Cap - 27.

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        — Bom dia.— Jimin-oppa fala entrando na cozinha. Oppa já estava pronto, assim como eu.— já está pronta?.— perguntou colocando a mochila na entrada.

      — Bom dia, estou sim.— falo colocando o copo que acabei de lavar no lugar.

      — Cadê meu beijo?.

      — Hum, eu não lembro onde coloquei.— Falo me aproximando dele.— Olha, acabei de achar!— e lhe beijo nos lábios, uma de suas mãos aperta levemente minha cintura enquanto a outra segura minha nuca. A falta de ar nos obriga a finalizar o beijo com vários beijinhos.
          Adoro isso.

          Jimin-oppa pega nossas mochilas, entrelaça meus dedos nós dele e saímos de casa.

          Logo depois da escola e de almoçar com nossos amigos, Jimin-oppa e eu fomos para o consultório psiquiátrico da Clark. Ontem eu havia falado com ela por telefone, falei que eu já estava bem pra voltar a ter sessões com ela.
         
      — Oii JiWon, boa tarde. E bom vê-la novamente.

      — Oii Holly, Boa tarde. Igualmente.

      — A doutora já está a sua espera.

      — Obrigada.— Agradeço.

      — Jagiya, vou esperar vc aqui. Ok?

      — Ok!.— Jimin-oppa me beija rapido dos lábios e na testa, e vou pelo pequeno corredor.

          Como sempre três batidas na porta e logo a porta me e aberta revelando a Clark com um grande sorriso no rosto. Estilo Clark. A mesma me puxa para um abraço cuidadoso, por causa do meu braço.

      — JiW, como vc tá?— pergunta logo que desfaz o abraço.

      — Bem, muito bem. Tenho tanta coisa pra falar.— falo já me sentando no sofá bege.

      — Isso é ótimo.

      — Primeiro, talvez vc pense que foi algo relacionado a pancada na cabeça, mas eu sinto aqui,— coloco minha mão sobre o seio esquerdo.— foi real.

      — Não irei dizer nada do gênero. Prometo.— diz fazendo uma pequena cruz sobre o seio esquerdo.

      — No momento do acidente, quando tudo ficou escuro. Eu ouvi a voz do Tae, me pedindo para abrir os olhos e eu o vi. Ele estava tão lindo com suas roupas brancas, o sorriso que tanto sentia falta. Sinto ainda.

      — Foi uma experiência pós-morte.

      — Sim, eu realmente não acreditava. Mas agora acredito, sei que ele está comigo. O Tae me disse que eu ainda poderia voltar, que eu precisava voltar.

      — E você queria? Voltar?.

      — Sinceramente? Não. Naquele dia, horas antes do acidente, eu planejava passar o dia fazendo coisas que eu costumava fazer com o Tae. E fiz, mas eu sentia que precisa me despedir da tia Mey, no caminho aconteceu o acidente.

      — Você já parou pra pensar que esse sentimento que sentiu foi obra do seu irmão? Como se ele soubesse o que iria fazer, e soubesse que o carro não iria respeitar a sinalização.

          É uma possibilidade.
          Uma grande possibilidade.

      — Não, isso não passou pela minha cabeça.

      — Se pudesse voltar para o dia do acidente, faria alguma coisa diferente? Ainda iria se despedir da sua tia Mey?.— Perguntou cruzando as pernas, agora para o outro lado.

      — Não mudaria nada. Esse acidente foi, como posso dizer? Bom?

      — Como "Bom"?— Perguntou novamente.— Como exatamente?.

      — Pude ver, falar e abraçar meu irmão. E se não tivesse ocorrido, eu teria morrido naquela mesma noite. Sozinha no meu quarto. Mas aconteceu, eu morri por alguns minutos.

      — Como se senti agora? — Perguntou e acrescentou.— Em relação ao pensamento suicida.

      — Não sei explicar. Eu estava cansada, triste demais, tudo parecia dá errado pra mim. Os olhares e sussurros me deixavam cada vez pior. Sentia que não tinha nada para mim, todos que eu amava haviam partido. Escolhi dá um fim na minha própria vida pra não ter que ver mais ninguém morrer.

      — E agora?

      — Eu me sinto bem, bem diferente.

      — Consigo ver isso em seus olhos. Neles contém vida, uma aura totalmente diferente da primeira vez que veio aqui.

      — Sinto isso também.

      — Confesso que eu estava preocupada com vc. Tive medo que fosse tentar algo contra a sua vida.

      — Por isso não me falou que o remédio é perigoso.— Clark me olhou um pouco surpresa e continuei.— Eu perguntei na farmácia quando comprei.

      — Desculpa por mentir. Sou péssima nisso.— fala rindo fraco.

      — Realmente. Mas tudo bem, você só queria me proteger.

      — Você ainda o tem?.

      — Sim, ainda está na caixa.

          Não é mentira, ainda está na caixa. Dentro do espelho no meu banheiro e pretendo jogar fora.
          25won no lixo.

      — O que pretende fazer com ele?

      — Vou jogar fora.— respondo dando de ombros, mesmo que tenha sido caro eu não me importo.

          Alguém bate na porta e está longo e aberta revelando um rapaz de cabelos negros.

      — Nuna, já estou indo para o trabalho. JiWon?— Perguntou um tanto surpreso.

      — Kook, Oii.

      — De onde se conhecem?— Clark Perguntou estreitando os olhos.

      — Kook está trabalhando na livraria em que trabalho. E vcs?

      — Somos irmãos, Kook é filho do segundo casamento da nossa omma.

      — Entendi.

      — Nona, já tenho que ir. Até a noite, JiWon até o trabalho.

      — Até.— Clark e eu falamos em uníssono.

 

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Oiie, Tudo bom?¿?
Espero que sim!¡!

Gostaram do capítulo?¿?
Sinceridade é tudo pra mim, pfvr.

Não esqueça de deixar seu VOTO e COMENTÁRIOS.

Tô pensando em fazer uma coisa, vcs nem imaginam.
Se alguém tem alguma teoria sobre o que pretendo fazer fale nós comentários.
Eu coloquei uma pequena dica em alguns Capítulos, talvez ninguém tenha parado para analisar.

Beijo, beijo.
Queijo, queijo.
Xoxo.

Meu Anjo Protetor. - Park Jimin (BTS).Onde histórias criam vida. Descubra agora