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Ele bombava metendo rapidamente em mim, puxando os meus cabelos cacheados enquanto eu o recebia de quatro, até que ele gozou dentro de mim arfando cansado.

Baltazar - Mercê está a cada dia mais gostoso meu mulato. Continue assim e terá tudo de mim. Disse aquele homem nojento após ter se apossado do meu corpo mais uma vez.

Anastácio - Eu só quero a minha liberdade.

Baltazar - Isso eu não posso lhe dar, ninguém recebe meu pau tão bem quanto vosmicê. Disse acertando um tapa na minha bunda.

Baltazar era o senhor da fazenda Vernice onde eu sou escravo, é um homem nojento, já tem 50 anos tem cabelos grisalhos e olhos azuis, é um homem forte e parudo, casado com Felícia uma mulher muito bondosa, mas submissa ao marido. Eu tenho 18 anos e a dois anos sou obrigado a me deitar com ele e meu maior medo era acabar gerando um filho desse monstro, pois aos 13 anos descobri que eu sou um dos homens que pode engravidar após o meu primeiro sangramento.

Entre os brancos esses homens eram muito estimados e conseguiam bons casamentos, já entre nós escravos não era assim, nós éramos violados e muitos se tornavam concubinos e tinham filhos bastardos de seus senhores e eu temia que esse fosse o meu destino caso eu continuasse aqui na fazenda de milho sendo subjugado ao Baltazar.

Por isso eu e alguns outros escravos jovens estávamos planejando uma fuga e iríamos nos abrigar em um quilombo distante dali.

- Assim que a madrugada chegar nós foge tudo, eu achei um atalho. Disse Jamir um escravo de 25 anos vindo da Angola, era alto e forte e bastante disputado entre as escravas.

Anastácio - Tu tem certeza que isso é seguro? Não podemos arriscar de sermos pegos, pois é chicote.

Jamir - Vós misse não aí de ser chicoteado Anastácio, és o preferido de Baltazar.

Não era segredo pra ninguém na fazenda que Baltazar mantinha relações comigo, inclusive havia proibido todos os escravos e capatazes de me tocarem, Baltazar havia sido o meu primeiro e único homem até agora. Depois da conversa com meus irmãos de cor eu fui até o rio tomar um banho, eu olhava o meu reflexo na água.

Eu era mais claro que a maioria dos escravos, minha mãe já morreu, mas ela dizia que eu era filho de um inglês  branco por isso mesmo sendo negro eu era mais clarinho que os outros, meus olhos eram castanhos claro, cabelos pretos cacheados e longos até até metade das costas e lábios grossos. Eu comecei a me despir, meu corpo era muito pequeno e delicado para um escravo, com 1,60 de altura, braços e mãos delicados, mas as coxas eram grossas com quadril largo e bunda grande assim como a minha mãe. Diz Baltazar que foram esses três últimos os meus aspectos que chamaram a sua atenção e despertaram a sua lascívia.

Depois que eu me banhei no rio eu me sequei com um pano me vesti e voltei pra casa grande e ajudei a Almira no almoço.

Almira - Põe a mesa pra mim Anastácio, não tô me sentindo muito bem.

Anastácio - Vosmicê já está com idade Almira, tem que descansar.

Almira - E onde já se viu escrava descansar nesse mundo?

Eu coloquei a mesa sobre os olhares de Baltazar e depois de tudo terminado ele e sua esposa Felícia se sentaram, eles nunca tiveram filhos, pois Felícia era infértil, os boatos era que após a morte de Baltazar a fazenda ficaria pro seu sobrinho que morava em outro estado. Depois que eu pus a mesa eu almocei com a Almira na cozinha, nós éramos os únicos escravos que almoçavam dentro da casa. Após o almoço a Almira me deu uma porção de pedaços de bolo de milho que haviam sobrado do café da manhã e os enrolou em um pano de prato.

AnastácioWhere stories live. Discover now