Capítulo 12.

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• Hotel – 1/2

Me encosto na parede de aço do elevador ainda segurando a mão de Paliwal, assim aperto o botão para o andar do quarto que pedi.

Shivani vira seu rosto para mim, sua expressão não nega de que ainda está preocupada.

— Bailey. — Ela fala baixo ao se aproximar um pouco mais. — Fala comigo, meu bem. Por favor. — Pede ao tocar me meu rosto com sua mão livre. — Está acontecendo algo muito sério, eu te conheço. — Continua ao fixar seu olhar ao meu.

— Desde que a empresa dos meus pais faliu eles fizeram com que eu fosse prometido à uma garota para que pudessem reerguer a popularidade deles como empresários. — Falo à olhando.

Ela não nega de que está surpresa com o que digo, mas também está triste.

— Eu não vou fazer isso, Shiv. — Nego. — Eu estou com você agora, não vou te deixar por conta de um contrato idiota. — Completo minha fala quando toco seu rosto e o acaricio com meu polegar.

— Mas e a empresa da sua família? — Ela questiona. — Não pode os deixar na mão assim, é a única chance de vocês se reerguerem. — Seu tom de voz é ainda mais baixo. — Mesmo que da maneira errada. — Suspira.

— Shivani, pode ser a primeira e a última chance. — Não desvio meu olhar dela. — Eu prefiro ficar no fundo do poço com você do que sem você. — À trago para mais perto.

Paliwal se aproxima um pouco mais e sela seus lábios aos meus, dando início à um beijo calmo.

Posso sentir que uma lágrima escorre em seu rosto e eu faço questão de enxuga-la com a maior delicadeza possível.

Nosso beijo é cheio de sincronia, paixão, intensidade.

Exatamente o que estávamos precisando.

O ar se ausenta em pouco tempo, então sou obrigado a separar nossos lábios lentamente.

— Eu amo você, Shivani Paliwal! — Confesso. — Nada, nem ninguém, muito menos uma folha de papel cheia de palavras vai mudar isso ou me impedir de ficar ao seu lado.

— Eu também amo você, Bailey! — Confessa de volta com um pequeno sorriso. — Mas tenho medo de te perder assim. — Diz com seus olhos marejados.

Vê-la assim me dói tanto.

Eu à abraço forte, depositando um beijo suave em seu ombro.

— Eu não sei o que faria se te perdesse algum dia. — Sussurra. — Eu realmente não sei. — Fala enquanto eu enxugo suas lágrimas.

— Você não vai me perder. — Garanto. — Eu prometo. — Sussurro de volta ao encarar seus olhos mais uma vez e em seguida depositar um beijo breve em sua testa.

— Então eu prometo que também não vai me perder, amor. — Noto que um sorriso bobo surge em seus lábios, o que me faz sorrir também. — Precisamos nos distrair um pouco.

— É, precisamos mesmo. — Concordo.

— Podemos assistir Alladin. — Sugere animada. — O que acha?

Why Impossible? || Shivley/MaliwalOù les histoires vivent. Découvrez maintenant