Cap - 6.

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Park Jimin

         Apostamos quem perde irá pagar sorvete para o vencedor.

      — 1, 2, 3... Já!! — falamos juntos.

       Começamos a atirar nos zumbis quando os três minutos do jogo acabou, vimos os placares, eu havia matado 68 zumbis e quanto a Jiwon matou 89.

      — ah!! Eu ganhei.

      — eu deixei vc ganhar.— disse, era mentira, ela e realmente muito rápida com a arma.

      — vou fingir que acredito.— a mesma estava com um sorriso lindo no rosto.

      — e agora?— perguntei a ela.

      — vc escolhe agora.— diz simples.

      — hum, máquina de bichinhos.— indicou indo em direção.— escolhe algum.

      — hum,— seus olhos pareciam procurar por algum bicho de pelúcia, e pela carinha que fez no final, ela havia achado.— tem o kumamon!!, pegá o kumamon!!!.—pediu.

      — vou pegá-lo.— na primeira tentativa ele escorregou da garra, e na segunda eu consegui e dei a Jiwon que abraçou forte a pelúcia, por um momento desejei ser a pelúcia.

      —ahh, e tão fofinho.— fala abraçada com o kumamon.— obrigada jimin, eu estava precisando disso.

       — disso o que? Do kumamon?.— perguntei.

      — Não, mudar um pouco a rotina, sorrir e me divertir.— diz inda sorrindo me olhando nos olhos.

      — Fico feliz por isso. Vc tem um sorriso lindo deveria sorrir com mais frequência.

      — obrigada, vou tentar.

      — Ótimo, mais ainda não acabou. Ainda temos que ir tomar sorvete.— lembrei.

      — verdade, vamos.

      Fomos para a sorveteria aqui no shopping mesmo, nós sentamos e eu fui pedir os sorvetes.

      — copo ou casquinha?— a atendente perguntou.

      — copo.

Kim JiWon

         Jimin logo voltou com os sorvetes, e meu era de chocolate e o dele era de balnilha. O sorvete vem com granulado e um canudo de bolacha que se parece com um cigarro.

      — o que acha de fazer fazer outro programa com o de hoje, outro dia?.— perguntou.

       — Eu topo.

      — amanhã vc vai tá livre a tarde?.

      — amanhã não dá, vou passar o dia todo com a tia Mey. Amanhã e o aniversário da morte do marido.— respondi ficando um pouco triste pela tia Mey.

      —como ele morreu?.—perguntou.

      —A tia Mey não me contou muito sobre como exatamente, mas, ele era militar e morreu em uma operação, assim como todos da ordem em que estava, apenas um foi deixado vivo, mas só pra contar a história, mas pelos ferimentos graves não resistiu. Os militares da ordem, foram direto para uma emboscada. Ele morreu em 1993, seis anos depois do casamento...

      — e desde então a tia Mey nunca mais amou ninguém?.

       — E, nunca mais. Não e fácil superar uma morte, ainda mais a morte do amor da vida de alguém. A tia Mey encontrou o amor da vida dela. Espero um dia encontra o meu.

      — existe uma lenda, que diz que todos nós nascemos com um cordão vermelho amarrado no dedo mindinho.— indicou o seu mindinho.— esse condão nunca quebra, e quando vc não encontra nessa vida, o cordão se estende para que possam se encontra em uma outra vida. Em algumas vezes a gente nem percebi, mas a nossa outra metade está mais perto do que imaginamos.— diz terminando de tomar o sorvete.

      — nossa, eu não conhecia essa lenda. E japonesa? Tem cara de ser japonesa!?.—perguntei.

      — sim, é japonesa.— sorriu.

        Depois do sorvete pegamos o ônibus para casa, jimin desceu na minha rua junto a mim e me acompanhou até em casa. Achei muito gentil da parte dele me acompanhar até em casa. Desejamos uma boa noite, e jimin seguiu rumo a sua casa.

        A casa está silenciosa, ultimamente esta com frequência, por assim dizer, as vozes da tevê era a única a ser ouvidas. O Appa era o único que assistia tevê, chegava em casa depois do trabalho, sempre com uma sacola de cerveja e cigarros e assistia jogo até tarde, algumas vezes dormia na sala e a tevê ficava ligada até de manhã.
        Quando chegamos no cemitério, havíamos comprado dois buquê de flores. A tia Mey comprou rosas brancas, a favorita do falecido marido. Tae não gostava de somente um tipo de flor, ele falava, "Todas são especiais, do jeitinho delas." então comprei um buquê com muitas flores diferentes, muito bem arranjado.
         Tia Mey pediu-me para ficar alguns minutos a sós, somente assenti e fui até o túmulo de tae não muito longe do túmulo do falecido marido da tia Mey.
          De longe pude ver alguém parada em frente ao túmulo de tae. Me aproximo sem fazer barulho e ouço um fungar, ela estava chorando, mas pelo capuz cobrindo o cabelo ainda não sei quem é.

      — está bem?.— pergunto me aproximando do túmulo.

      — ahm. Estou sim.— responde secando os olhos com a manga do casaco bege escuro.

      — Hope?!. Oi.

      — Oi, JiWon. Eu... Ahn, vim trazer flores.— diz, olhando para as flores deixadas em cima da lápide. E um arranjo colorido, e sorri com isso. Ela o conhecia bem.

      — eu também.— falo e coloco as flores ao lado das suas.— como vc tá?— pergunto.

      — vc e a irmã dele. Eu quem deveria perguntar: "como está?"

      — ainda sinto muita a falta dele.— falo em um suspiro longo.— e vc?.

      — também sinto a falta dele. O trabalho não e o mesmo sem ele fazendo brincadeira.

         Sinto vontade de chorar agora. Mas, se eu chorar agora, a Hope também vai. E não vamos conseguir parar tão cedo.

      — sabe, sempre pensei no dia em que o tae visse quem o amava de verdade.— o rosto de Hope ficou levemente vermelho.— sempre imaginei vcs sendo um casal.

      — como sabia que eu gostava dele assim?.— perguntou com o rosto ainda corado.

      — Hope, qualquer um pode ver. Mas aquela naja o inpnotizou.

      — Rebekah?.

      — sim. A vadia ruiva. Ela e a ruiva que odeio, e vc e a ruiva que sempre quis chamar de cunhada.— o rosto de Hope se iluminou, e é verdade, jimin e eu estávamos planejando juntar eles no baile de formatura da escola. Tínhamos tudo esquematizado, íamos mandar um bilhete anônimo para o tae perguntando se ele quer ir ao baile, mas não íamos dizer quem é, íamos dar dicas e o tae teria que descobri, a Hope iria saber do plano todo.

      — ah, Jiwon. Eu me arrependo tanto de nunca ter falado , que o amo.— a mesma abaixou a cabeça e voltou a chorar.

      — eu entendo. Vem cá.— abraço a mesma que logo retribuí o abraço , e ficamos assim por um tempo .— ei não chora, tudo vai ficar bem. O Tae nunca gostou de ver as pessoas que ele gosta chorando. Então não chore.— pedi.

      —tem razão. Tae sempre me fazia sorrir, até mesmo nos meus dias mais obscuros.— Hope secou o rosto com a manga do casaco bege.


Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).Onde histórias criam vida. Descubra agora