O Brutamonte do apê 210. XVII

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Acordei aquela manhã com o despertador tocando bem suave ao fundo, abri os meus olhos e a claridade já tinha invadido o quarto. Tínhamos dormido aquela noite no quarto de Rafa e podemos finalmente inaugurar aquela cama. Eu estava me sentindo um pouco cansado, mas eu não tinha um pingo sequer de arrependimento, nós tínhamos transado a noite toda. E tinha sido INCRIVEL!

Meu paraíso de preguiça tinha acabado, hoje eu voltaria a minha rotina mais puxada: faculdade pela manhã e estágio a tarde. Me levantei respirando profundamente e já imaginei como seria minha volta ao trabalho: vários processos para organizar. Por um segundo me lembrei sobre o meu "encontro" com Fernando á alguns dias atrás e como numa facada rápida suas palavras voltaram a minha mente. "Ele estava ansioso para minha volta ao trabalho?", era estranho porque nosso contato mesmo se estendendo fora do trabalho, ainda era de chefe e estagiário, nos falávamos poucas vezes e quando isso acontecia era algo breve. Afastei aqueles pensamentos e segui para cozinha enquanto Rafa ainda estava se convencendo a acordar.

Preparei o café e pus a mesa, enquanto terminava de ajeitar as coisa vi que o dorminhoco seguiu para o banheiro e lá ficou alguns minutinhos.

-Bom dia amor.

Disse ele ainda despertando.

-Bom dia preguiçoso.

Rebati em seguida.

-Eu tô moído, meu corpo parece estar pesando mil quilos. Tudo culpa sua.

-Ah, eu sei que tu gostou rapaz... ¬ Tá dolorido hoje, mas ontem não parava de gemer em cima do meu pau.

Ele me encarou com raiva e soltou:

-Seu idiota!

Depois daquela brevíssima conversa fomos nos arrumar para começar o dia. Eu parecia estar vivendo um sonho, era incrível como eu me sentia tão bem ao lado do meu pequeno. Nossos dias eram regados a muito amor, sexo, carinho e beijos. Eu estava no céu. Nunca pensei que um dia eu estaria me sentindo assim, era algo tão bom que eu ansiava para chegara em casa e ficar o restante do dia com ele e eu via em seu olhar que ele sentia o mesmo que eu.

-Amor, hoje eu não vou voltar cedo para casa ok?

O alertei enquanto dirigia em direção a faculdade dele.

-Eu sei amor, hoje tu volta a trabalhar né?

Suas palavras saíram um pouco tristes, era obvio que estávamos mal-acostumados a nos termos em mais horas do dia e agora com a rotina isso iria se fechar um pouco. - Que horas você geralmente chega?

Ele terminou de perguntar.

-Geralmente entre 17h ou 17:30/40h. Depende muito do dia do escritório, por exemplo: tem dias que eu até saiu mais cedo amor.

-Tudo bem então, quando chegar nosso jantar já vai estar sendo preparado. Disse ele com aquele sorriso lindo e rosado que tinha.

-Hum, voltarei cheio de fome então.

-Volte mesmo. Acho que vou fazer yakissoba para gente.

Nossa, ao ouvir aquilo minha vontade foi de parar o carro na hora e dar um puta beijo na boca dele, eu amo yakissoba, tomara mesmo que ele faça.

-Faça mesmo amor, eu amo um bom yaki.

-Hum, então você vai se apaixonar pelo meu. Eu arraso no yaki.

-Veremos! Eu o provoquei. -Tu vai por amendoim?

Ele me olhou um pouco confuso por conta da minha pergunta estranha e entre sorrisos me respondeu:

O Brutamonte do ApêWhere stories live. Discover now