Capítulo 02.

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Quando Shivani e eu éramos pequenos passávamos a maior parte de nosso dia brincando juntos e conversando naquela mesma praça todos os dias.

Bom, isso não mudou.

Quer dizer, talvez só a parte de ficarmos brincando e correndo por lá.

Como já bem sabem, Paliwal e eu somos melhores amigos, desde sempre.

Ela é uma garota divertida, inocente, carinhosa e muito simpática.

E caramba, muito linda!

Eu gosto de todos os detalhes dela, mas o sorriso é o que mais me encanta a cada dia que passa.

Esse mínimo detalhe é como se por um segundo eu estiver triste por algo, apenas de ver o sorriso de Shivani Paliwal e assim eu seria o cara mais feliz e sortudo desse mundo inteiro e de todos os outros mundos que possam existir.

Eu não posso e nem ao menos consigo negar que sinto algo de diferente por ela. É algo intenso e vai muito além da amizade que todos que estão com a gente presenciam.

Prefiro não comentar muito sobre meus sentimentos com as pessoas à minha volta, já fui magoado demais para conseguir confiar em alguém de forma tão profunda agora.

— Camiseta preta ou marrom? — Eu me questiono indeciso olhando minhas roupas no cabide.

Mas acabo opinando por pegar uma camiseta preta simples, vai combinar com a calça que já escolhi.

Tomo um banho não muito demorado e saio com a toalha enrolada em meu quadril.

Opino por usar o perfume que a própria Paliwal me deu de presente de Natal.

É um presente importante para mim, eu só o uso quando vou vê-lá, ou seja, para ocasiões extremamente especiais.

— Onde você vai tão arrumado, querido? — Minha mãe pergunta ao me ver sair do quarto.

— Só vou dar uma volta pelo bairro, já faz um bom tempo que não tiro um tempo para isso. — Respondo com a primeira desculpa que me vem em mente.

— E essa tal volta que vai dar vai ser sozinho? — Mais uma pergunta, dessa vez um sorriso esperançoso aparece em seus lábios.

— Posso saber o porquê de todas essas perguntas? — Retruco de forma divertida. — Isso está parecendo um interrogatório. — Eu completo e ela ri.

— É uma garota, não é? — Diz ainda mais sorridente, fico calado. — Com certeza é. — Seu tom de voz é animado.

— Eu preciso ir, mãe. — É única coisa que digo quando sinto meu celular vibrar em um toque específico. — Não me espere para o jantar! — Aviso já descendo a escada.

— Espero que não seja a Shivani, Bailey! — Ela fala alto.

— Eu também te amo, mãe! — À respondo e suspiro ao sair de casa.

Sei que nos arriscamos em encontros escondidos assim, mas não sou o tipo de cara que desiste rápido daquilo que quer.

E tudo o que eu quero agora é vê-la.

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Why Impossible? || Shivley/MaliwalTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon