Capítulo 1 : No Centro das Atenções

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Liv não era mais uma criaça de oito anos, tinha 12. Devido aos grandes ataques, que se tornavam cada vez mais frequentes, o que dobrava o número de desbrigados. E era por aquela razão que que estava em Nova York. Eventos de caridade. De novo. Não que não gostasse das apresentações extras, mas na sincera opnião da garota, estava ficando muito cansativo. No dia seguinte, se apresentataria no principal teatro de Nova York, e precisava ensaiar. Ao entrar um um dos carros da garagem, chamou o mordomo e pediu que falasse ao motorista que estava esperando. Tirou uma selfie e postou, dizendo que estava prestes a ir em direção ao teatro para os ensaios, que minutos depois já tinha muitas visualizações, alguns comentários, e mais de 100 curtidas. O motorista chegou.

- Pode me levar ao teatro, por favor?

- Sim, madame! - e riu. O motorista naverdade não era o motorista, era o primo, que tinha dezesseis anos.

- Flash é sério! Eu preciso ensaiar!!!

- Quem disse que não ia? Hoje é o dia de folga do motorista. Eu te levo!

- Nem morta!

- Ei ei, eu não sou tão irresponsável, dirigo no meu carro direto!

- Ahan, sei. - respondeu irônica.

- É sério!

- Eu vou a pé!

- Não vai mesmo!!! Tem assaltantes, e eu não ia deixar a minha prima ir pra qualquer lugar que nem o Pinto Parker!

- Me diz Flash, quando vai crescer? Você sabe que é infantil demais fazer isso com as pessoas!

- Eu só paro se aceitar minha carona!!

- Fazer o quê? - Disse irônica enquanto colocava o cinto e ajeitava a bolsa com as roupas de balé.

Por mais que odiasse admitir, o primo dirigia bem e chegaram bem rápido ao teatro.

Ela entrou e foi ao vestiário, botando a roupa de ensaio. Depois, foi ao palco, que era considerado o melhor lugar para ela. No palco, tudo podia acontecer, as emoções iam a mil e sempre tinha a sensação de que tudo ia dar certo, mas isso não iria acontecer naquela vez. Definitivamente não.

O ensaio estava indo bem, mas parecia que algo atrapalhava, alguma interferência, um barulho estranho que não parava. Sabia que devia manter a atenção, a concentração e o foco, mas a curiosidade falou mais alto. Ela parou a musica, e lentamente saiu do palco.

Não encontrava a fonte do barulho, mas por alguma razão inexplicável, parecia vir de baixo. Não sabia como, afinal só havia geradores abaixo do teatro, para o caso de emergência, e aquilo com certeza não era um gerador.
Derrepente, se viu na situação mais complicada e inexplicável. Pessoas irromperam .. na porta, mas não eram qualquer grupo de pessoas. Eram agentes. Agentes da S.H.I.E.L.D. se escondeu em uma sala. Sabia que seria descoberta uma hora, mas precisava saber o que aconteceria. Foi até um dos camarins e fechou a porta. A visibilidade não era das melhores, mas ouvia de tudo. Incluse berros anormais, do tipo :

- Achem a entrada precisamos achar a entrada!!!

- E por onde começamos?!?

- Eu vou saber!?! Precisamos achar antes que isso exploda!

Sim. Era isso, só podia ser. Em um gesto de medo, se digiu até a janelinha, mas quando deu de cara com mais agentes, soltou um gritinho, o que não boa idéia, já que isso atraiu mais deles.

Não sabia pra onde ir, e estava encrencada. Num passo para trás, ela viu cada cena de sua vida como " flashes " e isso foi um pouco antes de pisar em uma parte qualquer do piso de madeira, ele cedeu e o pé dela afundou.
A última coisa que viu, foi agentes correndo, e um fogo anormal. Estava perdida. Com certeza era o fim, e a ultima lembrança que teve foi de Clint, com sua voz calma falando o seu " vai ficar tudo bem ". Mas daquela vez, nada iria ficar bem. Tudo escureceu.

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Oi gentiiii queria saber se estão gostando de mais uma das minhas histórias sem pé nem cabeça kkkkkk

Bom foi só isso por enquanto. Vou deixar vcs com curiosidade pq sou lerda dms pra escrever, bjs 😘

Crazed~Homem Aranha Where stories live. Discover now