capítulo 29- o mar.

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Galera, o que vocês acham de uma maratona durante o carnaval? Deixem aí sua resposta no comentário,eu peguei as referências de um livro chamado texto cruéis demais para serem lidos rapidamente. Podem ler escutando a música acima,eu escrevi ouvindo ela. Espero que vocês curtam o capítulo tanto quanto eu curti, deixa em sua estrelinha ⭐ e me siga aí. ❤

Angel pov

Já faz duas semanas que nós estamos na casa dos cullens, eu me sentindo mal por estar aqui, com a leah me procurando todo dia, gritando perdão, não tem perdão, pedindo amor, não tem amor, eu, meus loves e meu bebê estamos indo embora, deixando coisas que nunca imaginamos pra trás, ninguém esperava isso. Eu estou na praia agora, deixando a água lavar as impurezas, as mágoas, não quero levar nada disso pra minha vida. Um vento passa bagunçando meu cabelo e eu jogo meu cabelo pra trás, nesse momento eu me sinto incrível, acaricio minha barriga.

Angel- você vai ficar bem, a mamãe não vai deixar nada te machucar- me viro pra ir embora e vejo a leah me olhando, de longe, ao reparar que foi vista ela começa a vir na minha direção, mais para quando eu levanto a mão e vou embora, sem olhar pra trás. Sem arrependimento. Chegando na casa dos cullens eu vejo as malas na sala e peço pra Carlisle uma caneta e um papel, começo a escrever um recado pra leah, não quero que ela fique indo atrás de mim e do meu bebê, eu só quero paz, termino de escrever e me viro pra Bella.

Angel- você entrega pra mim? - todo mundo sabia de quem eu estava falando.

Bella- claro- sorrio pra ela e me despeço de todos eles, logo já estava na rua de novo.

Seth- um caminho novo.

Alec- uma vida nova.

Jane- uma família nova.

Angel- um novo tipo de amor- sorrimos uns pros outros.

Até mais forks.

Leah pov

Eu tenho observado a angel, hoje ela estava na praia, linda como sempre, de vestido que marcava um pouco sua  barriga, passo a mão pela minha sem nem perceber, eu não sei porque ameacei meu bebê, acho que pensar na angel me deixando, acabou comigo, afinal, quem nunca errou que atire a primeira pedra, ainda mais um erro assim, coisa boba, todo mundo sabe que eu amo a angel e só a angel. Ela me vê e eu estou indo em sua direção, mais, ela levanta a mão deixando bem claro que eu não deveria me aproximar e eu claramente fiquei mal.
Estou em casa ja, casa... Que engraçado porque a uns dias atrás minha casa era com a angel e o seth e até mesmo os vampiros medonhos, chega a ser cômico como as coisas mudam, batem na porta e eu continuo deitada no sofá enquanto espero minha mãe atender, até reparar que minha mãe tinha ido ver o Charlie, abro a porta e vejo a Bella e o Jacob, que virou alfa no lugar de sam.

Bella- a angel me pediu pra te entregar isso- ela me entrega uma carta.

Leah- obrigada bella- ela sorri e vai embora e Jacob segue ela, ele está bravo comigo.

Olho pra carta e vejo algo escrito na frente.

"Abra essa carta na praia"

Era a letra da angel, me encaminho até a praia no mesmo momento, quem sabe ela não esteja lá?

Assim que chego eu me sento em um lugar que da pra mim molhar o pé sem me molhar e abro a carta.

"Quando você chegar aqui, vai ver o mar. E você sempre odiou o mar. Quando você vier pra cá, vai ver que o céu costuma beijar o mar quase como uma mãe beija os filhos ao final da tarde. Você nunca gostou muito de afeto. Seus braços longe dos meus enquanto caminhávamos pela cidade dizia muito sobre nós. Era uma propaganda de quem iria embora primeiro. Por sorte, fui eu. Mais você havia ido Há muito tempo. Estou voltando pra te dizer que ainda existe um tanto de palavras presas na garganta. Quis gritar quando a onda acendeu meu pé. Ela reluzia uma espécie de esperança. Eu me senti lavada, de alma e de corpo. De você, do seu toque, de tudo que você jogou sobre mim e ficou. Algumas coisas impregnaram na minha pele, você ainda franze a testa em teor de desaprovação? O mar daqui engole a gente, leva tudo. Memória, rancor, carinho, até a membrana que costumamos costurar na própria pele pra não morrer sozinha e sufocada. Precisei colocar você em alguns caminhos a fim de não me perder, é tão desolador o terror de Assimilar-se desencontrada. Mas existe o mar. E também o que há nele:infinitude, grandeza. Me sinto abraçada, ainda que vazia pelo que existiu antes desse encontro. Você olhando no fundo dos meus olhos e eu compreendo o final daquele ciclo. Eu, serena, tentando não me desmanchar enquanto o mundo explodia a agonia de não conseguir ser melhor. Guardei minha essência pra derramar aqui, nesta parte da praia que faz sol e é bonito admirar. Quando você vier aqui, um dia, vai se deparar com todos os meus pedaços estendidos pela orla. Pedaços de remissão, quem sabe perdão. Terei olhado a mim mesmo com conforto e carinho. Terei me permitido esmaecer e esmaecer tudo aquilo que construímos à beira do precipício que é se relacionar. Nunca sabemos quando é entrada ou queda. Quando é salvação ou segurança, você soube, em algum momento? Eu não. Só me recolhia a Deus e me perguntava se aquela sensação era real. Hoje percebo que a realidade está naquilo que toco, desmancho, consigo preencher. E o mar me preenche, me chama pra dançar, estica-se sobre mim e a ferida que suas mãos contorceram nos meus braços. Percebo o quente da cidade me apertando e convidando pra sair. As montanhas se erguendo contra a poesia e descansando na minha história uma prece: obrigada, agradeço, porque quando você vier, se algum dia está cidade quiser te receber como me recebeu, eu estarei curada. Foi o mar. Ele entrou e viveu em mim. Na ferida. No espaço deslocado de nós dois. Com isso eu quero dizer, não te culpo, não mais, não sei se volto, não sei se quero, mais sei que vou, vou partir e te perdoo, por seus erros, por cada mágoa, por cada dor, por cada lágrima, eu simplesmente perdoo, é o que o mar faz, ele Lava sua alma, mais perdão, não significa esquecer, isso nem o mar é capaz de fazer. Então siga em frente, namore, beije, case, construa sua família, por mais que eu não seja parte dela, eu estou construindo a minha sem você.

Viva bem .
Angel

a hibrida- crepusculoHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin