Capítulo Dezessete - Penelope

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"PENELOPE, O QUE VOCÊ ACHA de um grande arranjo de flores aqui", Layla perguntou enquanto eu discutia com Margot sobre alguns dos pratos que seriam servidos na festa

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"PENELOPE, O QUE VOCÊ ACHA de um grande arranjo de flores aqui", Layla perguntou enquanto eu discutia com Margot sobre alguns dos pratos que seriam servidos na festa. Me virei e vi Layla parada na base das escadarias do salão de baile, gesticulando para o espaço vazio a sua frente.

"Parece uma boa", comentei, me aproximando um pouco mais dela e inclinando a cabeça para o lado, tentando imaginar como as flores ficariam ali.

"Tem de ser rosas", opinou Margot, que já anotava a ideia no bloquinho que vivia carregando consigo nos últimos dias. "Em que cor você estava pensando?"

"Penelope pode decidir isso", Layla falou tranquilamente, me lançando uma piscadela. "Aliás, a festa é dela."

Eu suspirei ao ouvir aquilo, instintivamente olhando para trás para me certificar que não havia mais ninguém entrando no salão.

"Não fique dizendo isso", pedi outra vez. "O rei já não ficou muito satisfeito com essa coisa do baile, se descobrir que tudo foi por minha causa..."

"Bobagem", Margot disse revirando os olhos e passando por mim em direção às escadas. "Eloise nunca ficou tão animada para alguma coisa na vida como está para esse baile, o que acaba deixando o meu pai feliz também, mesmo que de contragosto."

"Mesmo assim..."

"Penelope!" Ouvi a voz da minha tia gritar naquele instante, me fazendo encolher. Levantei os olhos e me deparei com um sorrisinho de compaixão vindo de Layla. "Acabei de conversar com a cozinheira chefe e ela me disse que estão planejando preparar pelo menos mil doces diferentes para esse baile. Por Deus, quem teve a ideia de... Oh, Alteza, mil perdões, eu não vi a senhora aí."

Me virei a tempo de ver tia Matilde se curvando diante de Layla. Olhei para as escadarias e pensei em escapar, mas nunca seria rápida o bastante para ela, que uma hora ou outra acabaria me alcançando.

"Nós todas tivemos a ideia dos doces, Srta. Beverley", Margot interferiu com um grande sorriso, saindo de trás de Layla. "Sabe, eu tenho muitos primos mais novos e todos sabem como crianças gostam de doces. Não seria uma crueldade fazê-las comerem pratos que não seriam do agrado delas? Você deve saber... eu vivo pela felicidade das criancinhas pequenas."

Eu comprimi os lábios e fingi olhar pelas janelas do salão, tentando não soltar uma gargalhada diante da expressão envergonhada de tia Matilde.

"É cla-claro que sim, Alteza, é muita bondade sua", ela foi dizendo, tropeçando nas palavras. "Na verdade, eu já ia dizer a Penelope como essa foi uma ideia maravilhosa."

Ah, com certeza iria...

Desde que tia Matilde descobrira sobre o baile, não parava de querer interferir em tudo. Eu até tinha tentando incluí-la na parte da decoração, mas qualquer ideia que eu tinha a respeito daquilo, ela teimava em ser do contra.

Um Príncipe para Penelope, livro 2 - Casa ArtheniaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora