Capítulo 25

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AVISO: Este capítulo contém cenas que podem causar certo gatilho em pessoas que estão passando por depressão ou transtornos psicológicos que envolvam pensamentos suicidas. Se for o seu caso, por favor, não leia, ou pule estas cenas. Ajude-se! Procure orientação psicológica.

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SEUL — COREIA,
ANOS ATUAIS

Jeon Jungkook arregalou os olhos, sentando-se na cama de solteiro macia imediatamente, com o peitoral subindo e descendo de maneira rápida com a respiração desregulada, o corpo úmido em abundância, completamente suado, o coração bem mais acelerado...

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Jeon Jungkook arregalou os olhos, sentando-se na cama de solteiro macia imediatamente, com o peitoral subindo e descendo de maneira rápida com a respiração desregulada, o corpo úmido em abundância, completamente suado, o coração bem mais acelerado que o normal, martelando de maneira dolorosa contra a parede do seu peito. Era a pior sensação de sua vida. O pior dos seus pesadelos.

Após alguns segundos, se acalmando aos poucos, olhou ao redor, tentando se localizar e percebeu que se encontrava em seu pequeno quarto usual: a decoração simples, mas bem organizada, em tons escuros e melancólicos; a televisão desligada, com o console e os dois controles sob a mesa de cabeceira; sua estante preenchida de jogos para Playstation e Comic Books, além dos livros da faculdade, que completavam o acervo; os pôsteres das suas séries favoritas de investigação e mistério colados na sua parede azul-marinho; e o calendário, que indicava o ano atual em que estava vivendo. Já do lado oposto, estava a outra cama de solteiro com o cobre leito colorido e bagunçado, o notebook sobre a escrivaninha, anexa ao guarda-roupas, que continha uma luminária de gato incomum. Acoplado ao quarto, a cozinha escassa e a mesinha de jantar de apenas dois lugares pareciam praticamente colados, em virtude da falta de espaço daquele apartamento minúsculo, mas tudo estava em seu devido lugar, exatamente como deixara na noite anterior.

Entretanto, ao mesmo tempo, tudo parecia diferente para Jungkook e ele não sabia explicar o porquê. Diferente, pois ele se sentia deslocado de um jeito estranho, anormal.

As imagens ainda estavam perfeitamente nítidas na sua mente, cada mínimo detalhe do que acontecera estava encravado em seu cérebro, nenhum fato perdido. Todavia, era deveras confuso para si, especialmente por parecer ter sido tão real. Mas, afinal, como poderia ser? Ele havia acabado de acordar.

— F-Foi tudo um... sonho? — murmurou para si, atordoado. Ele repetia a mesma frase todas as manhãs depois de acordar. — Somente um sonho? — As lágrimas fluíram dessa vez de modo espontâneo, inevitável, fazendo seus olhos arderem. Era um tanto raro chorar, entretanto, depois de tantas cenas que pensou ter vivido, se fosse tudo apenas um sonho, sua vida certamente seria uma completa frustração. — P-Por f-favor... não pode ter sido tudo apenas um sonho.

Ele se levantou, perturbado, com as imagens piscando em sua mente como se fossem simples flashes de lembranças, e jamais seria capaz de esquecer cada uma daquelas memórias. Suas mãos foram de encontro aos seus cabelos acastanhados e curtos, puxando os fios com certa força. Seu interior borbulhou de repente, enquanto a fúria insana percorria as suas veias. Sim, a raiva se apoderou de seu corpo de forma repentina e incontrolável.

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