Capítulo 45.

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• Dezembro
Sexta-feira, 3:30pm

Bailey e eu, pela primeira vez, não vamos passar a noite de véspera de natal com nossas famílias.

Decidimos juntar todos os nossos amigos na casa dele.

Por incrível que pareça já me sinto pronta para conversar com ele sobre o caso de começarmos a morar juntos.

Na verdade, eu fiquei mandando indiretas durante a semana inteira, mas ele é lerdo demais para acabar reparando nessas coisas.

Dependendo do caso, isso me irrita.

Ainda não chegamos a contar aos nossos pais que iremos ter um bebê.

Exceto pela minha mãe que surtou pelo telefone quando contamos.

Estou ajudando Bailey à decidir qual será a sobremesa para hoje à noite.

Eu estava decidida em fazer cheesecake de limão com frutas vermelhas, mas ele me deixou confusa depois de citar duas opções deliciosas.

Torta de ganache com frutas vermelhas e mousse com cookies.

Embora eu já esteja quase desistindo de preparar o cheesecake, Bailey insiste em falar que as ideias de sobremesa dele são bem melhores.

— Amor, temos que decidir qual vamos fazer e não começar a disputa de quem teve a melhor ideia. — Suspiro me encostando no balcão.

— Tudo bem, tudo bem. — Concorda. — Desculpa. — Abre um pequeno sorriso. — O que acha de fazermos as três sobremesas? — Sugere.

Nego com a cabeça várias vezes.

— Ficou maluco? — Questiono. — Eu não vou ficar presa nessa cozinha o dia inteiro, bonitão! — Nego novamente e ele ri. — Ah, mas eu não vou mesmo!

— Eu faço as duas que sugeri e você faz o seu cheesecake. — Diz decidido.

— Meu bem, vai acabar sobrando doce até o natal que vem e eu vou me empanturrar todos os dias com eles. — Cruzo os braços. — Vai ser apenas um, decide! — Digo com o tom de voz firme e ele assente com a cabeça.

— Tudo bem. — Concorda. — Das minhas ideias, eu prefiro o mousse de cookies. — Diz ao se encostar no banco, ficando ao meu lado.

— E eu prefiro a minha. — O olho.

— Vamos ter que sortear, porque eu não vou ceder. — Ele diz com a voz firme.

Encaro seus olhos ao ficar de frente com ele.

— Tem certeza de que não vai ceder para a sua linda e maravilhosa namorada? — Pergunto passando meus braços em torno de seu pescoço.

— Absoluta. — Assente me olhando fixamente.

Aproximo meus lábios de seu pescoço começando a deixar alguns beijos no local, arrancando um suspiro baixo dele em resposta.

Em pouco tempo a armadura dele cairia e ele iria ceder para mim.

— Amor... — Sussurro contra sua pele. — Me deixa escolher a sobremesa. — Peço.

Why Impossible? || Shivley/MaliwalWhere stories live. Discover now