AVISO: esse capítulo contém leitura explícita (o famoso hot). Se você não gosta desse tipo de conteúdo aguarde o próximo capítulo ou pule.
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S/n ~ no quarto
Eu não conseguia dormir depois do que aconteceu. Será que ela tá bem? Mas que porra!! Pra que falar daquele jeito imbecil comigo? Droga, eu to chorando de raiva, mania boba.
Me levanto e vou pra janela procurar me acalmar. Nada tira essa noite da minha cabeça.
Um vento frio batia no meu rosto enquanto eu permanecia pensativa, com as mãos em volta dos joelhos. Se eu continuar assim eu não vou dormir nada.
O Loki tá acordado, tem luz que sai pela janela dele. Talvez a companhia dele me faça esquecer hoje e eu consiga voltar a tempo de dormir.
Me levanto, pego um roupão pra cobrir a camisola justa até minhas coxas que eu usava - não iria sair sem e acabar matando um dos guardas que nunca devem ter visto pernas femininas - e vou sem nenhum calçado, pra não fazer barulho.
Me aproximo de dois dos guardas que me acompanham com os olhos quando passo por eles. Pareciam curiosos, mas não disseram nada, o que foi estranho.
Chegando na porta eu dou duas batidas e em instantes ela se abre. Loki estava já com suas vestimentas de dormir: uma camiseta de pano simples com V no peito entrelaçado com cordões e calças largas. De início sua reação parecia de quem estava prestes a despejar fúria sobre mim, mas percebeu minha seriedade e mudou seu semblante na hora.
— S/n! — pareceu surpreso dizendo em sussurro. — Não devia ter vindo aqui e muito menos a essa hora.
— Eu não consigo dormir. — percebo minha voz pouco rouca.
Ele olha ao redor, pegando minha mão e me puxando pra dentro.
O quarto estava iluminado apenas por velas. Em um dos cantos tinha uma mesa com uma coleção de facas e adagas. No outro o banheiro, um armário alto, e, pendurados em suportes, seus enormes elmos com seus chifres curvados e dourados.
Ele sentou na cama, me deixando ao seu lado e se virou totalmente pra mim.
— Deixa eu adivinhar. Sif?
— Eu não paro de pensar no que fiz. O que o povo vai pensar? Que sua futura rainha fere um dos seus, que arruma confusão em tabernas por palavras? Que fama vou ter Loki?
— Ninguém vai pensar isso. Sif já estava insuportável antes mesmo de você chegar e já tava na hora de mostrarem que ela não é o centro de tudo. Fez um favor pra todos. — ele sorriu de lado.
— Então ela não estava implicada só comigo?
— Oh não, com certeza é só com você. — colocou a mão no meu rosto. — Mas agora os que estavam lá sabem que você é forte, e não uma mortal inútil como os outros. Ouvi te elogiarem enquanto saíam.
— Me elogiaram? — sorri. — Isso já é boa coisa.
— Essa galera é difícil de conquistar, fez um bom trabalho.
— Ah é? Difícil? Porque você foi facinho. — me distraio do assunto. Parecia automático a forma que só sua presença me deixava bem outra vez.
— Que eu me lembre você que se derreteu depois que EU te beijei. — se exibiu.
— Mas eu beijei primeiro. — me levantei, colocando a mão na cintura, ironicamente irritada.
Me virei, andei até um dos elmos e coloquei. Ele por sua vez me encarou, sem entender mas que certamente já estava achando graça. Eu o imitei, colocando as mãos juntas para trás, andando de forma calma e lenta de um lado para o outro, e me viro rápido lançando um olhar de soberania.
— Eu, Loki, lhe ordeno que ajoelhe e digas para mim, quem é sua rainha?
— Eu não ajoelho, baby. — ele riu levantando a mão como se mostrasse o óbvio.
— Pois então me diga mesmo assim, quem é sua rainha? — abri os braços me mostrando como resposta e o laço do meu roupão se desfaz e ele se abre, deixando a mostra o que estava por baixo. Olho rapidamente para baixo e fecho com as mãos.
— Ops. — ele se levantou. — Me permite ver outra vez?
Envergonhada eu abri novamente, enquanto observava sua reação. Devagar ele abre a boca, como se estivesse entrando em um tipo de transe.
— Você está... Tentadora. — ele suspira fundo.
— Isso é bom?
— Até de mais. — ele chegou mais perto, colocou as mãos em meus ombros e tirou o roupão, deixando que caisse por si só em meus pés.
Logo sinto uma tensão e aproximamos nossas testas e narizes. Ele retira o elmo da minha cabeça, sem se afastar, e joga no chão.
— Não vamos precisar disso. — sussurrou.
Sem muita cerimônia logo me beijou, mais intensamente, mais romântico e carinhoso quanto da última vez. Senti seus doces lábios ao meu enquanto envolvia seus braços na minha cintura, colando nossos corpos sedentos um pelo outro. Logo, sua mão escorrega para a minha bunda e da um leve aperto. Levo minhas mãos em seu pescoço e a cada segundo ficávamos mais quentes. Interrompi o beijo, tirei sua camiseta e joguei pra longe e alisei seu abdômen trabalhado. Empurrei o deus para a cama e o segui enquanto o mesmo me olhava com desejo. Sentei em seu colo e ele levou suas mãos em minha bunda outra vez, mas desta, subiu, levantando minha camisola já pouco erguida e logo tirou.
— Bem melhor. — disse e analisou todos os detalhes do meu corpo com seus olhos de posse e desejo, enquanto mordia seus lábios como se estivesse faminto.
Foi para o meu pescoço e beijou, até que desceu com beijos rápidos me inclinando para trás conforme descia mais. Chegando no centro dos meus seios diminuiu e aproveitou, dando leves chupões. Subiu novamente e eu o beijei, mordendo seus lábios inferiores enquanto dava leves reboladas em seu membro por cima da calça, que já mostrava interesse.
Empurrei seu corpo, levemente, deitando-o e tiro o restante de sua vestimenta, acompanhando a vista com os olhos, deixando completamente nu. Caminhei pelo seu corpo com beijos e mordidas que, por descuido, deixaria marcas. Com os dedos, ele enrolou minha calcinha, rasgou e descartou jogando pra fora da cama.
Bruscamente ele troca nossas posições, ficando por cima, e levantou meus pulsos acima da minha cabeça e levou sua mão até minhas coxas, apertando a abrindo minhas pernas. Aproxima de minha orelha, e sussurra:
— Diga que é minha, somente minha.
— Completamente... Sua. — sinto ele se arrepiar.
Ele me olha no fundo dos meus olhos por poucos segundos, como se pedisse permissão para me penetrar e numa espera eu permito. Senti seu membro entrar, com cautela e cuidado. Aos poucos aumentava seus movimentos e meus gemidos foram se intensificando. Segurou forte em uma de minhas coxas, afundando seus dedos com força e acelerou. Eu conseguia ouvir a sua respiração forte, ambos transbordando prazer. Eu pedia por mais e seu membro penetrava com ainda mais potência. Levei minhas mãos a suas costas e as arranhei de prazer e ele responde com um murmúrio.
Sinto meu ventre ferver, estava prestes a chegar no meu ápice.
Pareciamos dois insaciáveis, e num gemido rouco ele mostrou a chegada de seu orgasmo e em seguida, ambos já tínhamos alcançado nossos limites.
Se deitou ao meu lado, fechando os olhos. Estávamos ofegantes e cansados. Olhou pra mim com olhos apaixonantes, sorriu e eu retribui.
— Veio pra que eu te ajudasse a dormir e ganho uma noite de sexo? Espero que tenha mais insônias daqui pra frente.
— Pervertido. — rimos. — Eu não tinha planos de transar com um deus hoje.
— Ninguém tinha, meu amor.
Me aproximei e deitei minha cabeça em seu peito e ele me abraçou. Eu podia ouvir seus batimentos ainda acelerado. Olhei pra ele e parecia ter pegado no sono.
Eu o amo tanto. — pensei.
Como se tivesse escutado, ele sorriu fraco. Me aconcheguei e começo a sentir o sono chegar, até que durmo ali mesmo.
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Entre Reinos · Imagine Loki Laufeyson
FanfictionSe imagine entre mundos, reinos como Midgard, Asgard e até Svartalfheim... Entre trovões, magias e trapaças. Nesse livro-imagine você será levada de seu planeta até Asgard, com uma proposta absurda de unir Asgard e Midgard. Mas nem tudo ocorre conf...
