Cap. 14 Part. 2

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Respira Amanda, você só precisa respirar. 

Sexo nunca foi um tabu para mim... Mas também eu nunca cheguei a fazer aquela parte "suja do sexo", eu só fiz o básico e o suficiente para o meu ex gozar e eu fingir um orgasmo,

Saio dos meus pensamentos quando sinto a boca do Gui na minha intimidade.

• Meu Deus, isso é tão... Tão, minha nossa.

Tento pensar em uma palavra para descrever essa sensação é nada me vem à mente.

– Gui, tira a... - perco a fala quando o sinto colocar minha calcinha para o lado e  enfiar um dedo dentro da minha vagina e começa a se movimentar. – Por favor Guilherme! - peço e acabo gemendo em frustração quando o sinto parar os seus movimentos e se levantar, olho para o seu rosto e o vejo com um grande sorriso.

– Você tá tão molhada Deusa, pronta para ser fodida. - diz olhando os seus dedos e os colocando na boca.

• Misericórdia Senhor! - penso desviando o olhar e olhando para o lago. 

– Não precisa ter vergonha Deusa, eu também estou pronta para te foder! - Guilherme pressiona o seu corpo no meu e passa o nariz pelo meu pescoço. – Tão cheirosa minha Deusa!

Olho para o seu rosto e solto um suspiro, estamos tão perto um do outro que os nossos narizes se encostam, meu olhar vai em direção à sua boca e colo minha testa na sua.

O que eu posso fazer, além de aproveitar esse momento. As consequências, bom, depois eu lido com elas.

Levanto meus braços em direção ao seu rosto e mostro as minhas mãos presas. 

– Me solta Gui, por favor! - peço a ele e o vejo fechar a cara e negar com a cabeça. – Eu não vou fugir. - seguro o seu rosto e sustento a nossa troca de olhares.

– Não! Isso não vai acontecer. - diz sério. – Você já fugiu uma vez. 

• Aí, isso doeu. Sino uma pontada de arrependimento e respiro fundo.

– Agora é diferente Gui, eu prometo que não vou fugir. - faço carinho no seu rosto e ele fecha os olhos negando com a cabeça. 

– Não,você ainda está de castigo. - diz me fazendo ficar com raiva. 

• Castigo? Quem ele pensa que é? Meu pai ou meu dono?

– Vai se foder então. - falo e acabo arregalando os olhos.

Eu sempre soube que essa minha boca sem filtro ainda iria me botar em problema. 

– Não, muito obrigada! - diz com um sorriso debochado e me arrastando até o local que suas roupas estão. – Prefiro foder você. 

Guilherme me solta e se abaixa para esticar sua blusa. O momento perfeito para fugir, pelada e amarrada, a cena seria linda. 

Acho que mesmo que eu quisesse ou tentasse fugir, eu não conseguiria. 

Saio dos meus pensamentos quando sinto minha calcinha ser puxada, Gui me coloca deitada em cima da blusa e me olha de cima a baixo. 

– Preparada Deusa? - me pergunta antes de se ajoelhar e enfiar a cara no meio das minhas pernas. 

Guilherme não poupa esforços, ele lambe cada pedaço da minha intimidade dando atenção ao meu broto. E eu, eu não consigo fazer nada a não ser gemer e tampar meu rosto. Toda vez que meu orgasmo se aproxima, Guilherme para e me olha sorrindo.

Castigo, agora eu entendi. Ele não vai me deixar gozar, e isso é praticamente um pecado.

Quase, de novo e de novo, sinto uma lágrima escorrer pela minha bochecha e o olho com raiva. Acho que não existe nada pior do que ter seu orgasmo tão perto e ao mesmo tempo tão longe. 

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