capitulo 11🍃

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Boston/19 de marco/20:49.

Como prometido, Noah Urrea passou cerca de meia hora antes para avisar o estado de Erick, que já estava normalizado.
Ao que parecia, o garoto já se encontrava novinho em folha, mais passaria uma noite em observação, por precaução. 

Isso deixou shivani e sabina mais aliviadas com a notícia, assim como também entediadas e por parte da shivani, apavorada.

Até então, o estado de Erick seria com distração, para faze-la esquecer por um tempo o medo apavorante de hospitais. Mais agora, sabendo que o mesmo já estava bem seguro, tentar aquele seu medo que atrucidava por mais tempo, era no mínimo um loucura.

- O Erick já está bem, você deveria ir para casa,está tremendo de frio. - Sabina murmurou, vendo-a nem concordar ou discordar. - É além do mais, você detesta hospitais.

Nisso, shivani assentira.

- Eu acho que vou mesmo.- Ela se levantou,abaixou   um pouco o seu short que havia subido e bucejou, antes de se espreguiçar. - Quer alguma coisa? Eu posso voltar aqui se quiser...

- Não precisa. - Sabina sorriu. - Não deixarei que volte nesse lugar de novo. Acho que uma vez já bastou.

Shivani voltou a assenti, antes de se despedir de sabina e pegar as chaves do carro emprestado,  começando ir até o estacionamento do hospital.

Ela realmente anos fazia ideia do porque detestava hospitais, desde de muito pequena. Era case um turma, que a deixasse sem palavras. -  o  que dá estranho, já que ela não parava de falar.

Talvez alguma coisa tenha acontecido ela simplesmente não se lembrasse , por que realmente não fazia sentido de todo aquele medo sem sentido. Dera graças a deus por ter continuado firme e forte sem mostrar sua fraqueza, por tanto tempo.

E era assim que ela era.
Detestava mostrar suas fraquezas para quem quer que fosse, e se mostrar frágil na frente das pessoas.

Por que afinal,qual seria o sentido de se abrir para depois a usarem.

Era tão bom, se fazer de forte ou pelo menos, era o que pensa.

Era assim o que aguentava todos os dias, o peso e a responsabilidade que havia caído em seus ombros desde que fez quinze anos. Quando sua família caiu em ruínas e tudo passou a desandar.

Ela teve que trancar sua faculdade de publicidade, não por falta de verbas, e sim por súplica de sua mãe que não aceitou que ela queria investir seu futuro em algo que não a daria uma vida verdadeiramente promissora, mais sim investir de corpo e alma em ser uma vagabunda intereceira no  dinheiro de alguém.

Sem coragem para olhar para trás, e com certeza de ser alguém com más intenções em um lugar que apesar de cheios de carros, estavam também tão vazio de pessoas, ela agarrou a chave do carro com força, repassando em sua cabeça alguns golpes que aprendeu quando pequena.

As vantagens de ter sido iam criança curiosa em relação à qualquer tipo de esportes, e ter experimentado quase um pouquinho de todas, a deu uma segurança para enfrentar que, se fosse com outra pessoa, acabaria muito mal.

A sensação de estar sendo seguida, não fôra em bora, principalmente quando ela passou a escutar os passos cada vez mais próximos de si, e foi aí que ela decidiu agir.

Ela parou o passo. Simplesmente parou, permitindo que quem quer que fosse, chegaria cada vez mais próximo, até que...

CLICK

Ela realmente achou que poderia ter escutado um barulho semelhante a u
m estalar, ou te mesmo deslocar.
E aquilo... fôra péssimo!

                               (...)

Noah Urrea nunca pensou que poderia ser nocauteado como havia sido, ou que a pessoa que fez aquilo, tivesse tanta força no punho, e precisão na hora de acerta-lo.

Ele cambaleou  alguns passos para trás,antes de segurar seu nariz,que não tardou a sangrar.
Nem mesmo sabia por que havia apanhado, se ele só mente veio puxar assunto com ela, por insistência de Kristian.

- Ai meu Deus! - ela colocou a mão na boca, se sentindo culpada, antes de socorre-lo com aquele nariz. Mais ela não deu nem dois passos ante s de voltar a parar,enxergar o sangue escorrer pelo nariz, e começar a sentir náusea.

Outra coisa que detestava. Sangue.

- O. Que. Foi. Isso? - noah perguntou pausadamente, procurando pelos bolsos alguma coisa para estacar o sangue.

O seu nariz doia. A sua mandíbula doia. O seu rosto inteiro, sendo sincero, doia. 

Ela havia sido carteira, e se não fosse por seus reflexos em tentar desviar,mesmo que fosse só um pouco, o seu nariz aquela altura do campeonato, estaria quebrado.

- M. Me perdoa. - shivani rapidamente tirou a sua blusa,ficando apenas com uma regata que nem mesmo se lembrava de ter vestido,e estendeu e direção ele, que usou para limpar o sangue.

- Você é maluca. - Ele franziu a testa antes de soltar um resmungo de dor vendo-a  pelo canto do olho virar o rosto para o outro lado, com uma expressão de nojo.

- Limpa logo isso... - ela pediu, ainda sem olha-lo.

Ele supriu a vontade de ironizar que era impossível limpar todo aquele sangue, até porque, sangramento não estava parado.

O soco que em havia levado, foi bem pior do que a humilhação de acordar pelado numa praça publicar e quase ser preso por um guarda de vírgia.


Último de hoje galera. ☺

        Kiss😘

A sua mentira em abril  (Noavani)Where stories live. Discover now