O Brutamonte do Apê 210. XII

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É impossível descrever como eu estava me sentindo, impossível narrar com detalhes o quanto eu me sentia completo, feliz e certo de algo em minha vida. Confesso que eu estava acabado, Rafa tinha sugado todas as minhas energias, mas tinha sido tão gostoso o nosso sexo, tinha sido tão bom que parecia ser a minha primeira vez também. E eu prefiro idealizar que tenha sido afinal, aquele sexo foi primeiro em que eu me senti totalmente pleno ao fazê-lo.

Seu riso fácil ao meu lado na cama era a comprovação de quê ele tinha adorado o nosso encontro carnal, eu me sentia tão feliz por ter sido o primeiro dele e mais ainda porque aquilo se repetiria muitas vezes se dependesse de mim. Seu cabelo ouro estava revolto, sua pele um pouco vermelha por conta dos meus toques e seu olhar verde estava tão lindo... eu poderia ficar horas ali observando sua beleza, eu me sentia tão bem ao lado dele, eu nunca tinha sentido isso por ninguém e ao mesmo tempo em que aqueles sentimentos me faziam ficar contente um frio percorria minha coluna, eu estava vulnerável e eu nunca tinha me deixado ficar assim.

"Como eu gosto de você Rafa", isso rodeava a minha mente e a todo instante eu me pegava pensando nisso. Ele me fazia sentir algo novo: era como se ele fosse o meu ponto central, tudo ficaria bem se ele estivesse comigo. "Caralho, o quê tu está fazendo comigo garoto?".

-Vamos tomar banho?

Disse ele se levantando da cama. Fiquei um pouco hipnotizado ao vê-lo nu em minha frente novamente, mesmo sem energia o meu sangue parecia ferver dentro de mim e ir diretamente para o meu pau, eu queria sentir o calor dele novamente. Ah, como eu queria.

-Vamos sim!

Afirmei, afastando aqueles pensamentos e o seguindo para o banheiro.

Nosso banho estava sendo regado a toques, beijos e risos. Eu o abraçava enquanto a água morna caia sobre nós e aquilo era uma das melhores sensações da minha vida, eu queria poder saber explicar para ele como eu estava me sentindo, mas eu não conseguia por em palavras o quanto eu estava feliz. Então, eu o abraçava, o beijava e o fazia sorrir com minhas palhaçadas para que ele entendesse que eu estava realizado por estar ali com ele.

-Lava o meu cabelo. Disse ele me entregando o shampoo.

Sorri pegando o frasco e depositei o liquido na palma das minhas mãos, massageei o seu cabelo que logo ficou cheio de espuma, assim que joguei água tirando o produto ele me deu um selinho em agradecimento e agora fazia o mesmo em mim (claro que eu me curvei um pouco em sua frente para que ele fizesse isso afinal, ele era um pouco mais baixo do quê eu), suas mãos massageavam com suavidade os meus cabelos e ele fazia aquilo com tanto apreço, era como se cada toque dele fosse carregado de coisas boas. Rafa era indescritível.

Assim que ele me enxaguou nosso olhar se cruzou ficando fixo um no outro, pus meus braços em sua cintura e o puxei para perto de mim, sentir o seu corpo nu e sem resistência a mim me deixou levemente excitado, colei meus lábios nos dele e ele se entregou ao meu beijo, nossas línguas estavam sedentas e dançavam em nossa boca, paramos o beijo dando leve selinhos um no outro enquanto nosso riso estava estampando em nossas faces.

-Eu to tão feliz de estar aqui contigo Rafa. Confessei sorrindo.

-É... eu to sentindo o tamanho da sua felicidade Hugo. Disse ele sorrindo e se referindo ao meu pau que estava duro como rocha tocando a cintura dele.

-Você me deixa assim, não tenho culpa. Disse dando os ombros.

-Só é uma pena porque eu não vou poder te ajudar.

Seus olhos me fitaram desafiadores e seus lábios sorriam ao ver minha reação levemente desapontada pelo que ele tinha acabado de dizer.

Ainda sorrindo ele colocou sua mão em minha rola pulsante e completou:

O Brutamonte do ApêWhere stories live. Discover now