Capítulo 22 - Verdades

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YOOOOOOO

Galereix, esse capítulo é continuação do capítulo passado, agora 6 vão saber a história da Dinah

Não sei se caiu alguma notificação para vocês ai, mas se sim, não se preocupem, só estava fazendo umas modificações no nome da Dinah, nada que atrapalhe o enredo okay, vocês vão ver mais embaixo que o nome de batismo dela é Jane, então de agora em diante o nome dela que vai aparecer é só Dinah Hansen

Bom, já me prolonguei bastante aqui, espero que gostem e qualquer erro....

Boa leitura!!!!

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POV Dinah

— Tem certeza que quer saber? — Perguntei, sabendo qual seria a resposta, mas tentando ganhar tempo para colocar meus pensamentos em ordem.

— Dinah, eu estou tentando entrar em algum tipo de relacionamento com você, já lhe disse como me sinto, mas para isso ir para frente eu preciso te conhecer e te entender. — Normani disse calma e eu suspirei.

— Você me conhece. — Murmurei contrariada, ouvindo seu suspiro alto.

— Eu sei praticamente toda a história da vida de Camila porque ela nos contou, e nós nem somos próximas. — Normani comentou, calma. — Agora, nós duas já temos mais intimidade física do que qualquer outra coisa, e eu ainda não sei sua história.

— É diferente, Camila estava em perigo. — A lembrei, vendo seus olhos rolarem.

— Vai esperar estar em perigo para confiar em mim? — Normani questionou, um pouco chateada e eu senti meu coração acelerar.

Eu já confiava nela há muito tempo. Já estava na hora de ser sincera.

— Papai era um detetive da polícia de Chicago. — Comecei devagar, tentando não olhar para o rosto surpreso de Normani por eu ter começado a contar e tentando não me apegar a essas lembranças que começavam a invadir minha mente. — E minha mãe era uma policial, eles se conheceram por causa de um caso que trabalhavam juntos, se apaixonaram e se casaram, dois anos depois, eu nasci. — Suspirei, acabando por sorrir ao ter memórias antigas da minha infância. — Éramos felizes, papai adorava me ensinar como ser uma detetive e minha mãe era uma boa mãe, do tipo que me pegava no colo e me escondia quando papai brincava de ser um monstro. — Ri baixinho, com as lembranças e vi um sorrisinho no rosto de Normani.

— O que aconteceu? — Ela perguntou calma.

– Eu lembro de fazer 9 anos e mamãe dizer que estava grávida. — Contei, fazendo um esforço maior para me recordar. — Kamila nasceu e era uma menininha saudável e adorável. — Sorri com as lembranças da minha pequena irmã. — A primeira palavra que ela falou foi DJ, para mim, mamãe ficou louca que ela não havia dito "mama", como eu. Hm, eu não lembro muito bem de tudo, mas em uma época papai descobriu corrupção dentro da polícia de Miami, onde nós morávamos, e sua vida se tornou aquilo, descobrir quais eram os policiais corruptos, que roubavam dinheiro e drogas das apreensões. — Expliquei, vendo o olhar chocado de Normani — Na mesma época, lembro de sempre ver minha mãe com um amigo policial, seu parceiro, até que um dia, os peguei se beijando. — Desviei o olhar para a parede, engolindo em seco ao me lembrar daquela cena. — Minha mãe não me viu, e eu saí dali, encontrei com meu pai, que também havia visto a cena, me lembro que ele apenas me pegou no colo e me levou para meu quarto, foi a primeira e única vez que o vi chorar.

— Eu, eu, nem sei o que dizer, Dinah. — Normani sussurrou, porém eu apenas respirei fundo e continuei.

— Os dias seguintes foram tensos, lembro de brigas entre meus pais, mas não lembro o que diziam. — Senti meus olhos marejarem, mas continuei tentando manter a voz firme. — Um dia, estávamos eu, papai e Kamila em meu colo, na garagem, papai estava tentando consertar seu carro, a sirene de polícia não estava funcionando, eu estava atrás do carro, tentando fazer com que Kamila parasse de tentar entrar para debaixo do carro. — Acabei sorrindo sem humor, Kamila era só um pequeno bebê que só sabia balbuciar meu apelido e chamar nossos pais. — Eu lembro do parceiro da mamãe entrando na garagem, ele estava irritado e falava alto, lembro do meu pai me olhando devagar e discretamente, me mandando ficar quieta, foi difícil fazer Kamila parar de se mexer e ficar quieta. — Senti um enjoo repentino e fechei os olhos tentando reprimir as imagens que aparecessem em minha mente. — Lembro do homem erguer uma arma, eu podia ver tudo de ontem estava, eles eram altos e eu podia ver por cima do capo do carro, eu sabia o que era uma arma, papai e mamãe sempre me mandaram ficar longe das deles, e tiravam as balas de dentro sempre que chegavam em casa para que eu não machucasse. Hm, lembro do barulho, foi alto, estrondoso, e meu pai caiu, a camisa branca que ele usava virando vermelha em segundos, o sangue escorreu pelo chão, e acabou chegando onde eu e Kamila estávamos, nos manchando de vermelho também, tive que tampar a boca da minha irmã para que ela não chorasse.

Between Law and Love - Norminah VersionWhere stories live. Discover now