Capítulo 12

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Não sabem como estou feliz! Lukas chegou a 10k de leituras. Falta pouco para Ansel chegar a 300 😍😍😍😍 Tô surtando mas passo bem. Minha felicidade é tanta que tem capítulo para vocês.😎 Boa leitura.

Lukas

Corte um corpo, enterre-o em um terreno longe da cidade. Esse é um dos meus dilemas. Matar o infeliz foi fácil demais e finalmente eu tinha a informação sobre  Taylor. Esquartejar sempre foi uma coisa que sei fazer bem, no começo Arthur não queria dizer nada sobre Taylor, como consigo tudo o que quero, comecei  cortando a perna e depois o braço. O desgraçado finalmente abriu o bico.

Satisfação corria por minhas veias, eu finalmente conseguiria fazer Taylor pagar pela morte de Amy. Bati a pá contra o volume de terra, ninguém vinha aqui, e aqui era onde dezenas corpos estavam enterrados.

Olho para as dezenas que covas abertas. Cada inimigo tinha um lugar especial, o próximo corpo seria o de Taylor.

Guardei a pá dentro do porta malas e entrei no carro, pisei fundo no acelerador. Ainda era sete da noite, tempo de sobra para por minhas contas em dias.

Mason dissera que o conselheiro da máfia albanesa queria me ver. Fiquei interessado, afinal, envolvidos da máfia tratavam assuntos diretamente com Ansel. Talvez seria meu contrabando fora da jurisdição de Ansel, e se não fosse isso, eu não me envolveria com nada. Mafiosos albaneses são um espécie ridícula, vê o poder acima de tudo e não ligam para as consequências. A garota que assume a máfia não tem escrúpulos, boatos dizem que ela tem um caso com seu conselheiro, o próprio tio. Doentio para  caralho.

Encontrei Patrick Ramadani em um bar no centro, a decoração vintage discorria totalmente da forma como todos ali dentro se vestiam. O ponto onde todo tipo de criminoso se encontrava.

Caminhei até o balcão, lá pedi uma dose dupla de uísque.

Patrick entrou cercado de seguranças, tive que rir. Previsível demais. Ele era um homem afeiçoado, tinhas cabelos grisalhos e porte forte. O perfume forte irritou meu nariz.

— Senhor Devonshire.

Apertei sua mão e indiquei o banco para ele sentar.

— Porque me chamou aqui? — vou direto ao ponto. Quanto menos tempo ao lado dele, melhor. Sinto cheiro de fraude de longe.

— Problemas com transporte. Disseram que você consegue enviar produtos para todos os lugares do mundo.

— Consigo. E o que deseja enviar?

Ele olho ao redor e inclina o corpo para perto do meu.

— Humanos e drogas.

O copo de uísque foi colocado sobre o balcão, bebi todo o líquido âmbar em um gole, desceu rasgando, mas não me importei.

— O que realmente te trás aqui?

Patrick sorriu e tirou as mãos de dentro dos bolsos. Não estava sentando, e por dentro do paletó vi uma arma. Tolo, das vinte pessoas dentro do bar, quinze trabalham comigo.

— Deve saber que procuro uma pessoa há anos, tive uma pequena informação de que ela estaria na América. E estou com sérios problemas, preciso transportar produtos para a Rússia.

Tirando um cartão de dentro do paletó, Patrick o coloca sobre o balcão.

—  Em poucos dias minha sobrinha estará aqui em Nova Orleans. Diz estar ansiosa para trabalhar com você. — parece entediado ao falar. — Ligue se precisar de algo.

— Como é a garota que vocês tanto procuram? — pergunto.

Patrick fica surpreso. Burburinhos eram ouvidos sempre que a data do falecimento dos Ramadani estava perto. A filha que desapareceu após o assassinato. Ninguém nunca mais ouviu falar sobre ela.

Lukas - Trilogia Sombras da Noite #2✔Onde histórias criam vida. Descubra agora