Capítulo 51.

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• Domingo
10:30am

Hoje é o grande dia de contar tudo para os meus pais e eu confesso que estou muito nervoso para fazer isso, mas ainda assim me sinto preparado.

Shivani está mais nervosa que eu porque ela tem medo da reação que eles irão ter ao saber de tudo.

E eu também tenho esse medo, mas ainda prefiro passar segurança para ela.

Não quero que meu pai e eu acabemo-nos brigados novamente igual da última vez.

Eu não vou deixar que eles tomem decisões por mim mais uma vez ou tentem me separar da minha Shiv.

Eu não pretendo que isso aconteça de forma alguma.

Tudo o que eu preciso é que eles entendam o nosso lado.

Que eles entendam o que sentimos um pelo outro é real e é amor.

Apenas isso.

* * *

12:00pm

— Como será que eles vão reagir à tudo isso amor? — Shivani me pergunta enquanto anda na sala de um lado para o outro.

— Meu bem, não fique tão preocupada. — Peço. — Não vou deixar nada de ruim acontecer com a gente. — Digo enquanto acompanho com o meu olhar os seus passos frenéticos.

— Eu não sei não. — Ela suspira. — E se eles tentarem te tirar de mim? E se tentarem nos separar? — Ela pergunta com medo e preocupação em seu tom de voz.

Me levanto indo até ela e com calma levo minhas mãos até seu rosto.

— Eu não vou sair do seu lado. — Garanto quando ela olha em meus olhos. — Eu te prometo isso!

— É que eu me sinto tão insegura quando o assunto são os nossos pais. — Respira fundo. — Me desculpa. — Seu tom de voz é baixo.

A morena encosta sua cabeça em meu peitoral com cuidado, fechando seus olhos em seguida.

— Vai ficar tudo bem. — Passo meus braços em torno de sua cintura.

Ela assente ainda insegura com essa situação.

Vê-la desse jeito me faz sentir tão mal.

Eu sei que a insegurança dela não é com o nosso relacionamento ou sobre o que sinto por ela, mas sim por não saber do que meus pais são capazes de fazer para conseguirem o que querem.

Assim que a campainha toca, Shivani levanta seu rosto para me olhar.

— Pode deixar que eu atendo. — Digo com um sorriso para deixá-la um pouco mais confortável, o qual ela retribui com um fraco.

Caminho em direção à porta e abro soltando um suspiro profundo, me preparando para o que está por vir.

— Oi querido. — Minha mãe fala com um sorriso no rosto. — Eu estava com tanta saudade. — Diz ao me abraçar forte.

Why Impossible? || Shivley/MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora