Capítulo 08.

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Depois da mensagem que Paliwal me mandou avisando que seu pai à trancou no quarto cheguei a conclusão de que aquele cara é extremamente louco quando se trata da minha família e de mim.

Terminei de me arrumar com certa pressa e desci os degraus da escada que dá acesso à sala,  onde encontrei meus pais assinando alguns papéis, provavelmente documentos.

Parece ser bem importante e como um bom curioso que sou, decido perguntar o que seria.

— O que vocês estão assinando? — Pergunto pegando meu relógio e o colocando em meu pulso. — Pensei que não estivessem mais recebendo contratos ou algo do tipo.

— Em breve você vai saber, querido. Não vai demorar muito. — Minha mãe fala ficada no que está lendo.

E como sempre, ela não está me dando atenção, mas acho que isso já virou um costume dentro dessa casa.

— Certo. — Concordo ao pegar minha jaqueta jeans no cabide. — Eu vou sair agora e não sei que horas irei voltar. — Aviso enquanto visto a peça de roupa.

— E onde você vai? — Minha mãe questiona ao me olhar, tirando seu óculos.

Solto uma risada fraca.

— Não finja que se importa. — Suspiro. — É melhor voltar a assinar as suas lindas folhas brancas cheias de palavras idiotas, mamãe. — Meu tom de voz é irônico antes de sair de casa.

* * *

Não foi nada difícil entrar no jardim da casa de Shivani, eu já "invadi" essa casa tantas vezes que isso poderia virar uma rotina para mim.

Chat On: Shiv<3

Coloquei a escada posicionada na sua janela, pode descer.

Isso é mesmo seguro?
Não quero acabar com hematomas.

Não vai acontecer nada, relaxa.

Chat Off: Shiv<3

À espero enquanto ajeito minha roupa que se amassou um pouco durante todo o "processo" de ajudar Shivani a sair de casa, então não demora muito para que ela desça para o jardim pela escada que coloquei.

Shivani usa um vestido vermelho, o qual marca bem a sua cintura e realça suas curvas de forma delicada e suave.

Ela está linda.

— Viu? Minha idéia não foi tão ruim assim. — Falo com um sorriso ao receber um beijo na bochecha.

— Já podemos ir? — Ela questiona com um sorriso animado e eu concordo um pouco perdido em seu olhar.

[20 minutos depois...]

— Finalmente, casal! — Sabina fala alto, animada ao nos ver. — Vocês podem ficar à vontade. — Diz ao nos abraçar. — E se beijarem à vontade também. — Seu tom de voz é um tanto quanto malicioso enquanto volta para a pista de dança.

Pego uma bebida me sentando ao lado de Shivani em um sofá de couro que havia no canto do local.

Suspiro quando ela se afasta.

— Não deveríamos ficar nesse clima por conta do que aconteceu, Shiv. — Chamo sua atenção.

— É difícil. — Ela responde ao me olhar.

— Isso é estranho. — Nego suavemente com a cabeça e bebo um pouco do líquido em meu copo.

— Por que estranho? — Questiona parecendo confusa.

— Porque quando estamos a sós você age como se nada tivesse acontecido e quando estamos no meio de nossos amigos você... — Minha fala é interrompida quando sinto seus lábios selados aos meus pela segunda vez.

Eu demoro um pouco para retribuir por ter sido pego de surpresa, mas em questão de segundos meus dedos já estão entre os fios de seu cabelo.

O gosto de morango em seus lábios só me faz desejar ainda mais desse momento, o qual, infelizmente, não dura muito quando Shivani cessa nosso beijo depositando um selinho em meus lábios.

— ...age como se fôssemos estranhos. — Completo minha fala anterior após nos afastarmos com cuidado.

— Eu não deveria ter feito isso. — Ela sussurra acariciando meu rosto com seu polegar.

— Não podemos lutar contra isso e você sabe. — Sussurro de volta.

— Eu juro que não quero me afastar... — Ela suspira.

— Então por que está complicando tanto? — A questiono aproximando meu rosto do seu novamente.

— Tudo para nós dois é complicado demais. — Responde.

— Você não precisa complicar mais. — Encolho suavemente meus ombros.

— Bailey... eu gosto de você. — Confessa. — E sei bem que você sente o mesmo porque não faz nem questão de esconder isso depois que me beijou. — Rimos juntos. — Mas vamos com calma, tá bem? — Pede.

— Como você quiser. — Assinto com um sorriso e a beijo novamente.

Por Deus, eu passaria a vida toda à beijando.

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Why Impossible? || Shivley/MaliwalWhere stories live. Discover now