D E Z E M B R O - part 2

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Quinta-feira. Estou com uma blusa que é uma piada. É uma camiseta maior que o meu número que comprei propositalmente para dormir e ficar confortável em casa, mas não digo isso a Harry, e assim que nos deitamos para começarmos a nos beijar, ela desliza pelo meu ombro e expõe meus mamilos. Vamos lá, Harry. Fique tentado. Tudo está mais rápido desta vez. Nosso primeiro beijo é faminto e eu adoro isso, porque senti saudade dele, saudade disso. Não pensei em mais nada durante dois dias. Suas mãos estão desesperadas, subindo e descendo, se enfiando nos meus cabelos, voltando para os meus braços. Famintas. Não é mais suficiente. Os limites que ele desenhou no meu corpo se apagaram. Eu quero mais. Nós dois queremos.

Não preciso ser ardiloso para posicioná-lo entre as minhas pernas. Puxo seu cinto e ele está em cima de mim, tão duro e quente quanto eu me lembrava, mas melhor. Muito melhor. E contra a minha ereção. A forma como ele se levanta de repente para olhar para mim... Os olhos dele sob aquela luz, sem segredo nenhum. Minha barriga está exposta, aparecendo e as mãos dele tremem nos meus pulsos enquanto ele os cruza acima da minha cabeça, sobre o travesseiro. Eu nunca me senti tão desejável. É como uma droga nas minhas veias, um êxtase vertiginoso que me faz sorrir para ele, que me deixa poderosa.

Faça alguma coisa, ordeno com os olhos e os pequenos e incansáveis movimentos dos quadris. Faça alguma coisa ou eu farei. Ele abaixa a cabeça, fazendo os cabelos caírem no rosto, e me beija de novo com tanta força que jogo minha cabeça para trás. Todo o meu corpo se arqueia para cima, indo na direção dele. Estou duro, e quero os dedos dele. Quero toda a mão dele dentro da minha calça jeans, dentro da minha boxer. Quero a boca dele nos meu pescoço, quero passar por todas as etapas na próxima meia hora.

- Por favor - peço.

Harry respira na minha orelha. Lambe o lóbulo. Me morde.

- Isto não é uma blusa.

Sorrio na direção da cama acima de mim.

- Por favor.

Ele senta de novo.

- Tire.

Com todo o prazer, obedeço, e de repente suas mãos estão... por toda parte. Por toda parte, mais de uma vez. Ele está me beijando de novo, com a camiseta com a faixa laranja atrás atrapalhando, a palma da mão quente sobre o meu mamilo. Dedos compridos. Mãos maravilhosas, capazes, inteligentes. Ele sabe exatamente o que fazer. Exatamente.

- Tire isso - digo, puxando a barra da camisa, e ele obedece.

Depois joga a peça no chão, volta para cima de mim, pele contra pele. Estamos nus da cintura para cima. Ah, meu Deus, é a melhor coisa que aconteceu a alguém em toda a história do Universo. Deslizo as mãos pelas costas dele. Harry traça uma trilha de beijos da minha boca ao meu maxilar, então até o pescoço. Ele lambe meu mamilo e eu morro. Simplesmente morro. Somos mãos e braços, luzes coloridas sobre pele macia, calor e suor no quarto abafado. Somos bocas beijando, quadris pressionando, tensão crescente entre as pernas.

- Ah, isto aqui não pode estar bom para você - diz ele, desafivelando o cinto, arrancando-o do cós da calça, atirando no chão.

Ele é um caubói, e o cinto, um chicote. São os quatro segundos de ação mais sensuais que já testemunhei. Sinto falta da fivela dele pressionando minha barriga, mas não por muito tempo, porque logo ele está tocando a minha bunda, me observando, descobrindo do que eu gosto. Me toca lá embaixo, pressiona minha ereção com os dedos por cima da calça até minha boca se abrir e eu estar arfando, constrangedoramente molhado. Sou pego de surpresa, porque já gozei com um cara antes, mas nunca com fricção, nunca vestindo uma calça jeans. Nunca tão fácil. Não reconheço esse salto do bom para o ótimo e então para o inacreditavelmente incrível, mas Harry deve reconhecer, porque descobre os ângulos e se coloca sobre mim no ponto exato, tão duro, tão perfeito, até eu estar me desmanchando contra sua rigidez, suas mãos e sua boca. Ah, meu Deus, a boca. Quando o despertador toca, ainda estou recuperando o fôlego e ele sorri como se eu tivesse lhe dado um prêmio.

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