Snape encarou o presente com um sorriso largo enquanto Harry mexia as mãos inquieto, estava nervoso. E se Severus não gostasse do presente? E se...— Eu adorei pequeno — disse segurando o colar antigo e envelhecido, tão familiar a ele e ao mesmo tempo estranho. Era de sua mãe, como Harry achou aquilo? — mas onde achou?
— Quando fomos naquela loja de penhores, que você comprou... aquela... como era o nome?
— Pérola da lua — respondeu ajudando o menino.
— Isso... eu vi e achei a magia familiar... como a sua... e... e eu quis comprar. Fiz bem? — as mãos inquietas do menino eram adoráveis e as bochechas gordinhas estavam vermelhas.
— Sim fez muito bem. Esse colar era da minha mãe... ela me disse que vendeu quando casou com meu pai... é o símbolo da família Prince. — O menino sorriu alegre pelo pocionista ter gostado de seu presente.
— É tão importante assim? — Perguntou se aproximando e Snape sorriu fazendo um carinho nos cabelos castanhos.
— Sim... eu... eu não tinha muito do que lembrar da minha mãe... obrigada Harry — Abraçou o corpo miudo e se permitiu derramar uma lágrima. Era perfeito tudo que estava vivendo e não se achava merecedor de tanta felicidade.
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A lembrança do feriado foi interrompida por batidas na porta de seu escritório e ele teve que esconder o colar de corrente fina por entre as roupas. Abriu, dando de cara com Dumbledore sorridente.
— Ola Severus. — cumprimentou adentrando o ambiente sombrio e frio.
— Dumbledore — O moreno respondeu cortês.
— Vim saber se terminou seu enigma para... aquele assunto. — O mais velho encarava Snape em expectativa.
— Sim, elaborei minha parte. Basta avisar quando todos estiverem prontos e prepararei tudo.
— Perfeito Severus... Minerva disse precisar de mais alguns dias para escolher o feitiço certo e Quirrell precisa de mais tempo ainda para seu plano.
— Não me admira. Ele costuma ser tão incompetente como professor, como protetor então ele deve ser una lástima. — O diretor riu leve pela fala do moreno e seus olhos tinham mais questionamentos que Snape sabia que viriam.
— Como está o garoto Potter?
— Esta bem, passou um bom natal e recebeu muitos presentes. — foi curto e grosso, mas a resposta pareceu agradar o diretor.
— Que bom, um pouco de alegria é bom para uma criança. — o mais velho tinha um sorriso amável. — Molly me disse que enviou um presente, Weasleys sempre amáveis e gentis. Deveria levar o menino para uma visita a alguns dos amigos mais íntimos dos pais dele, talvez o alegre ainda mais.
— Dos amigos mais íntimos de James e Lily um está preso e outro desaparecido, os outros 2 enlouquecidos... Molly e Arthur eram no máximo colegas.
— Ainda assim, são alguns dos últimos que restaram para o menino. — disse gentil ganhando um resmungo do mais jovem.
— Se Harry desejar o farei. — cedeu no fim e ganhou um sorriso iluminado do diretor.
Dumbledore saiu da sala com uma despedida gentil. Talvez devesse atiçar a curiosidade do menino? Ou deixaria ele agir sozinho? Talvez o menino Weasley pudesse ajudar, junto da menina Granger talvez... matutando sobre estratégias voltou a sua sala.
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— Hoje farão uma poção do sono chamada Bona Somnia, ela causa na pessoa bons sonhos por cerca de 8 horas. Ajuda no tratamento para transtornos do pânico e alguns traumas. Hoje a farão em duplas diferentes do seu habitual. Serão sorteados. — a reclamação evidente dos grifinórios fez o pocionista torcer a boca em desgosto.
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Seja um bom garoto Harry
FanfictionHarry não teve uma infância fácil, não teve uma família que lhe deu amor, mas ele vai aprender que família nem sempre é de sangue e que as vezes você pode sim desejar que os seus carrascos sofram, basta fazer direito.