O Brutamonte do Apê 210. XIV

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-Conhecer sua família? Perguntei um pouco surpreso.

-Sim! Ele me respondeu confiante.

-Mas eles já sabem da gente? Perguntei ainda mais surpreso, até onde eu sabia só Camile tinha ciência sobre Hugo ser gay e de estar comigo.

-Não, não sabem, mas eu vou ser sincero com eles e queria muito que você fosse comigo.

-Mas Hugo, a gente não sabe nem como eles vão reagir... seila, eu acho esse momento um pouco delicado. Quanto menos melhor.

Ele me encarava refletindo sobre o que eu tinha dito e parecia até que ele iria concordar comigo.

-Tá querendo fugir é?

Perguntou ele risonho. Eu revidei o olhar um pouco indiferente e o respondi com um certo tom de sarcasmo: - O enrrustido aqui, não sou eu.

Ele me olhou por alguns segundos e continuou: - É que eu queria sua companhia nesse momento... você me dá coragem.

Seu olhar agora estava irresistível, era como se ele fosse aqueles cachorros fofíssimos que a gente abraça por impulso, foi impossível negar aquele pedido. OBVIO que eu estava ansioso e um pouco temeroso de como seria aquele fim de semana afinal, Hugo iria se assumir e ainda me apresentaria à família dele. Só Deus sabe como será a reação deles a tudo isso e eu espero que seja a melhor possível.

-Tudo bem. Disse um pouco preocupado.

-Fica tranquilo vai, Camile disse que vai me ajudar com eles. Eles são minha família. E caso algo ruim aconteça, eu pelo menos viverei sem farsas.

-Concordo.

Dei um selinho em sua boca e ele revidou me dando outro, seu sorriso se abriu e algo em sua feição tinha mudado. Seu olhar parecia querer me devorar e toda a ternura que ele tinha há segundos atrás, agora se transformará em desejo. Fechei os meus olhos e deixei sua língua entrar em minha boca, o beijo era voraz logo de inicio. Seus braços me puxaram para perto dele e suas mãos agora passeavam pelo meu corpo tocando com propriedade cada centímetro de mim sob a roupa.

- Me deu uma vontade louca de te ter agora.

Ouvi suas palavras grossas saírem tão necessitadas de sua boca que eu acabei sorrindo ao ouvir aquele pedido, seu olhar era fixo ao meu e ele estava apenas esperando o "sinal verde" para poder continuar.

-Deu é?

Respondi provocativo. Suas mãos logo apertaram a minha bunda e me olhando fixamente ele respondeu:

-Muita vontade.

-Então vem!

Disse num súbito de coragem o puxando contra o meu corpo e o beijando novamente com mais intensidade. Seu toque firme fez o meu corpo se estremecer, nossas roupas foram tiradas com pressa, com desejo, com necessidade. Agora nu diante dele sorri um pouco envergonhado sem saber o que fazer, percebendo isso ele se aproximou novamente me beijando. Assim como ele fazia, eu o tocava querendo sentir cada pedacinho da pele dele.

Minhas pernas se abriram e se enrolaram em sua cintura e agora eu o via de cima, seu sorriso era tão sugestivo e o seu olhar negro não parava de me fitar um segundo sequer.

-Você é uma delicia. Ele grunhiu.

Eu o puxei novamente para um beijo e senti o seu membro tocar a minha bunda, ao sentir isso ele forçou sua cintura contra o meu quadril e roçava sua vara se deliciando com a fricção que sentia e seu pau passava por minhas pregas querendo me alertar para o que viria a seguir. Rapidamente ele pegou um lubrificante e agora o totalmente preparado ele posicionou seu pau em meu anel e começou a forçar a entrada.

O Brutamonte do ApêOnde histórias criam vida. Descubra agora