Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).

Cap - 2.

- e o Tae ? - pergunto a mais velha que havia acabado de entrar.

- Ele está na funerária, amanhã vai ser o funeral.- a mesma diz sem ao menos me olhar e vai pro quarto.

Ninguém foi trabalhar hoje, e provavelmente amanhã também não. Passei a manhã e a tarde toda deitada na cama do Tae, vendo fotos no álbum dos irmãos Kim, que fizemos a dois anos atrás.

No dia seguinte o caixão chegou bem cedo, o velório vai ser aqui em casa e daqui levariam para o cemitério.

- Ele está tão lindo.- falo vendo o corpo de meu irmão em um caixão, bem no centro da sala de casa onde em fins de semana quando não trabalhávamos, passávamos a manhã inteira jogando videogame e comendo besteira. Meus olhos começam a encher de d'água, pela linda porém triste lembrança.

- Ele está dormindo minha criança.- diz Tia Mey.- está apenas dormindo.

- É ele está sim.- algumas lágrimas escapam.

- vem cá, vai passar.- a mais velha me abraça forte.

Vieram muitas pessoas para o velório do meu irmão, alguns amigos dele , nossos primos e primas, tios e outras eu realmente não entendi porque vieram. Eu estou me segurando ao máximo para não sai dando na cara de algumas pessoas por estarem brincando com a cara do meu falecido irmão.

- Eu não acredito que vc teve a cara de pau de vim.- falo ao ver Rebekah a ex namorada do meu irmão.

- Ele é meu ex e eu o amava. - a vadia ruiva finge enxugar uma lágrima - claro que eu viria.

Nossa mais que sínica.

- Amava?, Sério? Por favor me poupe e poupe o meu irmão com essas lágrimas falsas. E vá embora. Agora! - ordenei que a garota a se retirar, antes que eu a tire a ponta pés.

A garota estava se retirando quando minha mãe apareceu e a garota começou a fazer o seu showzinho.

- Rebekah, querida como vc esta?.- a mais velha começou a paparicar a ruiva nojenta.

- Ah, senhora Kim, eu tô arrasada,- a ruiva derramou mais de suas lágrimas falsas ao perceber que algumas pessoas alí estavam observando seu drama.- eu o amava tanto.

Agrr, eu quero esganar essa vadia. Ela traia o meu irmão e ficou com ele só pra conseguir nota extra, já que ela sabia que ele tinha uma tremenda queda por ela, a vadia se aproveitou disso e mandava meu irmão fazer os trabalhos dela e tudo mais.

- Todos aqui amávamos muito ele, ele era um menino de ouro.- minha mãe disse conçolando a vadia ruiva.

Nossa outra sínica, não é atoa que se gostam. Elas tem muito em comum.

- aí Deus. - rir sarcasticamente e ambas me olharam sem entender.- Amavam ? Mesmo !?.- falo chamado a atenção da vadia ruiva e da minha mãe e de umas pessoas que estavam perto.

- Não começa, ou eu...- interrompi minha mãe de continuar.

- ou o quê ? Se realmente o amava, porque cancelou as buscas do homem que atropelou e matou o meu irmão, o seu filho ?.- a mesma me olhava com ódio, mas não fiquei para ouvir a sua resposta, saí de casa o quanto antes e nem me importei com a roupa tradicional que estava vestida, apenas fiquei andando, só me dei conta do quanto havia andado quando cheguei nos limites de Busan, andei até uma praça que dava pra ver a ponte que ia até Seul.

- Sabe, e muito perigoso ficar vagando assim pela cidade, ainda mais sozinha.- uma voz masculina se pronunciou atrás de mim, me fazendo olhar rapidamente para trás.

" A vida e como uma vela.
Alguma hora, irá se apagar."