Capítulo 36

3.3K 243 92
                                    

– Não? - Guilherme tenta sair de cima de mim e eu seguro sua mão.

Tiro o cordão do meu pescoço e retiro os dois anéis que eu tinha comprado.

– Eu comprei eles, naquele dia no shopping. - . Mostro e o mesmo continua a me olhar sério. –  São da mesma cor que seus olhos, eu ia comprar só um, mas a vendedora me mostrou o par dele.

  Pego sua mão e coloco um dos anéis no seu dedo.

– Nós estamos namorando Guilherme e não é uma "tentativa", é uma certeza, eu quero isso, tanto quanto você.

– Porra... Eu não vou chorar. - Diz me fazendo rir. – Sempre soube que a gente iria namorar.

Guilherme coloca o outro anel no meu dedo, deixando um beijo.

– Sexo de reconciliação agora? - Pergunta me fazendo rir.

Sexo de reconciliação, a gente até vai ter mais antes eu quero brincar com ele um pouquinho.

– Hm, será que você merece? - pergunto empurrando ele em cima da cama e subo no colo dele o beijando.

Guilherme aperta minha bunda e eu rebolo em cima do seu colo.

Saio de cima dele e ele me olha sem entender.

– O que foi? Eu pensei que a gente ia. - fala me fazendo revirar os olhos.

– Não, a gente não vai. Eu preciso ir pra casa, eu combinei de ir encontrar a Alina no sítio. - Falo e ele fecha a cara.

– E eu? A gente mal se acertou e você já vai me largar aqui sozinho?  - pergunta de braços cruzados e um bico enorme. 

Muito drama  pra uma pessoa só. 

– Você vai comigo, não? - dou de ombros e ele concorda com a cabeça.

– Hm. Pensei que ia ter que ficar sem você.

– Não vai não meu bebezinho. - falo rindo, seguro o seu rosto e deixo um selinho naquela boca gostosa.

– Bebezinho? Eu sou macho Amanda. - resmunga me fazendo rir.

– Então senhor macho, está na hora de arrumar suas coisas, não?

Guilherme se levanta e pega uma mochila colocando algumas roupas e outras coisas que eu não presto atenção.

Enquanto isso, eu me visto rapidamente e o espero.

– Olha. - fala me entregando três fotos minhas me fazendo arregalar os olhos.

– Uau. - é a única coisa que eu consigo falar.

Cada uma foi em um momento diferente, uma eu estava na escola, outra em uma festa na casa dos pais dele e outra foi em um restaurante com os nossos pais.

Muito... Psicopata isso. 

Penso mais decido deixar quieto.

– A gente tem que tirar muitas fotos juntos. - fala e dou uma risadinha.

– Ok, a gente vai fazer isso. Já acabou?

– Já, a gente passa na sua casa? – Concordo com a cabeça. – A gente come lá então.

– Pode ser, eu tô doida por uma coxinha. 

– Coxinha é ruim, bolinha de queijo é melhor.

Quando ele falou isso na minha mente só veio aquela música.

Eu me apaixonei pela pessoa errada e ninguém sabe o quanto estou sofrendo... 

– Não vou entrar no mérito. Porque com certeza a tia Bibi deixou você cair no chão quando era bebe.

Guilherme revira os olhos e me da língua. 

– Vamos logo Dona coxinha. - diz saindo do quarto. 

– Idiota! - me levanto e vou atrás dele.

Vejo ele passar na cozinha e pegar alguns biscoitos e duas garrafinhas de água. 

– Me dá. - peço a sacola com as coisas e ele me dá.

Assim que a gente sai do apartamento dele, ele tranca a porta e seguro em sua mão indo até o elevador.

– Amanda. - Ouço Guilherme me chamar assim que a gente entra no elevador. 

– Sim.

– Você me desculpou mesmo? - pergunta me fazendo suspirar.

– Não tenho o que desculpar, nós dois fomos burros e fim. - falo e o abraço. –Esquece isso, vamos só... Ser feliz.

Descemos até a garagem e ele me leva até o carro dele, assim que a gente sai do prédio eu penso ter visto uma pessoa muito conhecida por mim na calçada. 

Será? Não, ela não seria capaz.

Ou seria? 

Decido deixar isso quieto, afinal eu me acertei com ele agora e não quero problemas por um bom tempo. 

– Meu pai falou que você foi conversar com ele. - falo e ele ri.

– Eu pensei que ele ia me matar. Você tinha que ver a cara dele. - fala pegando a minha mão e dando um beijo.

– O que você falou? - pergunto curiosa.

– Que eu te amava e que ia ficar com você queira ele ou não. - fala me fazendo arregalar os olhos.

– Meu Deus! Você é doido. - falo chocada. – E você não apanhou? 

– Quase, você tinha que ver. Eu nem fiquei com medo, só me tremi todinho.

Acabo gargalhando e  a gente foi todo o caminho até a minha casa conversando, assim que a gente desce eu vejo um carro muito bem conhecido por mim.

Vai dar merda. Muita merda.

– Quem tá aí Deusa? - pergunta e eu dou de ombros nervosa.

– Então. - falo e sinto minhas mãos soarem.

– Oi Amanda! - aquela voz fala assim que a gente entra dentro de casa. 

Fudeo! 

• VAI TER GUILHERME E AMANDA SIM!

• Eles vão ser um casal? Vão!

• Porque? Porque vocês querem e eu quero! 

• Beijocas no ❤️

Seja MinhaNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ