Capítulo Dez - Penelope

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               SEBASTIAN E EU CHEGAMOS AO restaurante cerca de vinte minutos depois que saímos do castelo. O lugar ficava afastado da cidade, parcialmente isolado no campo. A construção rústica e acolhedora ficava aninhada entre duas colinas, localizada perto de um amplo lago que refletia à luz das estrelas. Pela janela do carro, pude ver as luzes brilhantes que iluminavam o restaurante.

"É lindo!", eu exclamei quando avistei a construção. "Eu adorei."

"Você ainda nem entrou", o príncipe comentou com um sorriso, enquanto guiava o carro até um amplo estacionamento que ficava ao lado do restaurante.

"Não importa", disse com um aceno da cabeça, já ansiosa para pular do carro e ir até lá. "Parece ser tão fofo e aconchegante!"

Eu ouvi quando o príncipe soltou uma risadinha baixa, mas não me importei de provavelmente estar parecendo uma criança que acabou de ganhar um doce. Aquele lugar parecia ser bem melhor do que qualquer coisa que eu poderia encontrar em Arthenia.

Desci do carro primeiro e fiquei esperando até que Sebastian se ajeitasse sozinho. Reparei que ele parecia fazer tudo o mais rápido possível, mas contive o impulso de dizê-lo para não ter pressa. Seu rosto corado era sinal o suficiente de que minha tentativa de ajudar só acabaria piorando as coisas.

"Então, onde está toda a sua equipe de segurança, Majestade?", brinquei, quando começamos a ir em direção ao restaurante por uma trilha pavimentada. Havia algumas mesas montadas de frente para a construção e perto do lago, mas percebi que todas elas estavam vazias.

"Provavelmente escondidos em algum lugar onde não podem ser vistos", Sebastian respondeu casualmente. "Pedi para que nos dessem um pouco de privacidade. Não é tão legal ser acompanhado por uma dúzia de par de olhos a cada movimento."

Quando chegamos ao restaurante, percebi que pelo menos meia dúzia de pessoas tinham se organizado para receber o príncipe, entre elas os proprietários do restaurante, um casal de meia-idade muito simpático e acolhedor. Eles pareciam muito felizes com a nossa presença e nos guiaram para dentro.

Assim que entrei no restaurante, fiquei ainda mais apaixonada pelo lugar. Tudo ali dentro seguia um estilo rústico que eu adorava. Altas paredes eram sustentadas por vigas de madeira, mesinhas redondas cobertas por jarros de flores coloridas e uma série de janelas abertas deixavam o ar fresco da noite entrar. Uma música baixa e calma preenchia o ambiente, enquanto um garçom nos guiava até uma mesa que ficava ao lado de uma das janelas.

"Você gostou?", Sebastian perguntou quando nos acomodamos. Eu estava tão ansiosa e admirada com o lugar que não conseguia parar de girar a cabeça, tentando captar os mínimos detalhes do lugar.

"Ah, eu amei!", disse com sinceridade. "Uma vez fui a um restaurante parecido em Lyria, mas aqui é bem melhor, além de mais calmo." Eu olhei para ele e abri um pequeno sorriso. "É impressão minha ou você fechou esse lugar só para nós dois?"

Um Príncipe para Penelope, livro 2 - Casa ArtheniaOnde histórias criam vida. Descubra agora