Cap - 26.

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já se passou mais um mês, e em uma semana faz três meses desde o acidente do Tae.
A alguns dias voltei para o hospital, nada de mais apenas para ver como eu estava, fui acompanhada do Jimin-oppa.
O doutor Jin ficou muito satisfeito de como estava indo a minha recuperação, o doutor trocou o gesso por uma bota ortopédica. Fiquei feliz quando o doutor disse que com a bota eu poderia finalmente andar, mas sem muito esforço. O braço também está melhor mas ainda tenho de ficar mais algumas semanas com o gesso.

É sábado, hoje vou levar o Jimin-oppa para conhecer o Ongin.

- Vamos na casa dele??

- Não.

- Então...

- Vamos encontrar ele no cemitério.

- Lugar estranho para um encontro.

Talvez seja melhor desse jeito, quando chegarmos lá ele entenderá. Assim poderei explicar com calma e sem rodeios.
Jimin-oppa está inquieto, e muito ansioso.

- Qual é o nome dele?- Perguntou.

- Kim jongin. Quando éramos crianças, eu o chamava de Ongin. E ele me chamava de iwon.

- Jagiya, estou com ciúmes.- fala fazendo beiço.- Ele ainda te chama assim?.

- Não. Não precisa ter ciúmes.

- Hum, tem certeza?.

- Você vai ver!

- Ele é gay?.- Perguntou, parecia chocado com o própria teoria. Eu ri, mas com respeito.

- Não, só espera mais um pouquinho Oppa.

Por alguns minutos Jimin-oppa ficou quieto e logo chegamos no cemitério, haviam algumas pessoas visitando seus entes queridos.

-Chegamos.- falo parando em frente ao túmulo.

- A gente vai esperar ele aqui?

- Não, ele já está aqui.- falo e olho para o túmulo. Sem entender Jimin faz o mesmo.

- Jagiya...

- Ele está morto a nove anos. Ele tinha uma doença e morreu enquanto dormia. Ongin, adorava dançar e jogar jogos de tabuleiros, era super competitivo mas quando jogava comigo sempre me deixava ganhar.
- algumas lágrimas escaparam, mas não era de tristeza. E sim por lembrar dos momentos felizes que mantenho bem vivos em minha mente.- Ele amava o cheiro da chuva e amava margaridas.- Jimin-oppa me abraçou e disse.

- Agora ele está deitado em um campo repleto de lindas margaridas.

- Sei que está.

Ficamos um pouco mais no cemitério, e depois fomos pra livraria da tia Mey.

- Bom dia Tia Mey.- falo e a mesma me abraça.

- Bom dia, eu estava com saudades. Ando tão ocupada que nem tive tempo de ir visitar vc.- A mais velha parecia cansada, mesmo com a maquiagem podia se ver o em seus ombros.

- Tudo bem. Jimin Oppa ficou cuidando de mim.

- Cuidou direitinho?- Perguntou ao Jimin.

- Perfeitamente.- fala e eu apenas afirmou.

- Acho bom mesmo.

- E o seu ajudante?- Pergunto.

- O Kook, Ele está colocando alguns livros que chegaram nas prateleiras.

- Tia Mey, terminei.- Falou um garoto de cabelos negros, da minha altura e carregava uma caixa.

- Ótimo querido. Kook, esse é o Park Jimin e essa é a minha kim JiWon. E esse é o jeon Jungkook, Kook.

- É um prazer.

- Querida, lembra que me pediu para encomendar o livro daquele autor de suspense.- falo a mais velha.

- Poul Anderson?.

- Esse mesmo, ele chegou hoje.

- Eu não acredito.

- Poul Anderson?- Jimin-oppa perguntou.

- Ele é simplesmente o melhor escritor de suspense. No último livro dele, o Artur estava tentando solucionar o caso da morte da esposa e filha. E tudo que ele tinha era um desenho que o assassino deixou no local do crime.

- O desenho era a assinatura dele?.- Perguntou.

- Sim. O desenho e uma carinha feliz, feito com o próprio sangue das vítimas.

- Parece interessante. Tia Mey, vou querer um exemplar.- Kook falou tomando em mãos um exemplar do livro.

Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).Onde histórias criam vida. Descubra agora