Lukas - Trilogia Sombras da Noite #2✔

Capítulo 6

(Sobre o livro do Lukas, estou num bloqueio enorme nesta história, 😪💔 por isso a demora em atualizar.)

Lukas

O sorriso malicioso em seus lábios vermelhos e carnudos não foi nada comparado à forma como ela apertou meu pau sobre o tecido da calça. Admirei tudo atentamente enquanto ela já abria o zíper me encarando sem um pingo de vergonha. Eleanor sabe bem o que faz, por isso apenas relaxei contra a poltrona, o copo de uísque pela metade. Agarrando na base, senti a boca aveludada envolver a glande, um leve tremor tomando conta do meu corpo. Minha mão se embrenhou entre os fios loiros, ela engasgou, saliva escorrendo no meu pau. Toda aquela tensão foi jorrada na garganta dela. Eleanor como uma boa putinha engole tudo.

Com um ar de satisfação ela se pôs de pé, limpou o canto da boca e caminhou até a porta.

— Quero visitar o Victor. Hoje.

E saiu. Joguei a cabeça para trás, respirando relaxado. Eleanor é minha única amiga, uma amizade colorida. Baseamos nessa relação, e não à interferências, algo que aprecio. A morte de Vladimir na festa de ontem fodeu todo meu plano, um enfarte caralho! Ele era o único que sabia algo sobre a tal Natasha.

Coloquei meu pau dentro da cueca e fechei o zíper da calça. Eu tinha problemas demais para resolver, e com a morte daquele gordo estúpido tudo piorou.

Poderia esquecer tudo sobre a vingança como tantas pessoas sugeriram ao longo dos últimos meses. Toda vez que penso sobre isso, o rosto de Amy aparece na minha mente, o sorriso feliz sempre que o bebê mexia, ou quando fazíamos os ultrassons. Ela queria ser mãe, sentir o cheiro dele, pega-lo em seus braços. Isso foi tirado dela, da pior maneira possível.

Meu filho cresceria sem mãe. Não consigo imaginar futuramente ele chamando alguém de mãe. Mulheres só servem para desejos carnais.

Por falar em mulher...

Levanto e caminho até minha mesa, sentei na poltrona e abri o notebook. Digitei a senha e a tela se acendeu já na imagem do quarto de Victor. Toda a casa tem câmeras, Gabriela pode até ser um "anjo", mas não confio nela. Lá no fundo penso que ela esconde algo. Sem falar na forte atração que sinto por ela, aquele perfume cítrico faz-me lembrar de uma mulher.

Gabriela entra em foco, ela segura Victor na lateral do corpo, e na mão uma tigela. Encosto na poltrona, as mãos apoiadas na mesa. Ela coloca Victor sentado da cadeira de amamentação e se senta no chão de frente para ele.

— Você quer comer? Cortei morango e banana, e ainda acrescentei um pouco de farinha de aveia.

Victor bate palmas animado, meu coração aquece pela imagem dele.

— Vamos fazer assim, você come tudinho, e se fizer isso, vamos voltar ao nosso exercício.

Ela mexe a colher várias vezes antes de colocá-la na boca de Victor. Meu pequeno garoto come tudo, várias vezes ele tentou puxar o cabelo de Gabriela.

— Terminamos! — Ela usa um tom de voz fino, isso arranca gargalhadas do meu bebê. Observo a cena com certo interesse. Gabriela coloca a tigela um pouco afastada da cadeira e pega Victor, colocando-o em pé no  chão.

— Você está prestes a completar dois anos e ainda não anda. Li em um site que isso é normal, cada criança leva seu próprio tempo.

Ela apóia Victor pelas axilas. Aos poucos Gabriela vai soltando ele, testando para saber se ele fica sozinho. Meu coração começa a bater forte, aproximo meu rosto da tela. A mulher rasteja para trás, Victor balança as mãos, chamando ela.