Cruzo os braços e fico olhando para dentro do carro. Eu não sou obrigada a ver mais uma namorada dessa peste. Não sou mesma.
Ouço Guilherme dar uma risadinha e bato os pés no chão.
Que ódio!
Eu não sei como isso pode estar acontecendo, até "Ontem" eu fugia dele e agora eu tô aqui. Querendo matar ele e suas ex's namoradas.
Tudo piranha!
Sinto Guilherme me cutucar e viro o rosto pro outro lado da rua.
– Deusa, eu quero te apresentar a Dona Rosa, ela que fez aquele bolo que a gente comeu e você gostou. - fala e pelo seu tom de voz percebe se que ele está se divertindo com a cena.
Sinto meu rosto corar e me viro lentamente dando um sorriso sem graça para eles.
– É. Boa tarde senhora. - digo e dou um abraço na senhora.
– Boa tarde menina, olha só meu menino. Que linda ela é.
Guilherme me puxa para um abraço e eu escondo meu rosto no seu pescoço.
– Você é idiota. - sussurro no seu ouvido e ele ri deixando um beijo na minha testa.
– Você está indo para casa D. Rosa? - pergunto depois de me soltar do Gui.
– Sim, eu vim comprar algumas coisinhas que faltavam para o jantar. - diz levantando as mãos e mostrando algumas sacolas, que logo Guilherme faz questão de pegar e Guarda lás no banco de trás.
– Vamos, a gente te dar uma carona. - falo e ela concorda.
– Como vocês se conheceram menino? - pergunta pro Guilherme.
Olho pra ele com a sobrancelha arqueada.
Vai ser interessante isso.
– É, ela é filha da Camilla D. Rosa, lembra dela? - pergunta e a vejo concordar. – Então, ela sempre esteve na minha vida e foi praticamente impossível não me apaixonar, confesso que eu fiquei meio resistente no início. Mas de tanto ela insistir eu acabei cedendo,
Guilherme da de ombros e tenho certeza que minha expressão é de puro choque.
Que mentiroso!
– Essa é uma mulher decidida, parabéns minha filha por ter conquistado um homem desse. - murmuro um agradecimento e seguro a vontade de bater no Guilherme.
– Vocês estão quanto tempo juntos? - volta a pergunta depois de um momento em silêncio.
– Pode se dizer que há dois anos. - fala e reviro os olhos com isso.
– Idiota. - murmuro balançando a cabeça em negação.
Depois dessa pequena conversa, vamos o resto do caminho em silêncio.
– Obrigada pela carona crianças, mais tarde eu trago uma juntinho para vocês. - diz descendo do carro e pegando as sacolas.
Espero ela sumir de vista e deixo um tapa no braço do Guilherme.
– Dois anos? Eu corri atrás de você? - pergunto e saio andando.
– Deusa. - ouço ele me chamar e continuo andando.
Paro na porta e espero pelo Guilherme para poder abrir a porta.
Eu não estou com raiva, até achei engraçado. Mas ele não precisa saber disso.
– Você não vai pro céu. - falo quando ele chega perto de mim. – Mentido pra senhora descaradamente.
– Não é como se esse fosse meu único pecado, né? - Guilherme fala revirando os olhos e me dá um sorrisão.
Aí caralho, que sorriso filha da puta.
– E aquela massagem? Ainda está de pé? - pergunta mudando de assuntos e eu concordo pulando em cima dele.
– Mais antes eu quero um banhozinho e também uma soneca. - falo dando um selinho nele e corro para o quarto.
– Não corre! - ouço ele gritar e acabo rindo com isso.
É, pelo visto futuramente eu posso gostar dele.
Entro no banheiro e tranco a porta, tiro minhas roupa e tomo um banho rápido.
Ouço Guilherme bater na porta e começa gritar.
– Desesperado. - resmungo enquanto me seco e coloco uma blusa dele.
Ele é meu namorado. Nada mais que sua obrigação me dá algumas blusas.
– Amanda. ABRE AGORA. - grita me fazendo segurar a risada.
– Pronto! - falo abrindo a porta e empurrando ele para poder passar.
Subo em cima da cama e puxo o lençol para cima de mim.
– Porque você não me esperou? - pergunta parado no pé da cama, com um bico enorme na cara.
– Desculpa, eu só queria jogar uma água no corpo e descansar um pouquinho.
Termino de falar e acabo bocejando.
– Eu vou tomar um banho e já venho deitar com você. - fala indo para o banheiro e batendo à porta.
– Quarenta anos na cara e tá fazendo birra. - resmungo me deitando e tentando espera por ele.
Sinto meu corpo pesar e acabo dormindo.
BẠN ĐANG ĐỌC
Seja Minha
Lãng mạn- Sei lá, deve ser o jeito que ela te ignora. - Marcos fala chamando minha atenção. - Ela só me ignora, porque é tímida e não sabe como responder minhas investidas. - digo sério e com uma certeza, que até eu mesmo acreditei nessa bobeira. - Ou Ela n...