas.