Capítulo 6

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Olá pessoal, eu quero desejar para você uma boa leitura, e não esqueça comente se tiver sugestões e me diga se gostou do capítulo, Beijos :)

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Seus lábios são macios de encontro aos meus, sua cabeça está inclinada para baixo, mas mesmo assim eu ainda tenho que ficar na ponta dos pés em busca de seus lábios, que instigam os meus de forma sensual a abri-los dando a oportunidade para sua língua encontrar a minha. Eu tento imitar todos os seus movimentos ele percebe pois vai muito mais calmo com os seus, entrelaço seu pescoço e ele segura minhas costas com uma enquanto a outra passeia por minha face, seus movimentos vão cessando e terminando com selinhos.

-Você é tão linda –diz e eu ainda preciso de alguns segundos para me situar aonde é que eu me encontro, e só depois é que eu consigo abrir meus olhos e encontrar os seus que me fitam com admiração e carinho –Você não é muito beijoqueira, não é? –Diz sorrindo de leve, e eu coro tentando fugir de seu olhar atento –Eu gosto disso –completa e simplesmente volta a unir seus lábios aos meus me levando de volta às sensações nunca antes vivenciadas por mim, desta vez sou eu quem pede passagem que sua boca enfiando minha língua na sua procurando a sua, o que o faz grunhi e apertar minha cintura, termina mordendo meu lábio inferior para depois passar a língua, o que resulta em um gemido meu.

Com as mãos ainda em minha cintura tenta encontrar meus olhos, pois eu me recuso a levantar meu rosto para encara-lo, o que o faz levantar meu queixo para meus olhos irem de encontros aos seus –Você fica ainda mais linda corada e envergonhada assim – eu encontro forças para escapar de seu olhar e abraço, para conseguir pensar com clareza nas coisas que aconteceram em tão pouco tempo.

Quando me preparo para repelir qualquer mal-entendido sou cortada por ele –E nem pense em vir com a frase de "isso não deveria acontecer", sim! Eu beijei você e eu gostei para caramba, e você também gostou, e eu não vejo nada de errado em duas pessoas desimpedidas de se beijarem –e quando acaba de dizer isso, parece que se dá conta de algo –Você é uma pessoa desimpedida certo?? –Indaga apreensivo.

-É claro que sou! –respondo ultrajada por sua pergunta –E e... e você não pode sair beijando as pessoas assim, eu sei que isso deve ser normal para os outros mas para mim não é –falo quase sussurrando.

-Eu percebi, e sinto-me sortudo por conseguir essa proeza e também muito satisfeito por essa sua falta de hábito, seu gosto é viciante –diz sussurrando com a voz rouca, o que me arrepia completamente trazendo de volta as borboletas em meu estômago.

-Já está tarde –é a única coisa que eu consigo dizer, mesmo querendo agora que essa noite nunca acabe –E eu preciso dormir –"e pensar em você, e nas sensações que eu sinto quando estou perto de você", mas isso eu não digo, ficando comigo só em meus pensamentos.

-Tentando se livrar de mim –o canto da sua boca levanta em um sorriso que só me faz pensar em continuar beijando ele –Tudo bem, mas antes eu quero o seu telefone –aponta o seu telefone para mim, e eu demora um tempo para assimilar que eu deveria guardar o número do meu telefone no celular estendido para mim.

Devolvo o seu celular que agora já tem o meu número gravado –Então boa noite –digo tentando fechar a porta, que mais uma vez não completa a acção impedida de fechar.

-Não tão rápido assim mocinha, antes eu quero o meu beijo de boa noite –com isso eu me encontro em seus braços mais uma vez seus lábios encontram os meus em um beijo calmo e inebriante, seu gosto é de menta e Edward, o que pode se definir como viciante, suas mãos não abandonam meu rosto conhecendo-o e explorando.

Quando termina o beijo, põe meu cabelo por detrás da minha orelha, e beija minha testa.

-Boa noite princesa –sussurra desaparecendo pelo elevador.

O MEU SEMPREWhere stories live. Discover now