Capítulo 19

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Ontem depois de eu ter deixado os gêmeos em casa, peguei minha mala e me despedi deles, mas só pude sair depois de prometer que não ficaria mais duas semanas sem ir para lá, e pelos vistos Marc não falou nada para papai sobre Edward pois não recebi nenhum conselho ou advertência sobre isso o que quer dizer que por enquanto está tudo sobre controle. Quando cheguei ao apartamento encontrei uma zangada Melissa que eu consegui contornar por ter trago comidas feitas por Helena e consegui seu perdão facilmente.

Agora são 11 horas da manhã e eu me encontro no café, e não tive nenhum sinal de Edward desde ontem, não tentei contactar ele ainda estou a espera que acabe meu turno para fazer isso, mas estou triste porque ele não cumpriu com a sua promessa de me ligar na primeira hora de segunda feira, o que é uma surpresa é que mesmo com isso meu humor está muito equilibrado e só posso presumir que o fim de semana em família tenha surtido o efeito desejado, estou muita mais consciente das coisas ao meu redor ainda estou com medo claro, mas muito mais confiante com as experiências conselhos e por tudo que aconteceu nesses últimos dois dias .

Sendo que agora conheço Edward a exactos seis dias, acho que já é uma boa coisa não estar apavorada com seu sumiço agora estou tão orgulhosa de mim mesma –Bom dia princesa –aparece em minha frente lindo e impecável –Ainda pensando em mim? –Indaga zombeteiro.

-Bom dia Edward –digo bem-humorada –Também, mas não estava pensado só em você –digo calma

-Pelo menos rondo seus pensamentos –diz ultrajado –Que horas você tem que encontrar o teu orientador –indaga calmo.

-Eu tenho que o encontrar às 14 horas –respondo desconfiada –O que você tem em mente? –Pergunto e seu rosto se ilumina com um sorriso culpado.

-Eu tenho uma coisa para você –diz e eu olha inquisidora para ele.

-Ok, onde está? –Indago curiosa.

-Na verdade uma eu posso dar agora, mas eu não sei se é apropriado com tantas pessoas aqui –diz baixo e eu coro violentamente ainda não estou muito associada ao seu lado atrevido apesar de eu gostar, ele sempre me surpreende com o que vai falar, porque honestamente eu não estava a espera dessa resposta –A outra coisa eu preciso que você me acompanhe um pouquinho lá fora –diz simplesmente e eu olho para ele como se tivesse nascido duas cabeças nele –Vem eu já falei com a Evie – e eu me dou conta de que Evie está acenando positivamente em minha direcção mostrando que ele está falando a verdade. Suspirando abandono meu posto depois de gesticular para a Evie que voltaria o mais rápido possível, já fora do café, Edward entrelaça nossos dedos e me conduz para o seu carro abrindo a porta do passageiro para mim entrar.

-Eu não posso demorar Edward –digo quando ele fecha a porta e dá a volta e ocupa seu lugar no banco do condutor –Evie não pode me cobrir por tanto tempo e hoje Paul está no café –completo e ele vira para mim ainda muito calmo põe meu cabelo que caiu em meu rosto atrás da orelha e passa o indicador por minha bochecha e esse simples ato me faz ofegar.

-Não vamos demorar –diz sedutoramente baixo agora traçando com o dedo meu lábio inferior –Eu vou pegar o que me pertence e deixar você ir continuar seu dia muito mais alegre –diz inclinado para mim –prometo –termina com a voz rouca antes de reivindicar minha boca para si, o beijo é calmo e sua língua brinca gostosamente com a minha o que me faz soltar pequenos gemidos –Linda não faz isso, já é difícil me controlar só com seu cheiro inigualável, soltando esses gemidos, ah meu Deus eu sou a porra de um pervertido contigo –diz apertando minha cintura, me puxando para o seu colo, o que me faz instintivamente rebolar em seu colo, consciente da barraca montada em sua calça –Merda menina você vai acabar comigo desse jeito –diz e segura minha cintura com um pouco mais de força me impedindo meus movimentos, o que mesmo acesa me faz dar risadas de seu autocontrole –Se continuar assim eu vou fazer uma coisa muito imoral em um estacionamento em frente ao seu trabalho –e com isso finalmente me dou conta de que estou ainda em meu local de serviço e me esforço para voltar para o meu lugar mas ele não deixa rindo dessa vez –Calma linda os vidros são fumados, os de fora não conseguem nós ver –diz tentando me acalmar ainda rindo –Eu nunca deixaria ninguém ver você assim, em um momento só nosso, tão entregue somente a mim –diz mordendo o lóbulo da minha orelha.

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