Capítulo 11: Aos olhos de Brian Harold May

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Namorava há quase cinco com Mary. No início éramos um casal cheio de tesão, amor e compreensão, entretanto o nosso relacionamento foi se estreitando e ela resolver ir embora para outro país. Não era egoísta, queria que ela fosse muito feliz e só isso.
Aconteceu que eu comecei a dar aulas particulares para uma garota e tudo mudou em mim, não era carência, nem nada, mas algo me fez eu sentir uma atração por ela e eu não saberia o porque.
...
Hoje sábado marcamos de sair e quando mal terminei de por minha gravata eu ouço a campainha tocar. Fui abrir e com uma capa de chuva transparente com um sobretudo vermelho e uma bolsa marrom nas mãos.
- Bri!!! .- fui furpreendido com um abraço.
- Mary, oi.
Ela foi entrando e se sentando na poltrona.
- Amor eu pedi para adiantarem minhas férias e então vim passar aqui do seu lado, não é incrivel?
Sentia um desânimo quando ela foi me contando de sua viagem, do seu emprego e eu tinha um compromisso com Melina daqui a algumas horas.
- Nossa amor, você esta bonito, onde você iria?
- Eu ia ao teatro, os valores dos ingressos irão ser convertidos para aquela ong que salva as tartarugas marinhas. - Dei um sorriso e ela riu um pouco e eu senti falta da risada de Melina.
Mary se levantou e abraçou meu quadril e me beijou, um beijo longo e cheio de desejo.
- Brian você está esquisito!
- Eu? Estou nada, você me ligou na quinta e disse que queria um tempo e agora você volta dizendo que esta de férias, eu estou um pouco confuso. - coçava minha nuca e ela apertava seus lábios.
- Eu tive saudades, so isso.— ela me pegou pela nuca e me beijou novamente.
- Eu vou fazer uma ligação e ja volto. - Ela assentiu com a cabeça e eu fui para a cozinha para ligar para Melina e cancelar nossa saída.
...
Voltei para a sala e Mary não estava e resolvi procura-la pela casa. Eu a encontrei no meu quarto sentada na cama.
- Eu estava te procurando. - Disse rindo e ela me chamou com o dedo indicador.
- Eu estou com saudades, Brian! — Ela tirou sua camiseta e para a minha surpresa ela estava sem sutiã. Abaixou sua saia, depois sua calcinha e andou em minha direção bem sensualmente.
Ao olhar para seu rosto, não era mais Mary e sim Melina e eu a beijei com tanto desejo e tanta vontade de querer possuir aquele corpo. Senti suas mãos passarem por baixo do tecido, suas mãos quente me faziam eu soltar alguns gemidos baixos.
Ate então a "Melina" estava me deixando excitado, sentia meus pêlos ficarem em pé a cada toque, a cada caricia e a cada gemido. Peguei seu quadril por trás e encaixei seu bumbum em meu quadril, beijei seu pescoço enquanto minha mão esquerda passava pela sua coxa, eu a ouvia gemer e eu ficava mais e mais excitado.
Ela deitou-se na cama e abriu suas pernas, para mim e era uma visão dos deuses. Passei as duas mãos entre os seios e ela deu um gritinho, beijei sua barriga e fui abaixando os lábios ate chegar em seu órgão genital.
Pude ver ela se segurando no lençol enquanto eu me deleitava fazendo um oral, sentia também sua mão segurando meu cabelo e eu só ouvia "Brian, não pare, por favor" sua voz rouca e entre dentes me deixava muito mais excitado.
Retirei minha calça e cueca e aquele olhar que me deixava mais e mais com vontade de penetra-la, de faze-la gozar esplendidamente e satisfaze-la como ela merecia. Peguei no criado-mudo um preservativo que rapidamente retirei da embalagem e o coloquei em meu membro que estava rígido.
...
Nossos corpos ja estavam ensopados e eu sentia que ja estava chegando no meu ápice e nossos gemidos estavam sincronizados ao certo ponto que os movimentos estavam fortes que a minha cama rangia constantemente.
- Eu to quase... eu to quase. — Ela reclinou seu corpo que eu sai de dentro dela.
Ela me beijou e senti sua mão segurando meu pênis e eu estava quase gozando, se ela continuasse a acaricia-lo daquela forma. Senti ela removendo o preservativo e eu abrir meus olhos e pude ver ela o abocanhando forçando mais a vista e dai vi que não era a Melina e sim Mary e que merda estava fazendo?
...
Mary deitada em meu peito e eu sentia uma terrivel culpa dentro de mim, transei com uma mulher pensando em outra que era algo pior, algo sujo e totalmente pervertido, principalmente para mim que ela era a minha aluna.
- Brian amanhã irei na casa de meus pais, minha mãe quer preparar umas coisinhas para eu levar para lá.
- Mary, precisamos conversar.
- Pode dizer!
Ela se sentou na cama e os seus olhos foram ficando vermelhos como se quisesse chorar. Fazia tempos que não falávamos a mesma língua e eu ja nem sabia se eu ainda gostava dela de alguma forma.
- Mary, eu adorei nossa transa!
- Amor, Brian! Nós fizemos amor.
- Eu acho que não foi uma boa idéia e outra desde daquele dia que nós brigamos eu sinto que o que a gente sentia um pelo outro esfriou.
Pude ver suas lágrimas escorrendo de seus olhos e ela olhava para o lado para não ter que me encarar. Eu odiava a ver chorando.
- Quer terminar? É isso?
- Eu achei que ja tínhamos, você me pediu um tempo e eu ia sair com uma outra pessoa.
Ela levantou-se e começou a me arremessar alguns travesseiros.
- Não acredito que você teve a capacidade de me trair!
- Não trair, tecnicamente dar um tempo é curtir um periodo sozinho.
- Brian, caralho! Acabamos de fazer amor, amor e que raiva de você agora! — Ela me arremessou alguns livros que estava no criado mudo, por minha sorte Mary era horrível de mira.
- Para, Mary! Você vai acabar se machucando e me machucando.
Ela veio para cima de mim socando meu peito e eu segurei uma de suas mãos, ja estava me machucando.
- Me fala quem é ela?
- Ela quem?
- Deve ter mulher nessa história, quem é ela, Brian ?
- E eu duvido que você não tenha conhecido alguém interessante na Irlanda.
- É diferente, conheci um e...
- E ?
Percebi que ela deu um sorriso sem jeito e começou a chorar.
- Eu estava me sentindo muito culpada por estar longe de você e de minha família, um dia nós bebemos e rolou alguns beijos.
- Então você ficou com cara e ainda diz para mim, agora quem esta triste sou eu, Mary! Isso não foi fazer sexo, foi tentar tirar essa carga de culpa que você esta sentindo desde o dia que você beijou esse cara.
- EU ESTAVA CARENTE, PORRA!
Ela chorava compulsivamente e eu fui abraça-la. Sentia suas lágrimas molhando meu peito e eu por vez acabei chorando também.
Nosso relacionamento tinha durado bastante e eu era grato por ela ter feito parte de minha vida de qualquer forma, Mary esteve comigo para tudo e assim como estive presente na vida dela.
- É  o fim, não é Brian? — Ela me encarou com os olhos vermelhos e eu beijei sua testa. — Acontece que ainda gosto de você.
- Sabe muito bem que nos ultimos meses a gente so brigava, infelizmente não queria fazer você chorar. Iremos continuar se falando, não se preocupe.
Ela beijou minha bochecha e depois abriu um sorriso.
- Amigos? — Ela extendeu a mão para mim e eu apertei selando um acordo de que seríamos dois bons amigos.
A noite foi tumultuada e bem longa, não  via a hora de amanhecer e que  chegasse logo o domingo.
...

O professor Where stories live. Discover now