Capitulo 16: Ciúmes

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Andei pelo estúdio e vi minha avó sentada tocando piano, meu peito ficou muito apertado pois eu sentia tanta saudades dela que eu não estava acreditando que ela tinha voltado só para tocar para mim. Sentei-me ao seu lado e ela sorriu para mim.
- Você está tão bonita, Clara!
- Ja disse vovó, sou a Melina, sua neta. Clara é a sua filha ou seja a titia.
- Melina? Mas Melina é pequena ainda, ainda tem 8 anos é um doce de menina.
- E o que a senhora está tocando?
- Não sei, de repente esqueci.
Meus olhos ficaram marejados e eu olhava para seu rosto enrrugado e seu cabelo totalmente branco, não queria imaginar minha vida sem ela porque ela era meu tudo. Ela me olhou e fez carinho no rosto e que fez sem querer escorrer a lágrima.
Daí ela foi sumindo na frente e eu não estava entendendo nada.
- VÓ??? CADÊ A SENHORA? VOVÓ?!?
Dei um impulso grande e percebi que estava na cama ainda, era só um sonho, felizmente. Comecei a chorar baixinho, estava assustada pois não sabia que isso significaria.
...
Ja era 7:12 da manhã e eu não havia nem grudado os olhos depois daquele sonho com a minha avó e dai senti o Brian me puxando pela cintura e eu senti seu corpo quente juntinho ao meu.
- Bom dia, Mel! - Senti seus lábios em meu pescoço e  ficara toda arrepiada.
- Bom dia, Brian! — Virei e o beijei na boca.
- Quais os planos para hoje?
- Nada! — Ele me olhou com ar de reprovação e eu achei graça. — Tem as aulas de um professor, sabe! Mas eu queria tambem hoje visitar a minha avó, eu sonhei com ela e eu estou com muita saudades.
- Poderíamos ir, se você quiser a minha presença é claro. - Ele deu um sorriso e inflou seu ego um pouco.
- Claro, que sim, amor! — Ele arregalou os olhos e depois fez um carinho no meu cabelo.
- Amor?
- Eu sou carinhosa com meus amigos, Brian!
- Sei, sei. — Ele riu e me beijou, um beijo lento e bem delicioso logo de manhã.
Terminei de me virar e ele foi se entregando mais no beijo. Sentir a necessidade de querer ter ele de novo dentro de mim, ousadia querer aquele homem logo de manhã?
- Você ainda vai me deixar louco, Melina!
- Então está na hora de perder um pouco a sanidade.
Retirei minha calcinha e abri um pouco a perna para ele e ele deu sorriso un pouco safado ate então.
- É uma honra.- Ele beijou minha barriga e depois a minha.
Senti um arrepio na minha nuca que ia ate o final da costa, era como se fossemos amantes ha bastante tempo por cada toque, cada carícia e a cada arrepio. Brian era com certeza mais experiente que eu, mais vivido, mais ousado e mais em tudo.
- Vire-se, fica de bruços e arrebita esse bumbum, se não comseguir ficar na posição põe um travesseiro na barriga.
- Ok. — Eu coloquei o travesseiro na minha barriga e fiquei de bruços como ele ordenara.
- É uma posição muito gostosa, você vai gostar, confia em mim?
- Confio! — olhei para tras por cima do ombro e ele colocava a camisinha e eu ri.
Sua mão passava pela minha perna, depois coxa e pousou na minha bunda. Ele a apertou e eu dei um gemido. Senti sua mão chegando na minha, seus dois dedos a abriam em movimentos lentos.
- Nossa... Brian! — Minha voz estava ofegante e pude sentir ele me penetrar com um dos seus dedos.
Me segurei no lençol e aquilo estava muito bom, pois ele mexia seu dedo no vai e vem. Brian era bom ate com os dedos, puta merda, viu.
- Você está prontinha, do jeito que eu gosto.
Senti seu corpo colando com o meu e depois meteu pra dentro em um movimento ríspido e seco.
- Ouch.— Soltei um gemido e ainda parecia que estava ainda sensível.
Ele me ajustou um pouco mais e foi se movimentando um pouco mais. Ele estava acerto, aquela posição era boa também e até porque ele entrava mais profundo em mim e com seus movimentos que alternavam entre o lento e o rápido, ficava gostoso.
...
Resolvemos tomar café na cafeteria perto do campus, ele me emprestou uma camiseta regata dele e uma bermuda e fracamente me senti muito estranha, mas o combinado que quando eu chegasse no alojamento, iria trocar e entregar para ele depois.
- Bom dia, vão querer o que ? — chegou a garçonete com um sorriso doce nos lábios.
- Para mim eu vou querer um café com leite e pão com manteiga de ervas, por favor. — falei e ela anotando no bloco de notas.
- Um chá de hibisco e traga também o mesmo acompanhamento, acrescentando também algumas torradas com geléia de framboesa.
- A geléia esta em falta.— seu sorriso era largo para ele, pareciaum gavião procurando uma caça e juro estava me incomodando.
- E o que você me sugere?
- Bom, temos waffle com mel, pode substituir o mel por geléia de morango ou de laranja.— Meu rosto ja estava endurecido do jeito que ela falava com ele.
- Então vou ficar com o waffle com geléia de morango e também quero leite, porém um bule separado.
- Mais alguma coisa? — a voz dela estava me dando náuseas.
- Eu vou querer água. — disse a ela e la assentiu com a cabeça.
Senti ciúme da garçonete que apenas estava fazendo o seu trabalho de nos atender, onde iria parar?
- Agora temos que esperar. — disse ele e pegando na minha mão por de baixo da mesa.
- Waffle com geleia de morango, aff.— imitei a garçonete e depois revirei os olhos.
- Que foi?
- Nada, não! Só estou com muita fome. — disse que depois revirei os meus olhos.
‐ E como você se sente esta manhã?
Respirei um pouco fundo e eu estava ainda com dor, principalmente para sentar. Era como se eu tivesse feito um monte de exercícios de uma vez só e apenas depois que eu fosse realmente sentir as dores.
- Estou bem, porque não estaria ?- dei um sorriso para ele e ele riu também.
- Ontem foi uma grande noite, certo? — Ele deu um sorriso e eu queria estar empolgada que nem ele, mas acontece que eu também estava com ciúme dele com a garçonete.
- Eu so não quero que fique estranho entre nós, apenas isso.
- Não irá, mas eu espero sinceramente que tenha gostado.
- Eu gostei é que eu ainda estou com um pouco de dor em meu quadril e pernas. — ele ficou ate um pouco serio e colocou sua mão por cima da minha fazendo uma caricia com seu dedo indicador sobre a palma da minha mão.
- Vai passar, ok?
- Eu sei, eu sei.
Puseram nossos pedidos sobre a mesa e ja era uma outra pessoa nos servindo, me senti ate um pouco aliviada sobre, dai não iria sentir tanto ciúme.
...
ALGUMAS HORAS DEPOIS...
Fui para a biblioteca e no caminho vi um rapaz com calça marrom, regata verde e eu não acredito nisso, sera que era ele?
- Freddie?
Ele virou-se bruscamente e correu ate a mim e quanta saudade estava de Freddie.
- Oh my darling, quanta saudade.— Ele me abraçava bem forte e eu apertava as suas costelas.
- Por que? Como? Você não deveria estar na Índia com seus pais?
- Sim, eu deveria! Acontece que a Kash e eu estavamos entediados, ai convencemos nossos pais a nos deixarem a voltar.
- Mas a Kash, onde ela está?
- Ela está no meu apê, convenci a dona Jer que Roger e John não estariam lá e ela poderia ficar no quarto de hóspedes.
- Otimo! .— Me separei de seu corpo.
- Nossa, Mel! Sua pele esta tão radiante e brilhante, aconteceu algo ?
- Nada. — É, eu menti.
‐ Ate seu cabelo está mais brilhoso. — Ele passava a mão no meu cabelo e eu ria para ele.
- Deve ser impressão sua, Freddie! Eu tenho aula daqui a pouco e eu não posso me atrasar.
- Falte hoje, por favor!
Seus olhos eram tão hipnotizantes que era ate impossível de dizer não para ele.
- Ora, que mal tem, não é?
Caminhamos abraçados ate o alojamento e eu sentia um peso nas costas e eu precisava contar tudo ao Freddie. Chegamos no quarto e ele entrou logo e entrei em seguida.
- Bom, Mel o que aconteceu nesses dias?
- Bom, além daquilo que você ja sabe, eu... bom... é... eu. — A minha língua enrolava na boca e eu o Freddie me observava fixamente. — Sabe, Freddie, Brian e eu saimos e bebemos noite passada e... sabe... nós...
- NÃO ACREDITO, MELINA! CARALHO! TA ESCRITO NA SUA TESTA AGORA.- Ele aos berros andava para o lado para o outro e eu comecei a chorar.
- Freddie, aconteceu, ok? Que eu posso fazer?
- Eu vou socar a cara dele, Melina! Vou socar a cara dele, eu juro que vou. — segurei seu punho que tinha fechado e ele estava muito vermelho, Freddie as vezes tinha um pavio muito curto e da ultima vez Roger, Deaky e Peter tiveram que segura-lo.
Eu abraçava seu quadril e chorava molhando sua camiseta, sentia que ele ainda estava bufando de raiva.
- Freddie, por favor... Não faça nada... Eu gosto dele... E por mim, pelo carinho que tem por mim, não faça nada. — Implorei a ele.
- Melina, você sempre me disse que queria perder com o amor de sua vida e eu juro que não entendo. — Sua respiração foi normalizando.
- Eu me senti pronta e segura na noite, foi gostoso até. — Ainda soluçava e ele me separou do quadril dele e foi se sentar no banco perto do telefone.
- Melina, eu juro que ate hoje não entendo como você foi gostar desse professor, não entendo, okay? Eu só não quero te ver chorando, porque se não eu vou estourar aquela boca dele, entendeu?
- Freddie eu não gosto desse seu temperamento, é abusivo e repugnante. — cruzei os braços e fechei a cara. -  Por tudo que é sagrado, Freddie você não irá fazer nada com ele, você entendeu? Ou você me perde e eu to falando super sério com você. - O encarei e os seus olhos encaravam o meu.
- Tá, Melina! Mas se ele lhe magoar, não irei responder pelo os meus atos, ok?
Assenti a cabeça positivamente e ele me puxou para abraça-lo.
- Eu amo você, Mel! Você é minha melhor amiga e eu tenho medo, só isso. — Seu peitoral estava um pouco suado e a sua mão fazia carinho no meu cabelo.
- Eu também amo você, Freddie! Você sabe tudo que se passou comigo e conhece minha vida.
- Eu sei e você também, darling!
- Sei que tambem o seu nome é Farrokh. — Comecei a rir e ele também.
- Maldito dia que você foi em casa, aff.- Ele revirou os olhos e começara a rir sem graça.
- Nao diga isso, Freddie! Eu amei conhecer a Índia e amei conhecer sua família, ate mesmo a sua casa aqui conheci.
- Eu sei, Mel!
O abracei bem forte e a saudade era tanta que sentia falta ate o cheiro do shampoo que ele usava, Freddie usava shampoo infantil e até hoje eu não entendia o porque.
- E ai qual os planos para hoje, Freddie? — Nos separamos e ele deu um sorriso sacana.
- Estava pensando da gente so sair sem rumo, que acha?
- Bom da ultima vez você me fez andar de trem o dia todo.— fiz cara de triste.
- E então que me sugere?
- Eu estava pensando em visitar minha avó e...
Meu telefone toca e Freddie atende cortando totalmente meu raciocínio.
- Quem? Brian, é o Freddie o melhor amigo dela.
Meu coração deu uma acelerada e a sensação que ele estava na minha garganta.
- Me dê Freddie, por favor!
- Vou passar para ela, calma ai que você não é ninguém para aumentar o tom de voz comigo.
Ele me entregou e o seu rosto ja estava vermelho.
- Oi, Brian!
- Por que você não foi a aula de hoje, Melina ?
- O Freddie chegou de viagem hoje, Bri! Eu estava morrendo de saudades dele e eu queria dar atenção para ele.
- Melina, primeiro as obrigações e compromissos e depois vem a diversão e etc. Estou muito irritado com você.
- Brian, por favor! Foi só hoje e passamos uma noite inteira juntos e agora de manhã tambem. — Freddie revirava os olhos de reprovação e eu queroa chorar: - Foi só hoje, te prometo que amanhã estarei no horário em ponto.
- Melina acontece que quem monitora você é a coordenação e se eles verem que você está faltando dá bronca para mim, compreende?
- Compreendi, me desculpa... Eu não quis irritar você.
- Que não se repita novamente e... eu .— sua voz foi falhando e meu coração acelerava pelo silêncio. — Senti sua falta. — Parecia que eu ia derreter e eu também sentia a falta dele, sendo que a gente se falou pela ultima vez no café.
Flash back ON
- Preciso mesmo ir, Brian! Preciso tomar um banho e devolver suas roupas. — ri um pouco e ele foi abraçando minha cintura.
- Bom, eu também tenho que devolver seu vestido, assim que ele estiver lavadinho lhe devolvo também.
- Obrigada, você é um anjo! — Ele sorriu e os meus pêlos dos meus braços se arrepiaram de uma vez só.
- E eu sei que você ficou incomodada com a garçonete. — revirei os olhos e ele continuou: — Tenha um bom dia e até mais tarde. — Ele beijou minha bochecha e ele seguiu seu caminho.
Flash back Off
- Até amanhã, Brian! Boa noite, para você.
- Ainda são 16h20 da tarde, Mel.
- Ok, boa tarde, preciso dar atenção ao Freddie.
- Ok, tchau.
- Tchau. - Parecia que ia infartar de batidas tão fortes que meu coração dava.
Pousei o telefone no gancho e Freddie estava de braços cruzados e fumando um cigarro, ele parecia estar muito irritado.
- Prontinho, sou toda sua.
- Pensei que nunca iria largar o telefone.— ele soltou a fumaça pelas narinas.
- Eu precisava me desculpar pelo o furo de hoje, Freddie! Ele ainda é o meu professor de cálculos e eu não poderia faltar a aula dele. - Peguei o cigarro que estava entre os dedos dele e dei uma tragada forte e ele começara a rir da minha cara.
- Então vamos comigo naquela boate que eu sugeri daquela vez!
- Que boate?
- Aquela que o Jim indicou, lá tem cara de ser bem legal.
- Aquela boate gay? — Ele pegou o cigarro da minha mão e tragou jogando a fumaça para o alto.
- Qual problema, darling ?
- Nenhum problema, Freddie! Me diz você!
- Eu quero conhecer, vamos, por favor! — Como resistir a aqueles olhos castanhos quase implorando para mim?
- Ta, eu vou! Mas com uma condição, Freddie.
- Que?
- Que a gente se divirta muito, pois meu amigo você precisa desencalhar hoje a noite.
- Se você não estivesse arrastantando suas as suas asinhas para esse tal de Brian, eu teria lhe beijado e a gente ainda ia continuar nossa amizade colorida. - Ele apagou o cigarro no cinzero e eu juro queas vezes tinha vontade de socar a cara dele.
- Vamos ou vou ter que ouvir você se lamentar?
Ele levantou-se e foi direto ao meu guarda-roupa para com certeza procurar um modelito para a ocasião desta noite.
...

O professor Where stories live. Discover now