Seja um bom garoto Harry

13 - A câmara secreta foi aberta...

A mensagem foi descoberta a noite pelos professores, junto ao corpo petrificado de madame Norrra. Filch exigia um culpado e uma punição, mas Dumbledore sabia que aquilo não era obra de um aluno. Na sala de Lockhart a gata era examinada por mãos hábeis do diretor e da professora McGonagall, junto de Madame Pomfrey, Severus se manteve impassível, longe do núcleo principal, Flitwick chegou depois e se aproximou da gata, Professora Sprout também se mantinha longe e Lockhart cacarejava andando pela sala, contando sobre feitiços que fez ou situações que impediu.

–  Minha gata foi petrificada, quero que alguém seja punido – Filch vociferou e Dumbledore suspirou.

– Vamos curá-la Argo, professora Sprout tem uma ótima muda de Mandrágoras, assim que crescerem podemos fazer a poção que a trará de volta.

– Eu faço – Lockhart tomou a voz novamente e ganhou um suspirar alto do professor de poções. – Devo ter feito isso centenas de vezes. Seria capaz de preparar um tônico reparador de mandrágoras até dormindo...

– Desculpe-me, mas creio eu que o mestre de poções de Hogwarts ainda seja eu. – A voz de severo fez o loiro se calar imediatamente.

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A mensagem não se apagava, eles tentaram, mas ela não se apagava. As especulações sobre o que era aquilo já percorriam toda a escola e todos queriam saber quem era esse herdeiro. Filch montava guarda na parede dia e noite e estava pior do que nunca.

Harry se sentia acuado, sabia que a culpa era em partes sua..., mas quando falou com Niel ele disse que foi sem querer, a gata o viu quando ele estava voltando. O Sonserino apenas fez um carinho nele e disse para que o basilisco tomasse mais cuidado. Tom no diário se desculpou e disse que não foi a intenção machucar alguém.

Draco estava agitado a semana toda, porque teriam seu primeiro jogo de quadribol, e mal deixava o amigo em paz com o assunto. O menor sempre sorria e concordava com o que fosse que o loiro começasse a falar.

O Sonserino se esgueirava ao menos uma vez por semana por baixo de sua capa e ia até a câmara, sentava-se e conversava com Niel sobre seu dia a dia. Quando levou Liz o basilisco ficou imensamente feliz por conhecer sua priminha, Liz ainda era pequena e mal dava maia de uma volta completa no pulso de Harry, mas Niel adorou a nova amiga e os dois conversaram por horas, ou melhor os 4, afinal Tom fazia sua participação com o diário.

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Naquele dia em especial Harry se sentia calmo, Severus falou com ele cedo e disse que estaria torcendo na arquibancada, assim como Lucius que mandou uma carta e disse que iria ver o jogo dos dois.
Harry acordou cedo, tomou seu café com paciência, foi para as aulas da manhã. História da magia era a aula mais chata da escola e poucos realmente prestavam atenção, mas naquele dia quando Hermione perguntou sobre a câmara secreta... toda a sala se concentrou no professor fantasma quando ele começou a falar.

– Todos sabem que temos quatro fundadores para escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, ninguém sabe a data exata, mas sabe-se que eles construíram juntos esse castelo. Eles buscavam crianças que mostravam dotes de magia e os ensinavam aqui, os protegendo de perseguições, mas Slytherin discordava com os outros sobre o ensino, ele achava que ensinar nascidos trouxas era errado e por isso houve uma cisão dos 4 fundadores, Salazar foi embora depois disso, mas a lenda fantasiosa que contam nos diz que ele teria construído uma câmara secreta e deixado lá um monstro para quando seu herdeiro retornasse para Hogwarts pudesse expurgar a escola de nascidos trouxas.

– Ele era um monstro – Rony resmungou, mas todos ouviram.

–  Professor – Harry levantou a mão curioso.