capitulo 3🍃

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Boston/17 de março/ 13:56 pm.

Noah urrea larga a sua bandeira com comida de qualquer jeito sobre a Mesa do refeitório, assim que recebe uma mensagem com urgente sobre um dos seu pacientes.
Nos corredores, ele empurrou cerca de meia dúzia de pessoas, pedindo desculpas com apenas um grito enquanto ainda corria, sem nem mesmo parar lara respirar.

Ao chegar no quarto, porém, ele não teve tempo de recuperar o fôlego antes de lhe passarem o estado da paciente, que estava crítica.

--- parada cardíaca... --- a enfermeira anunciou, correndo atrás de um carrinho de ressuscitacao, assim como noah iniciou a reanimação, preocupado.

Já estava meses com aquela paciente e não pretendia perde-lá naquela altura do campeonato, principalmente quando ele havia se afeiçoado a mulher, que gostava de tagarelar sobre sua vida.

--- Carregue em trezentos... --- ele ordenou, pegando o desfibrilador.

--- Carregando me trezentos.

--- afasta! --- O choque no corpo da paciente, não chegava a fazer muito efeito, o que o deixou estressado.
--- de novo... --- ele repetiu o mesmo processo, largando o aparelho e massageando o peito da mulher, pedindo silenciosamente para que ela saísse dessa. --- anda logo...

--- Carregue em trezentos. --- A enfermeira anunciou, lhe entregando novamente o desfibrilador.

--- vamos, kate... você tem que sair dessa... --- ele fez mais uma vez, e o resultado, fôra o mesmo. Por fim quando já avia realizado todo o procedimente, ele expirou e respirou, olhando para o relógio no pulso, nervoso. --- hora da morte, 14:15.

Com isso,ele saiu, passando pelas pessoas sem nem mesmo responde-las, antes de se trancar em umas das salas que usavam para descansar, e socando a porta no intuito de aliviar o seu estresse, e sua decepção.

--- Que droga! --- murmurou, se aguachando e colocando a cabeça entre as mãos, não acreditando que tanto esforço em manter aquela mulher...Aquela mãe de três crianças perfeitas e saudáveis, que tinha pela frente tanta conquistas, viva, e que agora iria para um necrotério.

--- Você precisa beber... --- ele levantou a cabeça devagar, notando finalmente que não estava sozinho no quarto. Seu amigo, Kristian wang, não parecia nem um pouco surpreso em vê-lo daquela forma.

--- Por que tudo pra você se resume em tequila? --- noah perguntou, pouco interessado.

--- Por que será, né? --- Kristian revirou os olhos, se sentando na cama em que estava cochilando há minutos atrás. --- Ela é a única capaz de te fazer esquecer alguma coisa.

--- Se você diz... --- noah se levantou, passando a mão pelos cabelos o bagunçando, e ensaindo um sorriso.
--- Como estou? Pareço alguém e que acabou de perder um paciente?.

--- Está mais para o médico que cuidou do presidente e agora está indo contar para o mundo que matou um homem importante. --- Kristian esboçou, um sorriso brincalhão, sendo sincero.

--- Sabia que eu odeio você? -- noah revirou os olhos, abrindo a porta.

--- Entra na fila, Amado. Sou bastante aclamado, principalmente por pessoas das quais fiz alguma coisa. --- Ele deu de ombro, também se levanta do. --- Mas é aí? que horas acaba o seu plantão?

--- As sete.

--- Perfeito! Conheço um lugar ótimo para afogar suas lágrimas Urrea... Ele passou os braços por cima do ombro do amigo, o puxando para fora. --- Você irá amar.

Amar...

Noah olhou para Kristian como estivesse pronto para matá-lo, assim como se viu dentro de uma balada exageradamente movimentada e que com certeza bastante frequentada por seu amigo.

--- Não tô amando... --- ele retrucou, desviando de um casal que se pegava na entrada do local, e ignorando um pobre coitado que vomitava até os intestinos.

--- Relaxa, Urrea. Só se divirta.

A sua mentira em abril  (Noavani)Where stories live. Discover now