Capitulo 4

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CAPÍTULO 4



IVY BROWN

Eu ouvir cada coisa que ela dizia sentindo suas dores e suas alegrias.

Me estremeci assim como ela ao ditar as palavras duras titas pelo  seu pai e da rejeição da sua família ao saber que ela ficou grávida de um motorista pobre.

Ouvir o quanto foi difícil começar uma nova vida longe de todos e de como ela sofreu nos primeiros dias com meu pai ainda um recém nascido, mas sua vida havia  se tornado feliz depois de um tempo e ela amava a nova maneira de viver que meu avô Harry está lhe ensinando.

Sentir vontade de abraça-lá assim que ela ditou as terríveis horas que ela passou dentro daquele carro até que o socorro chegasse eu a tirasse das ferragens e falasse o que ela já sabia, que seu marido estava morto. Entretanto segurei minha vontade de envolve-lá em meus braços e deixo que ela terminasse de contar tudo e quando ela falou tudo é enxugou suas lágrimas eu ainda a olhava com tristeza.

_E...Eu uso sinto muito. _foram as únicas palavras que foi capaz de dizer diante de tantos sofrendo. _O papai sabe que ele...

_Que ele não foi planejado? Oh, não. Eu e Harry resolvemos não dizer nada sobre minha família e de como passamos por momentos difíceis, e depois da sua morte eu apenas conservei os momentos felizes.

Abaixei minha cabeça sem querer encarar ela por muito tempo e logo escuto sua voz doce novamente.

_O nosso sobrenome vem de um simples motorista querida. _a olhei por um tempo enquanto ainda via um lágrimas descer do seu rosto. _É um nome simples e humilde, sem qualquer luxo ou ganância, apesar de todo o dinheiro que temos.

_Vó...

_Eu não conseguir enxergar o que estava acontecendo com você, não pude impedir de você fazer o que fez, mas posso te ajudar agora minha neta.

_Me desculpe por tudo vovó, mas acho que não consigo, não sinto vontade de seguir em frente.

_É por isso que todos vamos te ajudar querida, vamos passar por essa depressão unidos como a família que somos.

_E...E se eu não conseguir... _temi.

_Pode demorar ano, messes ou dias querida, mas vamos passar por essa situação com louvor, como todas as outras que passamos.

Toquei no curativo do meu pulso e estremeci com o pensamento de não conseguir passar por tudo que estava passando naquele instante.

Gostaria de dizer a ela que estava afim de lutar pra conseguir vencer meus tremores, mas não queria, de certa maneira gostaria de permanecer no meu mundo solitário sem ninguém ao meu lado, gostaria de sentir minha dor e de me lamentar cada segundo.

_Ivy, você gostaria de saber como Dominic está?

O nome dele fez com que Olivia se mexesse praticamente no mesmo ritmo do meu coração.

Sentir meu peito se contrair em uma dor e no mesmo tempo em felicidade.  Toquei em minha barriga na tentativa de parar seus movimentos, mas obviamente não funcionou.

_Você o viu? _perguntei sentindo as palavras saírem com dificuldade da minha boca.

_Eu não iria deixar essa história como esta querida. Eu fui atrás dele.

_Foi até a Alemanha? Você falou com ele? Disse sobre a gravidez?

_Eu não cheguei a falar com ele querida, eu o vi com uma pessoa em um café.

_Uma pessoa? _Sentir meu peito se ferrir mais uma vez. _Uma mulher?

Minha avó confirmou em silêncio e uma vontade absurda de chorar veio até mim, mas permaneci firme na sua frente e virei o rosto para que olhasse minha janela mostrando que os flocos de neve caiam.

_Eu não quero saber dele. _mentir sentindo meu peito participar ser abrir no meio. _Fico feliz que ele tenha seguido em frente, que ele está feliz e que conseguiu me esquecer.

_Ivy...

_Eu entendi tudo que você quis falar vovó, mas agora gostaria de ficar sozinha e também gostaria que o nome de Dominic não fosse mais citado, é minha decisão esquecer dele.

Toquei em minha barriga sentindo minha pequena Olivia se mexer e finalmente sentir a lágrima descer pelo meu rosto revelando a dor em meu peito.

Não ouvir quando minha avó deixou o quarto, mas sabia que tinha ficado sozinha assim pérola surgiu lentamente no meu quarto como se sentisse medo de rever a cena que ela presenciou no banheiro.

Não queria que ela tivesse visto o viu, mas de certa forma agradeço a ela por ter salvado a vida é Olivia, pelo menos por ela eu irei lutar esses últimos dias até que ela nascesse.

_Ela te contou? _deduziu ela ao olhar com calma me fazendo confirmar e logo sinto seus braços dando a volta em meu corpo e ela me consolar como sempre fazia esses últimos meses lá.  _Eu sinto muito.

_¥_

Todos ali batiam palmas para a minha mãe que sorria alegremente com Mart em seus colo que também batia palmas empolgado nos braços da avó.

Me mantive sentanda sobre umas das cadeiras confortáveis da sala e fingia a todos que cantava a música animada.

Gostaria de cantar com animação para a minha mãe, mas essa noite não me sentia bem e até cantar me fazia gemer de dor em meu peito.

Sentir a pequena mão sobre a minha barriga fazendo Olivia se mexer com figor me fazendo gemer de dor e olhar Gael que sorria pra mim ao sentir a minha filha se mover apenas pra ele.

_Ela sentiu saudades. _Disse tocando seu mão e o vendo me olhar com doçura.

_Só fiquei um final de semana na  casa do meu pai.

_Mas foi o suficiente para que ela ficasse quietinha para qualquer um, ela sentiu realmente sua falta.

_Eu também sentir a falta dela e sua.

Sua declaração me fez beijar sua bochecha e o fazê-lo ficar com o rosto vermelho de vergonha.

_Comprei um presente de natal pra você. _ele me disse ainda envergonhado e retirando do seu bolso um pequeno embrulho e me entregou. _Feliz natal, Ivy.

Lhe dei um sorriso ao pegar o pequeno embrulho e o abrir vendo um pequeno chaveiro de menina que segurava um coração em uma pedra vermelha.

_Juntei o dinheiro do meu lanche e comprei é a, Liv.

Passei o dedo sobre o pequeno chaveiro e sorrir ao saber o quanto aquele menino era o único capaz de me fazer sorrir no meio de tudo que estava passando. Sua alma doce e delicada me fazia bem ao ponto de sentir a felicidade pela primeira fez depois de meses de sofrimento.

E desviando o olhar do meu pequeno presente eu toquei sua mão sobre a minha barriga ainda sentindo Olivia se mexer e disse.

_Feliz natal, Gael.

O BEBÊ DE IVY BROWN  (DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora