III - Eutanásia II

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Sou escravo da paixão.

Dependente do teu sorriso,

Que me dilacera o coração!


Ao desejo me foge a calma,

Que por um minuto de mansidão,

Eu prostituo a minha alma!


Ao reflexo da solidão,

Só me resta a eutanásia,

Que me corroí o coração.


Livrar-me de você

É tudo o que preciso.

Vá! Para o inferno com teu sorriso!

Um Jardim no Inferno - Antologia PoéticaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora