Capitulo 12

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Capítulo 12

DOMINIC JENSEN

_Você sente algo por ela? _olhei minha noiva já sentada na cama me olhando com angústia. Sabia que a provável resposta para aquela pergunta iria machuca-la.

_Ja falamos sobre isso. Não sinto nada por ela a não ser raiva e ódio. Você prometeu que não falaríamos mais dela.

_Quer que não fale dela, mas com essa sua idéia ridícula de se vingar so a faz com que pense ela o tempo todo. Você quer ficar próximo dela.

_Não, não quero. Não me aproximaria de uma pessoa como ela, não sabendo o que ela fez.

_Eu a levei para aquele lugar dom, eu ajudei, eu fiz tudo e você me odia?

_Não! Sei o porquê você fez aquilo, por que sugeriu aquilo pra ela, sei que você não gostaria que ela passasse o mesmo que você passou. Eu sei de Johnson.

O nome do seu primeiro filho fez com que ela se calasse por um momento, como se votasse a sentir toda a dor que sentiu na época.

Sabia que não devia ter tocado nesse assunto, ela havia se aberto somente pra mim, compartilhou sua história e só entendi o porque de tudo aquilo que foi capaz de fazer.

Não era justo julgar ela pelo passado que teve e nem por suas atividades. Sei que de certo modo ela não queria que ivy tivesse que passar pelo que ela passou.

Talvez a perda do seu filho tenha sido dolorosa de mais pra ela.

_Entao sentiu pena de mim? _me fez olha-la com lágrimas em seus olhos. _Sentiu pena quando contei que engravidei aos dezesseis anos do meu próprio padrasto. É por isso que me perdoou?

_ Não. Não foi por isso...

_Foi por isso que você conversou comigo durante dois anos querendo uma amizade e para me convencer de ir para Alemanha? Por isso me propôs o namoro e o noivado? Por pena da garota que foi abusada pelo padrasto? _As palavras saíram tão doloridas da sua boca que as lágrimas grossas desciam com força pela sua face.

_Onde você tirou isso, Lorrerai? _falei me aproximando dela. _Claro que não...

_Entao por que me perdoou??

_Amor eu te perdoei por que te amo. _disse secando as suas lágrimas.

_Se você me ama, desista da aposta.

_Sabe que não posso fazer isso.

_Dom, já se passaram cinco anos...

_Ela matou um filho meu. Sei que ela você a levou até lá com medo dela passar pelo que você passou, mas foi ela que decidiu ir até o fim, te matar o meu filho. Ela fez suas escolhas no final.

_Você não pode viver com isso. _sua voz agora estava mais calma. _Não pode alimentar o seu ódio, somente por esse motivo.

_Esse motivo é o suficiente. _brandei alto fazendo ela ficar instantaneamente assustada.

Ela se levantou da cama pisando firme ao passar por mim e entrar no closet.

_Sabe o que eu acho dominic? _Ela disse ainda lá dentro. _É que todo esse ódio não é pelo simples fato dela ter abortado, ou do que te fez acreditar. E só uma maneira de está próximo dela, por que você ainda a ama.

_Não pense besteiras, Lorrerai.

_Então me diga o sentiu por ela quando a viu na empresa? _ela me olhava esperando por respostas.

_Isso não importa. _falei cansado daquele assunto a vendo bufar e pegar dois travesseiro e um coberta. _Lorreirai não precisa sair do quarto por causa de uma briga sem sentindo.

_Eu não vou sair. Você vai. _disse me entregando o que ela havia pegando no closet e indo até a porta do nosso quarto. _Eu estou grávida, quero um pouco de paz e de cinco minutos sem você abrir a boca pra falar da ivy e de tudo que ela te causou.

_Lorreirai....

_você não entende não é mesmo? Não percebe que todas as vezes que diz o que ela te fez me fazer lembrar que eu provoquei tudo isso? Que a culpa também é minha e que...

_NÃO! Você não disse a ela o que fazer, não disse a ela as palavras que deveria me dizer o como ela deveria me seduzir, ela foi a única cobra nessa história.

_É por que será que não me sinto dão limpa assim?

_Por que você....

_Por que você não me deixa esquecer dos meus erros, cisma em querer viver na dor no passado e não apreciar o futuro.

_Estou pensando o nosso futuro.

_Querendo destruir a família dela? Querendo com que a empresa entra em falência e que...

_chega, Lorrerai, vou dormir em outro lugar. _disse me aproximando da porta que ela mantia aberta. _Essa conversa não levará a lugar nenhum.

_Não não levará. _falou ela pra fim fechando a porta me deixando do lado de fora apenas um uma cueca boxer.

Sabendo que certamente ela não gostaria de uma conversa nesse momento fui até a sala e preparei o sofá pra que passasse a noite , pela manhã pediria desculpas pelo que falei sem pensar e voltaríamos ao normal.

Ela precisa de um tempo de silêncio e eu também precisava.

_¥_

Ela saiu do carro deixando seus cabelos voarem por um tempo pelo vendo que havia ganhando força assim que ela desceu do veículo

Ela tentou organizar as crianças que desciam do carro e beijava cada um com carinho ganhando um sorriso de cada um que logo depois corriam entrando no colégio.

Sei que era loucura seguir ela, mas algo me fez fazer essa loucura logo pela manhã e quando dei por mim já estava segundo a minivan que ela dirigia e parava em cada escola que ela deixava cada sobrinho.

E quando ela finalmente terminou de despedir de três meninos ela abre um sorriso gigantesco, um sorriso maravilhoso que por um tempo me fez sorrir.

Mas logo o sorriso sumir ao ver ela abraçar um homem, que a girou com entusiasmo me fazendo ver a intimidade entre eles.

Ela tinha alguém, mas como??

Só quando o homem a deixou no chão que é fui capaz de ver quem era, Mike. O mesmo cara que andava com ela naquela época.

Não podia acreditar que ela estava com ele.

A maneira como eles olhavam, como ela sorrir pra ela, como wle tocava em seu rosto.

Podia sentir a imensa vontade de sair do meu carro e matar aquele desgraçado por tocar nela e de tirar um mísero sorriso dela com tanta facilidade.

Tomado pelo ódio sair o mais rápido possível de lá, dirigir feito um louco pelas ruas de New York indo para empresa com rapidez.

Peguei o elevador executivo respondo fundo por saber que ela estava feliz com outra pessoa.

Soquei com força umas das paredes do elevador querendo aliviar o que estava sentindo e logo o elevador parou no meu andar e sair praticamente bufando.

_Dominic! _ olhei para o lado onde Nicolau o primo que Austin me apresentou ontem vinha na minha direção. _Estava te esperando.

_Me esperando... _antes que terminasse a frase sentir o forte punho se chocar em meu rosto me fazendo cair no chão ainda tentando entender o que estava acontecendo ali.

_Você está perdendo as duas melhores coisas da sua vida seu babaca. _foi a única coisa que ele disse antes de entrar no elevador e me deixar no chão tentando entender o porquê daquela agressão e das suas palavras.

O BEBÊ DE IVY BROWN  (DEGUSTAÇÃO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora