capitulo 25🍃

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"Vem e faz...
Falar todo mundo fala."

- desconhecido.

Boston/26 de março/ 22:14 pm.

- vai pra casa?

Noah se virou, agarrando no ar suas chaves do carro,que serviam como uma brincadeira para um mal hábito seu,de jogar as coisas para o alto.

Ele abriu um sorriso, ao ve-lá passar a caminhar ao seu lado,pelo estacionamento  do hospital .

- vou. - anunciou, sossegado. - por quê?

- estava pensando em ir beber. - heyoon contou, mexendo em suas mãos nervosa,se lembrando de mais cedo. - Já faz um tempo que não sairmos do nos dois.

Quando contou a Sina Deinert, sua amiga desde que entraram na faculdade, que estava apaixonada por  seu melhor amigo e não sabia o que fazer,a amiga deu um belo coselho.
Deveria investir.
Não custava nada saber das intenções de noah em relação à um relacionamento sério, e ela realmente achava que se contasse logo de uma vez, sobre tudo o que sentia sobre ele,talvez pudesse conseguir alguma coisa.
Alguma coisa além de apenas aquela amizade.

Mais não era uma coisa fácil de se dizer abertamente,principalmente para ela,que passará tantos anos ao lado dele que nem mesmo se lembrava.
Era um risco no qual ela teria que ocorrer.

Mesmo que sua amizade com ele não continuasse a mesma, ela queria tentar.
Queria ao menos uma chance.

- tudo bem. - ele concordou, bocejando.

- Estar cansado? Porque se estiver, podemos deixar para outro dia, sabe...

Ele balançou a cabeça negando, ao chegar em seu carro.

- Não estou com tanto sono assim, e além do mais,você está preste a me dizer alguma coisa importante, estou certo?. - ele a viu assentir, meio a contra-gosto.

- Você realmente me conhece como ninguém...

Heyoon mostrou um sorriso vacilante,antes de dar a volta e entrar do outro lado,em seguida, o vendo dar partida.

Aquele seria o seu dia.
O dia em que contaria ao  noah sobre seus sentimentos.

                                          (...)

Ele particularmente não imaginou vê-la naquele bar, bebendo como se o amanhã não fosse existir, e tão alheia que sequer se incomodar com as investidas do velho a traz do balcão, um completa sem vergonha.

Mas ele já deveria estar acostumado.

Desde que conheceu,a palavra "casualidade" parecia causar muito mais impacto na sua vida.
E, para ser sincero, era até melhor assim.

Já estava tão convencido de que gostava dela, que ve-lá sempre em seu caminho, era na realidade um brinde.

- o que foi? - heyoon o chamou, ao perceber, o seu olhar perdido para o outro lado do bar, mas especificadamente, numa garota do outro lado do bar.

- pode me dar um minuto? - mas ele já estava se afastando, indo em direção a maluca que bebia desacompanhada,e sem nem um pingo de maldade na sua cabeça.

A sua mentira em abril  (Noavani)Where stories live. Discover now